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Febre Reumatica

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Por:   •  15/10/2013  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  626 Visualizações

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SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico é responsável pela defesa do nosso organismo. Sendo constituído pelos órgãos, células e moléculas que asseguram essa proteção.

Possui dois tipos de defesa chamada de imunidade celular e imunidade humoral.

A imunidade celular é aquela medida diretamente pelos linfócitos “T” matadores, já a imunidade humoral é aquela que participam anticorpos específicos, produzidos pelos linfócitos”B”, e que se encontram no plasma sanguíneo.

DOENÇA AUTO-IMUNE

É quando o sistema imunológico passa a não reconhecer, mais determinado órgão ou tecido do seu próprio corpo e passa a tratar como estranho tentando destruir-lo como se fosse um organismo invasor.

Isso é muito grave porque essa ação de defesa não tem descanso, há quem considere como pior tipo de doença para se adquirir.

Existem vários tipos de doenças auto-imunes, entre elas encontramos a FEBRE REUMÁTICA.

HISTÓRICO

A febre reumática é o resultado de uma resposta imune anormal do hospedeiro há uma infecção estreptocócica.

CARACTERISTICA

As principais manifestações são decorrentes do comprometimento inflamatório de articulações, coração, SNC e pele. Podem ocorrer manifestações inespecíficas como febre, indisposição e palidez. As manifestações mais características são: Artrite, Cardite, Coréia, Nódulos Subcutâneos e Eritema Marginado (Eritema cutâneo róseo, evanescente não pruriginoso que pode ser desencadeado por banho morno).

ANTICORPOS ENVOLVIDOS

A febre reumática acontece após uma infecção na garganta. Só que, o streptococus que causa possui uma proteína semelhante a que é encontrada no coração, mais exatamente nas fibras, o que acontece é o seguinte: o sistema imune ataca o streptococus e cria uma (memória) desse microorganismo que possui proteína similar que é encontrada no coração. Então o mesmo sistema imune que atacava o invasor, confunde o coração com aquela bactéria e o agride (coração). Isto é chamado de reação cruzada, é uma reação auto-imune.

Tecido afetado: válvulas cardíacas e membrana do sarcolema.

Antígeno alvo: proteína “M” streptococica antígeno do músculo cardíaco.

SINTOMAS

Os principais sintomas são:

Ataques de febre recorrente, que tipicamente duram duas à três semanas, associados a calafrios e intensa dor muscular, envolvendo o tronco e os membros superiores. A erupção cutânea típica é vermelha e dolorosa com inflamação subcutânea localizada na pele e área muscular que lembra “ensipela”.

Dores abdominais difusas com náuseas e vômitos, são características bastantes comuns.

A inflamação da conjuntiva à inchaço pode apresentar-se de um modo um pouco diferente, com ataques de maior ou menor duração.

Dores no tórax também são reportadas devido à inflamação da pleura ou pericárdio.

CONTROLE

O primeiro passo é a erradicação do streptococus com o uso de antibióticos. Os melhores resultados são conseguidos com Penicilina “G” benzatina em doze única.

As manifestações articuladas sem outras complicações podem ser tratadas com aspirina ou antiinflamatórios não hormonais (Ibuprofeno, naproxeno). As manifestações cardíacas requerem uso de cortidóides; dependendo da gravidade do quadro, podem ser feitos corticóides via oral (prednisona) ou endovenoso na forma de pulsoterapia (metilprednísolona). Para o tratamento da coréia podem ser utilizados o Haloperidol ou ácido valpróico, ambos com bons resultados.

Para evitar que ocorram novos surtos após o controle da fase aguda, é necessário que seja feita a profilaxia que deve ser iniciada na fase aguda, após dez dias da erradicação do streptococus.

FREQUÊNCIA DA DOENÇA NA POPULAÇÃO

Em geral acontece em crianças apartir de três anos de idade sendo mais comum, na faixa etária dos sete oas quartoze anos. As crianças pobres estão mais expostas a infecção pelo streptococus e logo tem mais chances de desenvolver a doença. As meninas parecem apresentar uma predisposição um pouco maior que os meninos para a febre reumática.

CONCLUSÃO

Após a pesquisa concluir que:

O desenvolvimento da febre reumática, está associado a infecção de faringe e amidalites mal curadas pelo EBGA, principalmente em crianças e adolescentes. Fatores ambientais e socioeconômicos contribuem para o aparecimento da doença, uma vez que a alimentação inadequada, habitação em aglomerados e a ausência ou carência de atendimento médico constituem fatores importantes para o desenvolvimento da faringamidalite streptocácica, paralelamente fatores genéticos de suscetibilidade a doença está diretamente relacionada ao desenvolvimento da febre reumática e de suas seqüelas.

Após o tratamento com alguns medicamentos para inibir o sistema imunológico, o paciente viverá uma vida normal, porém, não devemos esquecer que uma vez o organismo é estimulado contra algo que está sempre

lá (o coração) ele sempre irá reagir contra ele. Isso quer dizer que não tem cura, mais como já foi dito há um tratamento de controle.

CONSIDERAÇÕES

Essa pesquisa foi muito importante para mim, pois através dela, tive a oportunidade de saber que a febre reumática, entre outras doenças, é uma reação do sistema imunológico (até então para mim era desconhecida). Isso aumentou ainda mais os meus conhecimentos. Creio que, servirá não só para mim, mais para que eu possa também, possa ajudar as outras pessoas.

BIBLIOGRAFIA

WWW.mdsaude.com/2010/06/febrereumatica.html

WWW.reumatousp.med.br/para-pacientes.php?id=217649948idsecao=18294

Faculdades Ipiranga

Maria Eunice Ferreira Vilhena

Febre Reumática.

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