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Os Valores Ou Fins Eticos

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Por:   •  21/3/2015  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  7.498 Visualizações

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Os valores ou fins éticos

Do ponto de vista dos valores, a ética exprime a ma¬neira como uma cultura e uma sociedade definem para si mesmas o que julgam ser o mal e o vício, a violência e o cri¬me e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude, a brandura e o mérito. Independentemente do con¬teúdo e da forma que cada cultura lhe dá, todas as cultu¬ras consideram virtude algo que é o melhor como sentimen¬to, como conduta e como ação; a virtude é a excelência, a realização perfeita de um modo de ser, sentir e agir. Em con¬trapartida, o vício é o que é o pior como sentimento, como conduta e como ação; o vício é a baixeza dos sentimentos e das ações.

Por realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética não é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e culturais da ação moral. Consequentemente, embora do ponto de vista da sociedade que a institui uma ética seja sempre considerada universal (uni¬versal porque seus valores são obrigatórios para todos os seus membros), de fato, toda ética está em relação com o tempo e a história, transformando-se para responder a exi¬gências novas da sociedade e da cultura, pois somos seres históricos e culturais e nossa ação se desenrola no tempo.

1) O agente moral

• O agente moral, ou seja, o sujeito moral ou a pessoa moral, só pode existir se preencher as seguintes condições:

a) Ser consciente de si e dos outros: isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si;

b) Ser dotado de vontade: isto é: dotado da capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, paixões, sentimentos para que estejam em conformidade com as normas e os valores ou as virtudes reconhecidas pela consciência moral; e dotado da capacidade para deliberar e decidir entre várias alternativas possíveis;

c) Ser responsável: isto é, reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos e as consequências dela sobre si e sobre os outros, assumi-la bem como às suas consequências, respondendo sobre elas;

d) Ser livre: isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre vários possíveis, mas o pode para autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de conduta.

• A liberdade entendida como capacidade para se autodeterminar faz com que, do ponto de vista do agente ou sujeito moral, a ética parta de uma distinção essencial, qual seja, a diferença entre passividade e atividade.

a) Passividade: é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas circunstâncias, pela boa ou má sorte, pela opinião alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, não exercendo sua própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade.

b) Atividade: ativo ou virtuoso é aquele que controla interiormente seus impulsos, suas inclinações e suas paixões, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, indaga se devem e como devem ser respeitados ou transgredidos por

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