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Eu Serei a Última (Murad, Nadia 2017)

Por:   •  22/9/2020  •  Resenha  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  152 Visualizações

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Título: EU SEREI A ÚLTIMA  

Descrição do caso: Era agosto de 2014, numa pequena aldeia yazidi ao norte do Iraque, chamada Kocho, ali viviam diversas famílias Yazidis, formadas por agricultores e pastores de ovelhas, entre elas a família de Nadia Murad uma jovem de 21 anos, estudante do último ano do ensino secundário, a filha mais nova de onze filhos, vivia numa casa simples, com sua mãe, seis dos oito irmãos e duas irmãs, mais duas cunhadas e os filhos deles, a pouca distância dos seus outros irmãos, meios-irmãos e irmãs, e da maior parte dos seus tios, tias e primos. Considerados inimigos pelo Estado Islâmico, o Yazidismo é uma antiga religião monoteísta, transmitida oralmente por homens santos. Embora tenha elementos comuns com as muitas religiões do Médio Oriente, desde o  Mitraísmo e o Zoroastrianismo até ao Islamismo e o Judaísmo, é na verdade, uma religião única, que até os homens santos que memorizam as suas histórias têm dificuldade em explicar. Hoje em dia, há apenas um milhão de yazidis no mundo. Antes de 2014 os yazidis já tinham sofridos setenta e três tentativas de destruição por parte de poderes externos, com o objetivos de dizima-los, matavam ou obrigavam a converterem ao Islã.

Mas naquele mês de agosto, Nadia Murad, viu seu vilarejo cercado pelos EI, homens, mulheres, idosos, crianças e deficientes foram massacrados, Nadia viu seus nove irmãos e sua mãe, sendo levados para o massacre, onde três dos seus irmãos, mesmos feridos conseguiram escapar, as mulheres e jovens foram levadas como escravas sexuais, entre elas cento e cinquenta meninas nas quais três sobrinhas de Nadia.

Ao chegar no quartel-general do EI em Mosul, encontraram muitas jovens, mulheres e meninas yazidis de outras aldeias, que também tinham sido sequestradas no dia anterior.

Todas eram escolhidas por homens do EI, levadas para serem violentamente estupradas. Os extremistas chegavam a manter as mulheres consigo por mais de uma semana, porém frequentemente elas eram vendidas um dia ou até uma hora após o estupro.

Elas também foram levadas ao tribunal Islâmico do EI e foram forçadas à se converter.

Nadia Murad, conseguiu fugir do cativeiro em novembro de 2014. Diante dos fatos vivenciados por essa jovem, onde muitas tiraram suas próprias vidas, Nadia Murad recusou-se a ficar calada. Desafiou todos os rótulos que a vida lhe oferecera:

Órfã. Vítima de Violação. Escrava. Refugiada. E criou, no seu lugar, outros novos:

Sobrevivente. Líder Yazidi. Defensora das Mulheres. A luta de Nadia rendeu a ela vários prêmios internacionais entre eles o Prémio Nobel da Paz, recebeu da união Européia o importante premio Sájarov à Liberdade de Consciência e também foi nomeada a embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a Dignidade dos Sobreviventes do Tráfego Humano.

Ao longo do tempo, Nadia não só encontrou a sua própria voz como se tornou a voz de

todos os yazidis que são vítimas de genocídio, de todas as mulheres que são vítimas de abusos, de todos os refugiados que são deixados para trás.

Os que pensaram que a podiam calar com a sua crueldade estavam enganados. O ânimo de

Nadia Murad não foi quebrado e a sua voz não será emudecida.

Conclusão: Podemos concluir que seu sentido profundo, o laço familiar, o convívio na sociedade, a religião, o amor pelo seu povo, fez com que essa jovem fosse a luta para preservar seu povo e todos que sofrem com as guerras. A forma de agir para levar paz foi, viajar pelo mundo contando sua história, lutando contra o tráfego sexual de mulheres e vítimas de genocídios

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