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Por:   •  7/11/2013  •  1.528 Palavras (7 Páginas)  •  414 Visualizações

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Há muitos e muitos anos existiu uma viú¬va que tinha um filho chamado João.

João e a mãe eram muito pobres e, para se manterem, contavam apenas com uma vaca, cujo leite vendiam na cidade.

Um dia, porém, a vaca parou subitamen¬te de dar leite, e a pobre mulher, tendo per¬dido assim a fonte de seu sustento, ficou preocupada e sem saber o que fazer.

João, de sua parte, começou a procurar um emprego, com o qual pudesse ajudar a mãe. Mas os dias foram passando sem que ele arranjasse coisa alguma para fazer. As¬sim, a única solução que encontraram foi vender a vaca, pois o dinheiro daria pelo me¬nos para viverem por algum tempo.

João logo se ofereceu para ir vender o animal na cidade, mas a mãe, achando que ele não saberia negociar, a princípio não con¬sentiu. Entretanto, porque ela própria pode¬ria sair de casa naquele dia, não teve outro remédio senão concordar com a idéia. Amar¬rou então uma corda no pescoço da vaca, para que João não a perdesse e, depois de dar muitos conselhos ao filho, deixou-o partir.

E lá se foi João, com destino à cidade.

Quando estava no meio do caminho, en¬controu um vendedor ambulante que o cum¬primentou muito simpático e perguntou-lhe aonde estava indo com a vaca.

Assim que João contou que estava indo vendê-la na cidade, o homem tirou do bolso um punhado de feijões, muito bonitos e de co¬res e formatos variados, e mostrou-os ao me¬nino, dizendo que eles eram encantados.

João ficou deslumbrado com a beleza dos grãos e, ao ouvir as palavras do vendedor, seus olhos brilharam de alegria. Morrendo de vontade de possuir os feijões encantados, perguntou ao homem se ele não gostaria de trocá-los pela vaca.

O vendedor concordou prontamente com a troca. E, horas depois, João chegava em casa muito satisfeito, achando que havia feito um excelente negócio.

A mãe o recebeu muito contente, mas, quando o menino lhe mostrou o que havia conseguido em troca do animal, ficou furiosa e disse:

— Como, meu filho?! Você teve coragem

de trocar a única coisa que possuíamos por

uma porcaria duns grãos de feijão?

E, quanto mais pensava na situação difí¬cil em que ela e o filho estavam agora, mais nervosa ficava. Até que, num acesso de rai¬va, jogou os feijões pela janela, gritando:

— Veja, seu tolo! Veja para o que ser¬

vem seus grãos encantados: para jogar fora!

O pobre menino, desconsolado, ficou olhando para a mãe sem nada conseguir dizer. E, como castigo, naquela noite foi man¬dado para a cama sem jantar.

Na manhã seguinte, ao acordar, João ainda estava muito triste e não conseguia es¬quecer o acontecimento do dia anterior. Es¬tava deitado, tentando encontrar um jeito de remediar o que havia feito, quando notou que havia alguma coisa impedindo o sol de entrar pela janela. Levantou-se para espiar o que era e, espantado, descobriu que os grãos de feijão não só haviam brotado durante a noite, como também haviam crescido assustadora¬mente, transformando-se numa planta enor¬me, que subia até o céu.

Admirado e feliz, o menino correu até o quintal e, sem pensar duas vezes, começou a subir pelo pé de feijão. Subiu, subiu e subiu; atravessou muitas camadas de nuvens ma¬cias como flocos de algodão e, por fim, des¬cobriu que a planta terminava num estranho país, onde tudo parecia deserto.

Como queria saber onde estava, João resolveu andar para ver se encontrava alguém por ali. Mas o lugar parecia completa¬mente desabitado, pois, mesmo andando ho¬ras em seguida, não viu ninguém pelo cami¬nho. Porém, quando já estava escurecendo e o seu estômago até doía de fome, João avis¬tou um enorme castelo para onde se dirigiu. Encontrou na porta uma mulher que pareceu muito assustada em vê-lo ali.

— O que você está fazendo aqui, menino? — disse ela. — Não sabe que esse castelo per¬tence ao meu marido, um gigante muito mau, devorador de carne humana?

Ao ouvir isso, João sentiu as pernas bambearem de medo. Mas, como a mulher lhe dissesse que o gigante estava fora, caçando, e também como a fome e o cansaço não o dei¬xassem andar mais, pediu a ela que o abri¬gasse e escondesse até o dia seguinte.

Embora fosse casada com um homem tão mau, a esposa do gigante era uma pessoa muito bondosa. Assim, ficou com muita pena do menino e levou-o para dentro do castelo, onde serviu-lhe uma mesa coberta de coisas deliciosas. João, que estava morto de fome, comeu tudo com tanto apetite e gosto que logo se esqueceu do perigo que estava correndo. De repente, porém, ouviu-se um grande barulho na porta, seguido de passos tão pe¬sados que o castelo inteiro estremeceu.

— Oh, meu Deus! — disse a mulher, tre¬mendo como vara verde. — É o gigante, me¬nino ! Ele não pode encontrar você aqui senão vai devorar você e a mim também!

Ao vê-la tão assustada, João ficou para¬lisado de medo. Mas a mulher o puxou rapi¬damente pela mão, e mal teve tempo de escon¬dê-lo dentro do forno, antes que o gigante en¬trasse na cozinha, gritando com sua voz de trovão:

— Mulher! Mulher, estou sentindo cheiro de carne humana!

Um, dois e três,

diga-me de uma vez:

onde está esse abelhudo?

Vou comê-lo com ossos e tudo!

Mais que depressa, a mulher explicou que o cheiro de carne era dos franguinhos que ela havia matado para o jantar.

João, que estava espiando por uma frestinha do forno, ficou apavorado só de pensar no que aconteceria se o gigante o encontrasse. Mas a bondosa mulher, que

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