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Antígona

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Por:   •  29/5/2014  •  Seminário  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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Antígona é uma peça que compreende uma tragédia grega escrita pelo dramaturgo Sófocles. A peça é utiliza como base de debate a respeito da opressão do Estado e a condição de quem a enfrenta, além de análise do nível de afeto de Antígona pelo irmão.

Édipo assassinou o próprio pai para se casar com sua mãe Jocasta. Desta união nasceram as filhas Antígona e Ismene. Depois da morte de Édipo e Jocasta, o reino de Tebas passou às mãos de Creonte, irmão de Jocasta, que assumiu após o assassintato mútuo entre os varões herdeiros de Édipo, Polinices (o traidor do reino) e Eteócle ( o defensor do reino), ambos eram irmãos e morreram depois de travarem sangrenta luta.

Sob um decreto do rei Creonte, referido como edito, o corpo de Eteócle seria sepultado com as honras do reino e o de Polinices, jogado aos abutres.

Mesmo sem contar com a ajuda de Ismene (que preferiu acatar as ordens de Creonte), Antígona toma a decisão de sepultar o corpo de seu irmão Polinices, enfrentando o decreto do rei Creonte e correndo o risco de morrer.

O rei Creonte fica furioso ao saber, por meio de um guarda, que o corpo de Polinices encontrava-se sepultado sob uma camada fina de terra. Antígona tomou a decisão de sepultar o irmão Polinices , o traidor por ter tentado destruir o reino, não somente para enfrentar a autoridade de Creonte, mas por considerar Polinices um dos seus, isso fica claro na frase referida por ela : “Ele (Creonte) não pode impor que eu abandone os meus”.

Antígona é surpreendida pelos guardas que montaram uma tocaia: retiraram toda a terra do sepulcro e deixou o cadáver de Polinices exposto. Antígona ao retornar no local fica aos prantos, começa a retocar a terra seca sobre o corpo do irmão até ser surpreendida pelos guardas e entregue à Creonte. Perante ao rei, Antígona assume a autoria da desobediência ao edito.

A inicial consideração à memória do corpo do irmão e seu pranto perante o sepulcro violado revelam boa parte de seu afeto. A morte como penalidade e castigo pela sua desobediência era recebida como uma libertação por Antígona, isso fica claro no seguinte trecho: “(...) cercada de infortúnios como vivo, a morte seria então uma vantagem?”

Ismene, a sua irmã, ao obedecer Creonte, escolheria a vida e Antígona, ao desobedecer, se destinou à morte; mas acusada como cúmplice, Ismene é levada ao mesmo destino de sua irmã. Hêmon, filho de Creonte e noivo de Antígona, busca defendê-la sem sucesso da penitência, e se distancia do pai.

Finalmente, depois de escutar os conselhos de Corifeu e do adivinho Tirésias, resolve absolver Antígona e a irmã, a “absolvição” é tardia, pois Antígona, antes de ser solta da caverna onde se encontrava isolada, se mata e seu novo, Hemôn, se mata junto com ela.

A morte de Hemôn, desestabiliza sua mãe, Eurídice, que também resolve se suicidar, deixando o rei Creonte, seu esposo, em meio de uma tragédia familiar. Creonte se sente vítima se sua própria imprudência, quase todos os personagens se suicidam, fato antes profetizado pelo adivinho Tirésias.

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