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O que é Lógica

Por:   •  23/5/2017  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  652 Visualizações

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LUNGARZO, Carlos. O que é Lógica – 3ª ed. Brasiliense: São Paulo, 1993. 75 p.

O livro “o que é Lógica” inicia dando características fundamentais da palavra lógica, o quanto e como é usada em nosso cotidiano; usamos “lógico” ou “ilógico” para indicar ou dá sentido a muitas coisas, daí se tornou uma palavra comum, igual a qualquer outra na e para a sociedade, tudo é “lógico” ou “ilógico” depende muito da conotação dada a ela. E assim começa a traçar um pouco da história de como a lógica surgiu; lógica aqui, como ciência ou método dela, e não mais como uma simples palavra corriqueira; o autor intitula como “Ideia da evolução da lógica” que, de início, já diz quem foi o seu “criador”: Aristóteles, considerado o “pai” da Lógica, sabendo que esse nome não fora dado por ele, mas posteriormente por outrem, porém deriva-se da palavra grega “Lógos” que significa algo parecido com razão. Para seu criador, a lógica não é uma ciência, mas instrumento para as ciências, neste caso, podemos dizer também que é uma “direção” para correto raciocinar. Para melhor abordar este tema, o autor se detém adiante, dentre os estudos lógicos de Aristóteles, com a lógica dedutiva. Diz que nem todo o raciocínio é dedutivo, pois raciocínio é sequência de pensamentos ou de sentenças nas quais expressamos nossos pensamentos; a dedução lógica faz-nos tirar conclusões usando apenas a forma, sem qualquer referência sobre o conteúdo, ou seja, a lógica dedutiva é apenas um tipo de raciocínio. Um exemplo de proposição muito usada nessa parte da lógica é a seguinte: “Todo mamífero é animal. Todo cavalo é mamífero. Logo concluímos que todo cavalo é animal”, isto chamamos de silogismo. Desse contexto é possível afirmar também que Aristóteles é o “pai” da dedução, deixando como herança para nós nessa forma de raciocinar, que chamamos mais precisamente de Lógica Formal. Seguimos a leitura e nos deparamos com uma pergunta bem intrigante: “O que entendemos hoje por lógica?”, no qual o próprio autor responde que a noção que temos de lógica é a mesma de lógica formal, ou seja, aquela que está ligada apenas ao raciocínio dedutivo, que é justificada com base na forma, sem levar em consideração o conteúdo. Outro tópico muito interessante aqui abordado é quando trata sobre lógica, pensamento e linguagem, onde define lógica como um estudo do pensamento, sabendo que não é a única interessada nisto, além do mais, a lógica formal não está preocupada com o processo real de produção do pensamento, pois isto é um interesse da filosofia pura e, em outros casos, de outras ciências; outra que, a lógica, como já foi dito, não está preocupada com o conteúdo do pensamento, mas tão somente em sua forma, tampouco tem obrigação de lidar com a verdade dos juízos, mas, com o que acontece com essa verdade quando utilizada num raciocínio. Contudo, a lógica se preocupa em diferenciar um raciocínio correto de um incorreto. Para isto, se vale da linguagem, pois é mais acessível que o pensamento; apenas é com a transmissão oral e/ou escrita que o pensamento é “liberado”. Porém, em lógica, não é qualquer linguagem, mas símbolos especiais formam esta, pelo motivo de que nas linguagens naturais há a dificuldade com a falta de exatidão, tendo a mesma palavra, vários significados. Dessa forma, a lógica formal necessita de algumas regras. Finalizando o texto, vem a pergunta: o que fazer com a lógica? A lógica é muito importante para a análise dos raciocínios dedutivos em qualquer área e/ou situação em nossas vidas, seja pessoal ou profissional. Entretanto, a lógica é um instrumento importantíssimo para bem argumentar e coerentemente defender nosso ponto de vista em determidos ou qualquer assunto.

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