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Os Cinco Sensos

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Por:   •  9/6/2013  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  1.602 Visualizações

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1. Senso Comum: “Em nossa cultura, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver finalidade prática, muito visível e de utilidade imediata”.

Na filosofia, o senso comum (ou conhecimento vulgar) é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas.

Exemplo: uma pessoa vai atravessar uma pista; ela olha para os dois lados, mas não precisa calcular a velocidade média, a distância, ou o atrito que o carro exerce sobre o solo. Ela simplesmente olha e decide se dá para atravessar ou se deve esperar. Logo, o senso comum é um ato de agir e pensar que tem raízes culturais e sociais.

2. Senso de Sabedoria de vida: “Todo mundo também imagina ver a utilidade das artes, porque nossa cultura vê os artistas como gênios que merecem ser valorizados para o elogio da humanidade”.

O que entendemos por sabedoria de vida é a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes a determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas. Pode, assim, ser definido como a forma de "filosofar" espontânea do homem comum, também chamada de "filosofia de vida", que supõe certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana.

Exemplo: Uma vez uma vez minha avó me disse: - Quem fala pouco possui a ciência, e o homem inteligente mantém a calma.

3. Senso Religioso: ...”a Filosofia teria como finalidade ensinar-nos a virtude (moral e ética) que é princípio do bem viver”.

O senso religioso faz parte da experiência elementar de todo homem, quando se questiona sobre o significado da vida, da realidade, de tudo o que acontece. É a realidade que motiva as perguntas sobre o significado da existência.

Exemplo: Certa vez, um cosmonauta e um neurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. “Já estive várias vezes no espaço”, gabou-se o cosmonauta, “e nunca vi nem Deus, nem anjos”. “E eu já operei muitos cérebros inteligentes”, respondeu o neurologista, “e também nunca vi um pensamento”.

4. Senso Filosófico: “Verdade, pensamento, procedimentos especiais para conhecer os fatos, relação entre teoria e prática, correção e acúmulo de saberes: são questões filosóficas”.

A filosofia opõe-se ao senso comum porque recusa a superficialidade, as visões simplistas e instantâneas, as opiniões infundadas e não argumentadas, as verdades tradicionais cristalizadas.

Exemplo: Segundo o patrono da filosofia, o grego Sócrates, a primeira e fundamental verdade filosófica é dizer “sei que nada sei”.

5. Senso Filosófico-científico: ...”o trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho da Filosofia, mesmo que o cientista não seja filósofo”.

O conhecimento científico caminha avesso ao senso comum. Para que um conhecimento do senso comum passe a ser um conhecimento científico, basta-nos problematiza-lo, criar obstáculos para ele, criticá-lo e nunca aceitá-lo como algo pronto, definitivo.

Exemplo: Se alguém lhes disser que sai leite de uma pedra, não aceite como crença, duvide,

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