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As Inteligencias Dormem

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Por:   •  16/11/2013  •  1.995 Palavras (8 Páginas)  •  1.416 Visualizações

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“As inteligências dormem. Inúteis são todas as tentativas de acorda – lá por meio da força e das ameaças. As inteligências só entendem os argumentos do desejo: elas são ferramenta e brinquedos do desejo.”

Rubens Alves, em Cenas da Vida.

Inteligência! Algo aparentemente fácil de definir. A princípio poderíamos dizer que sim. A palavra é originária do latim (a soma das palavras Inter e elegere) e significa “capacidade de escolha”.

Pesquisadores de diversas áreas, como neurologistas, filósofos, pedagogos, psicólogos e pesquisadores da ciência cognitiva têm estudado ao longo do tempo o significado da inteligência. Devido ao interesse em pesquisar sobre a inteligência, surgiram diferentes concepções e tentativas de defini-la.

Pesquisas recentes têm demonstrado uma grande diferenciação e especialização das habilidades cognitivas. Diferentemente do que se acreditava que pessoas inteligentes eram as que tinham facilidade de aprender, tem-se hoje a crença da existência de diferentes competências intelectuais humanas, como poderá ser visto neste estudo, qualquer pessoa pode desenvolver inteligências. Crianças, por exemplo, consideradas com baixo rendimento escolar, podem desenvolver atividades que antes pareciam ser impossíveis para elas.

A ideia central deste projeto se baseia na Teoria das Inteligências Múltiplas desenvolvida por Howard Gardner (1994) que sugere que cada indivíduo possui formas distintas de inteligência em graus variados e propõe oito formas de competências; Linguística, Lógico-Matemática, Espacial, Físico-Cenestésica intrapessoal (insight, metacognição), interpessoal (habilidades sociais) e Naturalista; as quais são tratadas, mais adiante, com profundidade juntamente com abordagens de algumas maneiras de como educador poderá desenvolvê-las estimulando-as e propondo situações as quais se possa criar um campo de

aprendizagem diferenciado associadas à ideia das “Janelas de Oportunidades” defendida por Celso Antunes em que o autor afirma que as fibras nervosas capazes de ativar o do cérebro humano em um recém-nascido precisam ser construídas e o são por meio dos estímulos a que o cérebro humano é submetido o que deve ocorrer distintamente em cada hemisfério do cérebro e para cada inteligência em uma determinada época variando de zero a dez anos de idade que é o momento em que o cérebro está mais suscetível aos estímulos, estes momentos é que são chamados de janelas de oportunidades.

A pesquisa bibliográfica realizada aponta para a importância do estudo e utilização da Teoria das Inteligências Múltiplas por professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, para o bom desenvolvimento dos alunos ao mostrar a eficiência da associação do ensino com a compreensão de como e quando se processa a aprendizagem e revela que, sem a aprendizagem, o ensino não se consuma.

Segundo Antunes a palavra inteligência tem sua origem na junção de duas palavras do latim: inter = entre e eligere = escolher. Em seu sentido mais amplo, significa a capacidade cerebral pela qual conseguimos penetrar na compreensão das coisas, escolhendo o melhor caminho. A formação de ideias, o juízo e o raciocínio são frequentemente apontados como essenciais à inteligência.

A palavra inteligência é resumida pelo Pequeno Dicionário ilustrado brasileiro da língua portuguesa como “a faculdade de compreender”

Muitas vezes ouvimos alguém dizer que fulano é inteligente porque tira notas boas na escola ou porque passou num concurso, neste capítulo trataremos de um assunto que permeia, influencia o sistema educacional e que foi e ainda é alvo de pleno interesse de vários psicólogos, principalmente de Howard Gardner, conduzindo proposições que postam antigos padrões de uma visão tradicional sobre a inteligência.

São várias as maneiras de avaliar as capacidades mentais de crianças e adultos no qual podemos citar os testes padronizados com itens capazes de explorar os numerosos aspectos do pensamento humano tais como: problemas de aritmética, provas de vocabulário, conhecimentos gerais, raciocínio verbal (importante na comunicação e expressão), relações espaciais (fator primordial na percepção entre objetos e conjuntos). Gardner critica estes conceitos que simplificam a inteligência em propriedade única da mente e também instrumentos chamados testes de inteligência que pretendem medir a inteligência de modo definitivo.

Para Gardner os métodos de avaliação adotados para medir a inteligência são insuficientes para verificar se uma criança é ou não inteligente, e ainda, os testes de QI predizem apenas o desempenho escolar, mas não predizem se futuramente, quando concluída sua formação acadêmica, se o indivíduo terá sucesso em sua vida profissional, pois é necessário que se faça uma abordagem de forma contínua e sistemática que permita maximizar três habilidades: Habilidade criativa (geram novas ideias) e habilidade prática (para pôr suas ideias em prática e persuadir os outros de seu valor).

Segundo a Revista Pátio “O mais importante a entender é que a inteligência não é algo com a qual você nasce: você a desenvolve”. Isso implica que a inteligência pode aumentar, depende do meio em que a criança está inserida, pois seu desenvolvimento se dá através de estímulos, incentivos, ensinamentos do cotidiano. Pais e professores contribuem com uma parcela d=considerável pra o desenvolvimento da inteligência da criança.

Logo, podemos concluir que a inteligência se dá através de processos rígidos por estímulos capazes de proporcionar à criança as individuais formas adequadas à resolução de um problema, estabelecendo conexões entre as diversas possibilidades norteadas pela mente.

A educação escolar no mundo inteiro tem passado, ao longo dos anos, por reformas com o intuito de melhorar o desempenho dos alunos no processo ensino-aprendizagem. Infelizmente a maioria delas se resume em abordar de forma diferente metodologias antigas. Provavelmente nenhuma teoria seria capaz de incorporar todos os fatores que devem ser observados em se tratando de processo de aprendizagem. “No presente, os que mais falam neste debate pedem escolas uniformes” Gardner (1995, p.63, ou seja), os que desejam as mudanças acreditam que a escola deve oferecer oportunidades iguais para todos, porém, traduzidas na oferta de um mesmo currículo para todos os alunos, transmitido pelos mesmos métodos de ensino e avaliados por testes padronizados.

Gardner acredita na importância de uma educação centrada no indivíduo, que possibilite o desenvolvimento das diversas potencialidades

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