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Sociedada Capitalista Suas Contradições E Desafios Posto Pela Desigualdade Social E De Direito

Trabalho Universitário: Sociedada Capitalista Suas Contradições E Desafios Posto Pela Desigualdade Social E De Direito. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/10/2012  •  2.126 Palavras (9 Páginas)  •  1.758 Visualizações

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1 – SUMARIO

2 – INTRODUÇAO........................................................................................................2 – 4

3 – DESENVOLVIMENTO.............................................................................................3 - 5

3 – 1 A saúde no contexto da desigualdade social e da pobreza...............................3 - 5 3 – 2 Uma resposta possível: repensando a formação dos profissionais de saúde a luz dos Principio do SUS ....................................................................................................3 - 8

4 – CONCLUSAO........................................................................................................4 - 10

5 – BIBLIOGRAFIA......................................................................................................5 - 11

2 - INTRODUÇAO

Tal realidade, marcada pelas crescentes desigualdades sociais e matizada pela pobreza, configura-se em obstáculo ao desenvolvimento humano. Este, embora não seja um tema recente, tem sido amplamente discutido por meio dos Relatórios de Desenvolvimento Humano, os quais têm abordado todos os anos, questões polêmicas como crise mundial da água, democracia, direitos humanos, globalização, racismo, violência, liberdade cultural e erradicação da pobreza dentre outros.

Todos estes fatores acabam por perpetuar tal ciclo e a condição de exclusão social de muitas pessoas. As investigações em saúde demonstram que os piores índices de saúde encontram-se entre os grupos populacionais mais vulneráveis localizados na base da pirâmide social.

3 - DESENVOLVIMENTO

"A desconsideração total pela formação integral do ser humano e sua redução a puro treino fortalecem a maneira autoritária de falar de cima para baixo." Paulo Freire.

A educação ocupa posição de destaque nos processos de desenvolvimento e construção da sociedade. De fato, sua função se compõe em duas vertentes principais: instruir profissionais, tornando-os qualificados e capazes de atender às demandas e às necessidades da sociedade, e, principalmente, formar cidadãos comprometidos com a relevância, a efetividade, e a qualidade do seu trabalho e capazes de refletir sobre sua própria inscrição no mundo

No tocante a educação laboral em saúde, alguns questionamentos podem ser feitos: Qual o perfil dos trabalhadores em saúde formada pelas instituições educacionais, a educação destes profissionais está embasada em qual conceito de saúde, em qual paradigma sanitário, estarão eles preparados para trabalhar no sistema público de saúde, ou seja, aptos para desempenhar suas funções no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), ou na iniciativa privada.

Terão se tornado hábil, nos anos de formação, para lidar com a realidade de pobreza e de desigualdade, às quais está submetida à maior parte da população brasileira, será capazes de articular, complexa e adequadamente, a teoria e a prática, estarão instrumentalizados para exercer sua atividade profissional de modo autônomo e justo, trabalhando, também, em prol do fortalecimento da autonomia da população atendida, de maneira a formar lídimos sujeitos, estas e outras interrogações tem sido objeto de discussão, nas últimas décadas, por parte dos diferentes atores envolvidos na educação em saúde, tais como, categorias profissionais, instituições de formação, pesquisa e de serviço, além dos Ministérios da Educação e da Saúde, principalmente após a institucionalização do SUS.

O SUS foi concebido em um contexto desfavorável de crises ficais e reformas econômicas, de expansão e consolidação do setor privado, em um contexto social historicamente desigual. Assim, apesar da instituição legal de um sistema único, público, universal e gratuito, o contexto estrutural desfavorável marcado pelas desigualdades sociais, além das restrições orçamentárias para a expansão do novo sistema de saúde, resultou na migração de grupos sociais, especialmente as categorias profissionais mais organizadas e os setores mais bem remunerados da sociedade, para o sistema privado. Tal situação é consequência aliado a outros aspectos da difícil síntese entre universalidade e equidade, problema que tem perpassado todo processo de construção e implantação do SUS.

Considerando que, do total de serviços de saúde oferecidos, a maioria corresponde a serviços públicos, operacionalizados nos moldes do SUS, constata-se que a educação nesta área focada nos parâmetros contidos no relatório de Flexner não condiz com os princípios e as diretrizes do sistema, construído a partir do conceito amplo de saúde e do Paradigma de Produção Social da Saúde o que leva a uma profunda distorção da educação, formatando profissionais alheios ao sistema de saúde vigente.

Acrescente-se a isto a desarticulação, no Brasil, entre as políticas de educação e de saúde na verdade, há ainda tímidas interseções entre estes campos, ocasionando espaços de produção de conhecimento baseados exclusivamente em referenciais teóricos e não em experiências práticas necessárias para o desenvolvimento humano e profissional, levando a uma dificuldade de transposição, pelo trabalhador, dos conhecimentos adquiridos na sua vida acadêmica para as ações cotidianas, acarretando uma dicotomia entre teoria e prática, entre o ideal e a realidade, na qual se pretende intervir.

Frente à necessidade de iniciativas mais eficazes para a promoção do desenvolvimento humano, foi acordado, entre 191 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro de 2000, um conjunto de princípios relacionados ao desenvolvimento econômico, aos direitos humanos e à sustentabilidade ambiental, resumidos em oito objetivos para o ano de 2015, sendo o primeiro deles "erradicar a extrema pobreza e a fome", dando origem à Declaração do Milênio.

3 – 1 A saúde no contexto da desigualdade social e da pobreza

O estado de saúde dos indivíduos resulta das trajetórias de desenvolvimento pessoal ao longo do tempo, conformadas pela biografia de cada um referida ao contexto social, econômico, político e tecnológico das sociedades nas quais tais trajetórias se desenvolveram. Assim, os mesmos processos que determinaram a estrutura da sociedade são os que geram as desigualdades sociais e produzem os perfis epidemiológicos de saúde e doença, tendo em vista que a saúde pode ser considerada como um fenômeno produzido socialmente

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