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Por:   •  26/1/2014  •  Seminário  •  9.659 Palavras (39 Páginas)  •  336 Visualizações

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APOLOGIA DE

SÓCRATES

PLATÃO

2

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Versão eletrônica do livro “Apologia de Sócrates”

Autor: Platão - Créditos da digitalização: Membros do grupo de

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3

APOLOGIA

DE

SÓCRATES

Primeira Parte

Sócrates apresenta a sua defesa

I

O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o

manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido

a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos

foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre

as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu

admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para

não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.

Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam

desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de

vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua

maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar"

aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso,

poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.

Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente

nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em

toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por

certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e

de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas

4

simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois

estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós

espera outra coisa. Em verdade, nem conviria que eu, nesta

minha idade, me apresentasse diante de vós, ó cidadãos, como

um jovenzinho que estuda os seus discursos. E, todavia,

cidadãos atenienses, isto vos peço: se sentirdes que me

defendo com os mesmos raciocínios com os quais costumo falar

nas feiras, ou nos lugares onde muitos de vós me tendes

ouvido, não vos espanteis por isso, nem provoqueis clamor,

porquanto, é esta a primeira vez que me apresento diante de

um tribunal, e com mais de setenta anos de idade! Por isso,

sou quase estranho ao modo de falar daqui. Se eu fosse

realmente um estrangeiro, sem dúvida, me perdoaríeis, se eu

falasse na língua e da maneira pelas quais tivesse sido

educado; assim também agora vos peço uma coisa que me

parece justa: permiti-me, em primeiro lugar, o meu modo de

falar – e poderá ser pior, ou mesmo melhor – depois,

considerai o seguinte e só prestai atenção a isto: se o que eu

digo é justo ou não. Essa, de fato, é a virtude do juiz, do

orador: dizer a verdade.

II

...

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