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Métodos Científicos- Algumas Diferenças

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Por:   •  2/6/2013  •  859 Palavras (4 Páginas)  •  446 Visualizações

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- Objetivos desta atividade:

1. Proporcionar uma leitura complementar ao tema trabalhado, compreendendo o papel do método na

produção do conhecimento científico;

2. Facilitar o desenvolvimento da reflexão crítica.

- Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas):

1. Conseguir diferenciar o que é que separa ciência e senso comum.

2. Articular suas opiniões pessoais com a argumentação do autor.

3. Escrever um texto acadêmico seguindo a norma culta da língua portuguesa.

TEXTO PARA A ATIVIDADE AVALIATIVA 1

Métodos Científicos - Algumas Diferenças

Francisco Saiz*

"Fatos são os dados do mundo.

Teorias são estruturas de ideias que explicam e interpretam os fatos."

(Stephen Jay Gould)

Método científico é uma forma de investigação da natureza. Para isso, não leva em consideração

superstições ou sentimentos religiosos, mas a lógica e a observação sistemática dos fenômenos estudados.

Os cientistas criam, então, um conjunto de teorias baseadas nesses estudos e observações, e essas teorias

são sujeitadas a uma seleção natural, até que se chegue a uma explicação satisfatória para os fatos observados.

Essa teoria deve ser consistente com os fatos. Deve poder prever que, em condições e situações idênticas, os

resultados esperados devem se repetir. Qualquer pessoa, tendo acesso aos experimentos, deve poder obter os

mesmos resultados independentemente.

Teorias baseadas em misticismo, que subsistem através de dogmas de fé, crivadas de superstições, não

podem fornecer resultados nem aplicações. É o caso de toda Teoria Criacionista, onde um ser sobrenatural

criou o Universo e a vida. Em contrapartida, temos duas teorias científicas: O Big Bang, a teoria mais aceita no

meio científico para explicar o surgimento do Universo; e a Teoria da Evolução, que nos convida a entender

como, através de passos simples e bem compreendidos, a vida surgiu na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos e

vem evoluindo através da seleção natural cumulativa.

Vejamos um exemplo - o surgimento da vida na Terra:

A primeira teoria, a Criacionista, nos conta que um deus – uma entidade metafísica jamais demonstrada

ou comprovada criou todos os seres que habitam a Terra. Algumas mitologias, como a judaico-cristã, admite

que os animais foram criados todos de uma só vez, que o homem foi criado à semelhança de seu deus, e que a

mulher surgiu num segundo momento, vinda da costela do primeiro homem. Acontece que isso não écompatível com as observações.

Pesquisas arqueológicas mostram que haviam muito mais espécies extintas do que todas as que existem

hoje. Espécies que existem hoje não existiam há milhões de anos. Os registros fósseis demonstram que a

Teoria Criacionista não corresponde aos fatos. Falha no primeiro objetivo de uma teoria, que é o de ser

compatível com os fatos e as observações.

E será que a Teoria Criacionista satisfaz o segundo quesito para ser considerada uma teoria? Será que já

nos trouxe algum dividendo? Algum resultado? Algum grande invento foi proporcionado por essa teoria? A

resposta é clara: não!

Agora, e quanto a Teoria da Evolução? É consistente com os fatos? Sim, a Teoria da Evolução explica

porque observamos tantos fósseis, porque existe uma grande diversidade de espécies. Explica como a

complexidade surge através de pequenos passos prováveis selecionados e acumulados naturalmente, sem

intervenção de nenhuma divindade ou força misteriosa. Recorre-se apenas aos fatos e leis da física e química,

já bem conhecidas.

E o que nos trouxe essa Teoria da Evolução? Algum novo invento? Alguma aplicação? Alguma

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