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A Ética Protestante e o Espírito Capitalista

Por:   •  9/4/2021  •  Resenha  •  441 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA  

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH  

CURSO: Jornalismo

DISCIPLINA:  História Social da Mídia

DOCENTE: José Carlos Silveira Duarte

                          DISCENTE: Letícia Meira Santos Barros

As ideias de Martinho Lutero e as implicações ao surgimento do capitalismo

Vitória da Conquista, 2021

Martinho Lutero foi um monge agostiniano e professor de teologia no Império Germânico no século XVI, que se tornou uma das principais figuras da Reforma Protestante ao criticar os abusos de poder da Igreja Católica. A vida religiosa de Lutero surgiu por acaso - durante uma tempestade ele quase foi atingido por um raio e com isso acabou fazendo uma promessa que constava sua ingressão no Mosteiro de Santo Agostinho. Já inserido no catolicismo, Lutero passou a ver de forma crítica diversas questões da Igreja como: a riqueza excessiva, a venda de indulgências e a falta de preparo do clero.

Caracterizado como último homem da Idade Média e o primeiro da Idade Moderna, Lutero traduziu a Bíblia do latim para o alemão o que propiciou o direito a todo povo letrado à “palavra de Deus”.  Com a ajuda da prensa gráfica, suas 95 Teses criticando o Catolicismo Romano, foram amplamente difundidas provocando reprovação por parte de seus superiores. Sem intenção de fundar um nova Igreja, ele não queria ir de encontro ao clero. No entanto, suas ideias tomaram enorme proporção pelo poder de circulação das Teses e dos panfletos que agora contavam com uma linguagem popular, se espalhando por toda Europa incentivando reações contra a Igreja.

Inicialmente essa revolta se deu por questões religiosas, mas depois foi adquirindo outras dimensões. A Reforma Protestante emerge numa circunstância de grandes transformações na sociedade que vivia o declínio do feudalismo e ascensão da burguesia. Nesse sentido, muitas classes apoiaram a Reforma Luterana por reconhecerem nela potencial para o enfraquecimento da Igreja, garantindo-lhes maior autonomia política, econômica e social, representando dentre outras o fim das obrigações com o clero, uma nova ética que enaltecia o trabalho e a motivação à acumulação de riquezas como poupança em lugar de consumo suntuoso.

Nessa perspectiva, com o surgimento a partir do século XVI do capitalismo e ao mesmo tempo do protestantismo nós temos uma configuração de um novo sistema. Todos esses aspectos promoveram o desenvolvimento de uma nova sociedade, antes subjugada ao catolicismo, e após a Reforma se viu com mais liberdade tanto religiosa, quanto econômica. Essa revolta com a Igreja se espalhou por todo o mundo criando uma nova crença, com um novo formato de culto e mudanças litúrgicas.

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