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Ava Anhanguera

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Por:   •  23/9/2014  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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Questões para Acompanhamento da Aprendizagem

Agora, você realizará um questionário, que é importante para avaliar sua aprendizagem. Confira a data limite para o envio de suas respostas no calendário aqui no AVA.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu tutor ou acesse o ícone Por onde começar.

Ao finalizar o questionário, você tem as seguintes possibilidades:

1) "Salvar sem enviar". Ao clicar nessa opção, você apenas armazena as suas respostas, e elas não são computadas para a nota.

ou

Poemas de Manoel de Barros

Cerca de 45 poemas de Manoel de Barros

Prezo insetos mais que aviões.

Prezo a velocidade

das tartarugas

mais que a dos mísseis.

Tenho em mim

esse atraso de nascença.

Eu fui aparelhado

para gostar de passarinhos.

Tenho abundância

de ser feliz por isso.

Meu quintal

É maior do que o mundo.

Manoel de Barros

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Na coleção de 67

Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade...

A mãe reparou que o menino

gostava mais do vazio

do que do cheio.

Falava que os vazios são maiores

e até infinitos.

Manoel de Barros

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Na coleção de 63

A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio...

“(…) E, aquele

Que não morou nunca em seus próprios abismos

Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas

Não foi marcado. Não será exposto

Às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema.”

Manoel de Barros

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Na coleção de 55

“(…) E, aquele Que não morou nunca em seus...

A maior riqueza do homem

é a sua incompletude.

Nesse ponto sou abastado.

Palavras que me aceitam como

sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um

sujeito que abre

portas, que puxa válvulas,

que olha o relógio, que

compra pão às 6 horas da tarde,

que vai lá fora,

que aponta lápis,

que vê a uva etc. etc.

Perdoai

Mas eu preciso ser Outros.

Eu penso renovar o homem

usando borboletas.

Manoel de Barros

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Na coleção de 46

A maior riqueza do homem é a sua incompletude....

O rio que fazia uma volta

atrás da nossa casa

era a imagem de um vidro mole...

Passou um homem e disse:

Essa volta que o rio faz...

se chama enseada...

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro

que fazia uma volta atrás da casa.

Era uma enseada.

Acho que o nome empobreceu a imagem.

Manoel de Barros

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Na coleção de 27

O rio que fazia uma volta atrás da nossa casa era...

Difícil fotografar o silêncio.

Entretanto tentei. Eu conto:

Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa,.

Eram quase quatro da manhã. Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina.

O silêncio era um carregador?

Estava carregando o bêbado.

Fotografei esse carregador.

Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.

Fotografei a existência dela.

Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre.

Foi difícil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a nuvem de calça.

Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com maiakoviski – seu criador. Fotografei a nuvem de calça e o poeta. Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa

Mais justa para cobrir sua noiva.

A foto saiu legal.

Manoel de Barros

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...

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