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Por:   •  24/3/2015  •  1.775 Palavras (8 Páginas)  •  195 Visualizações

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FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína

ITPAC – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Direito - Matutino

Memória de Aula

Danillo Oliveira Coelho

Araguaína/TO

Março/2012

Danillo Oliveira Coelho

Memória de Aula

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Filosofia e Direito do curso de Direito da FAHESA/ITPAC.

Professor: Rodrigo Eder Zambam

Araguaína/TO

Março/2012

SUMÁRIO

1. Introdução...................................................................................04

2. Pensamento Mítico.....................................................................05

3. Ruptura do mito para a filosofia..................................................06

4. Características do método (pensamento filosófico)....................08

5. Conclusão...................................................................................10

6. Referências Bibliográficas.......................................................... 11

1. INTRODUÇÃO

À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, profundamente abstrato e distante da realidade. Ou muitas das vezes nem entendemos o que seria a filosofia, em geral essa pergunta recebe respostas irônicas. Em nossa sociedade, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática, muito visível e de utilidade imediata, e a filosofia onde está no nosso mundo?

O objetivo da filosofia não é só moral e ético. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Indagações sobre o conhecimento, sobre os valores, sobre a natureza, sobre a beleza, sobre o homem. E ai onde entra o por quê? O que? Como? Essas inquietações decorrem da necessidade que todo ser humano tem de compreender o significado do mundo e de si mesmo. Na busca dessa compreensão criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que provisórias.

Este trabalho irá mostrar o surgimento da filosofia na Grécia antiga, bem como o pensamento mítico que a antecede; a ruptura deste pensamento para o pensamento filosófico- científico; e as noções fundamentais deste.

2. PENSAMENTO MÍTICO

A origem do mito remonta a Antiguidade, situando-se entre os povos primitivos de forma a proporcionar uma determinada posição no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar no meio dos demais seres da natureza. À primeira vista, trata-se de um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a de uma construção cultural, mas que modelam, também, a ação humana resultante de uma manifestação volitiva antecessora.

O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vive: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo, bem como seus valores básicos. O mito caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de discurso (fictício ou imaginário) que constitui.(2008, p.20)

Como etapa embrionária do desejo de se consolidar um paradigma mais eficiente, afugentando o medo e a insegurança ao seu redor, o homem concebe o mito. Aquele, à mercê das forças naturais que lhe são, num primeiro momento, assustadoras, inicia um processo de emprestar a este suas qualidades emocionais. Desse modo, as coisas que o cercam adquirem nova conotação, sempre impregnada de qualidades (sejam boas ou más) familiares ou sobrenaturais, atraentes ou ameaçadoras. É a partir dessa concepção que o homem engendra o movimento dentro de um mundo animado por forças pelas quais ele precisa conhecer, ainda que de maneira rústica.

3. RUPTURA DO MITO PARA A FILOSOFIA

A filosofia surge na Grécia antiga, por volta do século VI a.C. como uma forma específica do homem tentar compreender o mundo em que vive. Para muitos pensadores, a filosofia é definida como o amor pelo saber, este significa conhecimento do mundo e do homem.

Os diferentes povos da Antiguidade – assírios e babilônios chineses e indianos, egípcios, persas e hebreus –, todos tiveram visões próprias da natureza e maneiras diversas de explicar os fenômenos e processos naturais. Só os gregos, entretanto, fizeram ciência, e é na cultura grega que podemos identificar o princípio deste tipo de pensamento que podemos denominar, nesta sua fase inicial, de filosófico-científico.

As lendas e narrativas míticas não são produto de um autor ou autores, mas parte da tradição cultural e folclórica de um povo. O mito é, portanto, essencialmente fruto de uma tradição cultural e não da elaboração de um determinado indivíduo.

Por ser parte de uma tradição cultural, o mito configura assim a própria visão de mundo dos indivíduos, a sua maneira mesmo de vivenciar esta realidade. O mito não se justifica, não se fundamenta, portanto, nem se presta ao questionamento ou à crítica. Ou o indivíduo é parte dessa cultura

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