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Relação entre Indivíduo e Sociedade

Por:   •  10/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo: 2

Atividade:  Individual

Título:  Relação entre Indivíduo e Sociedade

Aluno:  José Carlos Rodrigues do Nascimento

Disciplina:Psicologia Organizacional

Turma:  GRPOEAD_T0005_0408

Relações entre o indivíduo e o social

Somos o produto do meio em que vivemos.  E, ainda assim é a personalidade unica de cada indivíduo que forma esse meio.  O processo de formação da psique humana é dinamico e continuo, desde o seu nascimento até a sua morte.  Somos influenciados pelo meio familiar e social que nos cerca, do qual fazemos parte e com o qual interagimos com nossa personalidade e identidade; ao mesmo tempo em que essa personalidade e identidade é moldada e alterada por esse meio social dinamico.

Como se estivéssemos em um caldeirão em constante mutação e movimento.  Como se fossemos um reflexo do universo pulsante que nos cerca, em sua eterna recriação.

Nossa Psique e nosso comportamento estarão sempre sendo influenciadas pelo meio social em que estamos inseridos.  Nossos determinantes internos – as pulsões, instintos, caracteristicas herdadas estarão sendo influenciadas e ao mesmo tempo influenciando as determinantes externas – sociais, culturais, históricos ideológicos.

A sobrevivencia ao meio social nos leva a essas mudanças.  Temos que nos moldar ao meio social para sobrevivermos.

Complexidade do viver coletivo        

Do texto “Determinismo e Liberdade: uma conciliação possível”:

“Vem-me à mente um texto do sociólogo Peter Berger que expressa, de uma forma metafórica mas elucidativa, esta questão...”

“Localizamo-nos na sociedade e assim reconhecemos nossa própria posição, determinada por fios sutis. Por um momento, vemo-nos realmente como fantoches. De repente, porém, percebemos uma diferença decisiva entre o teatro de bonecos e nosso próprio drama. Ao contrário dos bonecos, temos a possibilidade de

interromper nossos movimentos, olhando para o alto e divisando o mecanismo que nos moveu. Este ato constitui o primeiro passo para a liberdade (BERGER, 2004).”

Não podemos nos esquecer, que o indivíduo começa a se relacionar com o social desde que sai da casca do ovo.  Seu primeiro relacionamento se dá através de sua familia.  Será através desse relacionamento que será assentada a sua base psicossocial, com a qual conviverá e que será parte do seu “Eu”, por toda a sua vida.

Através do seu contínuo interrelacionamento (determinantes externos) com a sociedade, através da escola, do trabalho, dos vizinhos, da constituição de uma nova familia  (ou não) é que se dará o continuo moldar de sua personalidade através da sua vida.

Sua personalidade e identidade serão forjadas através dos choques decorrentes desse seu conviver, desse seu relacionamento com o mundo externo, ou seja, com a sociedade em si, com todas as suas formas de expressão: politico, cultural, histórico, religioso.

Exemplos do cotidiano

Imaginemos, nos transferindo para um outro pais, ou ambiente diferente do nosso, no sentido cultural, politico e religioso; tentemos imaginar como reagiriamos neste novo ambiente, com seus costumes, sua maneira de viver e de compreender o “mundo externo”.  Teríamos que recomeçar a aprender a viver neste novo mundo, pois teriamos que dar ‘um tempo”, para o nosso “Eu”, de se adaptar às novas regras socias a que estaríamos expostos, e que teríamos que aceitar para poder convíver com este novo grupo social.  E também veríamos que suas individualidades são muito parecidas com as nossas.

O que há de diferente é o meio social em que essas pessoas estão inseridas, nos quais cresceram e se moldaram socialmente.

Conclusão

O coletivo é maior que o individuo, e este terá que se moldar a esta socidade, a este ambiente com o qual escolheu (ou não) para viver, terá que superar conflitos de interesses em todas camadas deste coletivo, se moldar, e se acomodar e encontrar seu espaço dentro deste coletivo.  Neste jogo de gato e rato, o individuo estará alterando (com seus determinantes internos)este coletivo nas fronteiras com as quais estiver se relacionando.

Referências bibliográficas

Textos:

MATTOS, Ricardo Mendes; CASTANHO, Marisa Irene Siqueira; FERREIRA, Ricardo Franklin. Contribuição de Vygotsky ao conceito de identidade: uma leitura da autobiografia de Esmeralda. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Ano3, n° 1, pp.119-138. Rio de Janeiro: NAPE/DEPEXT/SR-3/UERJ, 2004.

WAUTIER, Anne Marie. A decomposição do modelo clássico de análise da sociedade. Disponível em: . Acesso em: 16 nov. 2005.

ARRUDA, Maria Arminda. Sociólogos mapeiam as utopias possíveis. Jornal da Unicamp, 08 set. 2003.

ARAUJO, Fernando Cesar de. Da cultura ao inconsciente cultural: psicologia e diversidade étnica no Brasil contemporâneo. Disponível em: . Acesso em: 16 nov. 2005.

SANTOS, Carlos Alberto Gomes dos. Determinismo e liberdade: uma conciliação possível. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2005.

SIQUEIRA, Holgonsi Soares Gonçalves. Interdisciplinaridade, sinônimo de complexidade. Disponível em: . Acesso em: 24 nov. 2005.

NASCIUTTI, Jacyara C. Rochael. Reflexões sobre o espaço da Psicossociologia. In: Documenta Eicos,

1996, nº 7. REFLEXÕES SOBRE O ESPAÇO DA PSICOSSOCIOLOGIA

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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