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Jesus De Nazareth

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Por:   •  9/2/2015  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  231 Visualizações

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Jesus de Nazareth

Sylvio José Coelho de Souza .'.

No não-tempo, antes-durante o Início de tudo o que Há, “era” o Verbo, e, por Sua Vontade, manifestou-se o Universo... Surgiu o Tempo, e com o Tempo a Criação, e com a Criação as criaturas, e se iniciou o Grande Movimento, no qual o Criador, que não pertence ao Tempo, e “é” fora do Universo, faz de Si mesmo partes, e as embebe no rio do Tempo...

Flui o Tempo, e as criaturas cumprem sua trajetória, brotar de D’us, viver, viver, viver, completar-se de experiência, e desbrotar de D’us, retornar ao Todo, contribuindo para o Todo, levando para D’us, que “é” fora do Tempo, o fruto do Tempo, o sabor da Criação...

E assim, cada centelha da Luz de D’us, embarcada no fluxo do Tempo, existe, e só existe para de novo desembarcar do Tempo, e não-existir, por haver retornado ao Todo da Luz... E esse caminho-tempo é individual, pois não está em Um, viver a vida de Outro. Cada centelha, brotada de D’us em seu próprio momento, dotada de sua própria impulsão para o retorno a D’us, responde apenas por sua própria experiência, e sua própria trajetória... Aprender, tornar-se pleno, esvaziar-se de “Eu”, na volta ao Todo...

Porém, como todas as coisas no Universo, nada está preso a uma só forma, e uma Criatura, criada há muito tempo, antes mesmo do primeiro ancestral do ser humano acender a primeira fogueira, vivendo sua própria trajetória, apiedou-se...

A antiga criatura, já tão antiga que, tendo vivido em pedras, e em plantas, e em bichos, e em seres inteligentes, cada um a seu próprio tempo, não mais vivia em carne, mas em Luz... E essa Luz, Luz de D’us, já não mais habitante de planetas, voltou as costas ao seu próprio retorno ao Todo, adiando-se, negando-se a D’us, por Amor, além de aO Criador, às suas criaturas... O Ser antigo, mais antigo que o tecido das Lendas, se fez pequeno... Fez-se caber no tamanho de uma Galáxia, e, apequenou-se... Ao longo de um milênio dos nossos, se fez miúdo, do tamanho de um sistema de planetas, de uma estrela, de um planeta... Tanto se apequenou que sua Luz, tão brilhante quanto a de um Sol Invicto, se fez densa como matéria, habitando um corpo humano, concebido em Amor Humano para O receber... Fez-se Verbo, uma Voz, em boca humana, falando como o Pai dEle, e nosso, sobre o caminho para o Altíssimo... Pois viu nas criaturas a expressão do Criador, e tomado de Amor tão grande quanto sua própria idade, ao ponto de se desviar de sua própria volta ao Todo, tomou sobre si uma responsabilidade que não era Sua, que não é Sua, que jamais será Sua, pois que é, em cada um, de cada um de nós...

Sendo mais velho, mais aperfeiçoado que qualquer um de nós, andou com pernas humanas, um Avatar iluminado que, conhecedor da Essência do que É, desejou e deseja que toquemos, também, A Essência do Todo, e Se oferece como um caminho coletivo, onde, até então, cada ser só passou sozinho.

Porém, a Humanidade, jovem como ainda o é, não se fez Ouvido para a Palavra, não se fez Solo para o Plantio, não se fez Água para o Batismo... Pois é da natureza da Criatura buscar voltar pelos seus próprios aprendizados e méritos ao seu Criador... Aprendizados em primeira-pessoa, não ensinados, não pregados, não dados, porém conquistados à custa de sofrimento

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