TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Assunto para estudar

Por:   •  8/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.186 Palavras (13 Páginas)  •  187 Visualizações

Página 1 de 13

ESTÉTICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA (estudos)

Baseado nas aulas do prof. João Régis (Universidade Metodista - 6º período - 2014)

ESTÉTICA (possíveis questões de uma prova)

1. O que significa a palavra Estética e quem primeiro a formulou?

        Quem primeiro formulou a palavra estética foi Baumgarten, por volta de 1750, quando fez uma reflexão sobre como se processavam as sensações.  Ele propôs o termo “estético” (relativo às sensações causadas pela arte) em oposição a “anestésico”, onde este último sentido se referiria a uma ausência de sensações. Estética é a “doutrina do conhecimento sensível” (ABBAGNANO, p. 426)

2. Como Kant respondeu ao racionalismo estético de Descartes e ao empirismo de Hume?

        Kant propôs um juízo estético conciliador entre o racionalismo e o empirismo.

3. O que é Psicologismo?

        Para os empiristas, uma ideia é um ato psíquico. As sensações são hábitos mentais e que se originam da experiência. As origens das ideias fazem parte da psicologia da percepção.

4. Caracterize o Romantismo.

        O Romantismo se preocupa com os vínculos e a identificação com o universal e a experiência mística. Uma busca utópica do infinito.

5. O que é o entendimento, para Kant?

        A produção de conceitos e sempre ligados à experiência humana.

6. O que Kant entende por razão.

        A razão sempre tende ao infinito, ao incondicional, aos objetos transcendentais, a tudo aquilo que vai além das nossas experiências, um direcionamento para o infinito.

7. De onde vem o conhecimento seguro, para Kant?

        Vem da experiência.

8. Caracterize o pensamento de Descartes no que diz respeito ao subjetivo e ao objetivo.

        Descartes destruiu o mundo objetivo e fica somente com o mundo subjetivo. Duvida de tudo, usando só o pensamento. Abriu mão do aspecto objetivo do mundo e deu primazia ao mundo subjetivo. Mas, depois, resgatou o mundo objetivo que é dado por Deus.

9. Por que via começa o processo de conhecimento em Descartes?

        Pelo sujeito, mas só na origem.

10. Por que via começa o processo de conhecimento em Kant?

        Pela total primazia do sujeito desde o início e permanecendo até o fim como um construto mental.

11. O que é a Ideia, para Schopenhauer?

        É o conhecimento completamente objetivo do objeto (uma objetividade da vontade); a ideia é o modo mais adequado de objetividade da vontade; quanto mais belo um objeto, mais próximo de sua ideia.

12. Qual o significado do termo auto-esquecimento, em Schopenhauer?

        É a consequência subjetiva da representação, independentemente da preocupação com a razão. Uma pura faculdade cognitiva, um puro sujeito do conhecimento. É obtido pela contemplação estética.

13. Quais as características principais do racionalismo estético de Descartes em relação à música?

        A ordem, a racionalização do tempo, as regras de composição que devem ser rigidamente seguidas.

14. Como se dava o conceito de subjetividade no período anterior ao Romantismo?

        Na Renascença e no Barroco, você não encontra o conceito de subjetividade, mas sim, a representação dos afetos, que eram representações exageradas e extereotipadas. Só no Romantismo você tem a expressão de uma subjetividade.

15. O que mais caracteriza o senso comum nas artes?

        A atitude positivista, o Positivismo.

16. Qual a principal característica das artes a partir do séc. XVIII?

        A desvinculação da obra de arte da sua utilidade. Não se fala em artistas antes do séc. XVIII, onde a arte era feita por artesãos (Techné). A arte no séc. XVIII procura sua própria autonomia, procura ser cada vez ela mesma.

17. O que mais caracteriza a arte moderna?

        A destruição da ideia de utilidade.

18. Explique o que significa o conceito de “ressignificação da obra de arte”.

        A arte tem, a partir de agora, de apresentar-se como pura obra de arte.

19. Qual a base da estética contemplativa de Schopenhauer?

        Ela vem do idealismo estético de Kant.

20. O que é a Vontade, para Schopenhauer?

        É a coisa em si, irracional, força cega, uma vontade cósmica que se objetiva e se transforma nos objetos do mundo, que se manifesta nas coisas do mundo.

21. O que é a Representação, para Schopenhauer?

        É aquela que é derivada da Vontade (objetivação da Vontade) e é o nosso acesso à realidade através dos fenômenos (representação).

22. Como, segundo Schopenhauer, temos acesso à coisa em si?

        Através da contemplação estética, na ascese espiritual e mística, na santidade. Enfim, em situações muito especiais e raras. Coisa típica de um gênio.

23. O que queria dizer Schopenhauer quando falou em luta entre si das ideias?

        As ideias lutam entre si para poderem se objetivar, pois a matéria não é suficiente: a Vontade é infinita, mas a matéria é finita.

24. Fale a respeito do juízo estético de Kant.

        O juízo estético de Kant (juízo sobre a arte e o belo) não envolve conhecimento (a produção de conceitos submetidos à razão suficiente), e sim, o sentimento.

25. Por que Kant não falava em termos de experiência estética?

        Porque, diferentemente do juízo estético, a experiência estética envolve outro tipo de conhecimento intuitivo, não conceitual.

26. Como se dá a experiência estética em Schopenhauer?

        A experiência estética é pura contemplação, ou seja, uma experiência desprovida de qualquer interesse (experiência desinteressada, semelhante a Kant); livre de segundas intenções.

27. Qual a característica da noção estética do séc. XVIII?

        A arte desvinculada de qualquer necessidade utilitarista.

28. Explicite como Descartes concebe a sua estética musical no seu Compêndio Musical.

        Em Descartes, o racionalismo é o próprio critério de beleza, ou seja, estamos no campo do racionalismo estético, onde os experimentos são vistos como uma mera ilustração de análises quantitativas do objeto da música que é o som. Ele faz um tratamento a priori e racionalista do som, do ritmo, das alturas do som, suas dissonâncias e consonâncias e os graus da escala. O som é percebido em termos de medida e proporção aritméticas. Para Descartes, a estrutura matemática do som tem relação com as paixões e isso deriva da teoria da representação dos afetos da Idade Média. Esta teoria dos afetos diz que determinados modos musicais têm relação com questões introspectivas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (19.4 Kb)   pdf (146.7 Kb)   docx (20 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com