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Politica Na Historia

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Por:   •  1/9/2014  •  1.661 Palavras (7 Páginas)  •  369 Visualizações

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Introdução

O trabalho a seguir mostra sobre a política na história, dividida em algumas breves partes, representadas por grandes filósofos.

Como Aristóteles, Maquiavel, Cicero e Sêneca, Platão, Agostinho.

Veremos a seguir que desde os tempos antigos já havia pessoas que procuravam por respostas sobre seus direitos.

Rei Filosofo para a Justiça – Platão

(Todos os reis deviam ser filósofos e amantes da verdade)

Platão, nasceu em Atenas, por volta de 427 a.C. filho de pais aristocráticos, nasceu em uma família rica, envolvida com políticos. Platão se interessou pela filosofia e pela política logo cedo. Tornou-se discípulo de Sócrates aos 18 anos e o acompanhou durante cerca de 10 anos, até que fosse condenado à morte.

Em meados de 387 a.C. voltou a Atenas e fundou sua Academia, que tinha como objetivo o a educação de jovens que poderiam assumir cargos no governo e precisavam da experiência e conselhos de Platão, para desempenharem um bom trabalho.

O filósofo escreveu mais de 30 obras, como O banquete; A república;O político; Timeu; e As leis.Basicamente, suas obras eram escritas em forma de diálogos. Curiosamente, esses diálogos apresentam Sócrates como personagem principal. Através de sua obra, Platão passa muitos dos ensinamentos de seu mestre.

Na clássica obra “A República” de Platão (428/27 a.C – 348/47 a.C) com o pretexto de caracterizar a pólis (que pode ser traduzida como república ou estado), o diálogo possibilita várias interpretações. Uma de suas preocupações é assinalar que a melhor pólis é aquela ordenada. Desde os primórdios da especulação grega, ordem é sinônimo de justiça. Assim, Platão quer mostrar o que é uma pólis justa.

Para Platão a cidade é dividida em classes. Haveria uma classe de artesãos e agricultores, uma classe de guardiões, que tem o papel de defensores da cidade; e, por fim, o rei-filósofo que governa a cidade, estes seriam aqueles que deveriam assumir o poder da cidade e distribuir as funções sociais conforme um padrão de justiça voltado para o que entendem como “bem comum”. Estes seriam os responsáveis por elaborar as leis, promovendo uma espécie de direito estranho ao olhar contemporâneo, principalmente porque o direito platônico se assemelhava e se confundia com a moral.

Quando cada um faz àquilo que lhe compete a cidade é justa. Entretanto, quando alguém de uma classe pretende atuar fora da sua, a cidade se torna injusta.

Nele, a justiça, tema central do diálogo da República, viria do plano ideal, e como seria privilégio dos sábios conhecê-la, O filósofo faleceu aos 80 anos, em 347 a .C..

Animal Político –Aristóteles

(Buscar o bem comum, o homem por natureza é político)

Para Aristóteles, o Homem é um "animal político", pois somente ele possui a linguagem e esta é o fundamento da comunicação entre os seres humanos. Segundo seu ponto de vista, os demais animais só exprimem dor e prazer, mas o Homem utiliza a palavra e com isso sua capacidade de julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado.

Na busca de interpretação da realidade social, devemos levar em consideração também a capacidade de atuação do Homem sobre a natureza e a sua consequente criação de novas condições de existência, como fundamentais para compreendermos o desenvolvimento da comunicação na sociedade.

Ele observa que o homem é um ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, um ser carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a completude. Além disso, para Aristóteles, quem vive fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis) ou é um ser degradado ou um ser sobre-humano (divino).

Vivia em Atenas na condição de meteco, isto é, um estrangeiro, e por isso não tinha direitos políticos por lá, mas mesmo assim, não deixava de dar importância para a vida política

Príncipe Bom e Virtuoso – Cicero e Sêneca

(Todos os governantes tinham que ser bons e virtuosos)

Cicero e Sêneca produzirão o ideal do príncipe perfeito ou do Bom Governo. A nova teoria política mantém a ideia grega de que a comunidade política tem como finalidade a vida boa ou a justiça, identificada com a ordem, harmonia ou concórdia no interior da Cidade. No entanto, agora, a justiça dependerá das qualidades morais do governante. O príncipe deve ser o modelo das virtudes para a comunidade, pois ela o imitará.

Os pensadores romanos viram-se entre duas teorias: a platônica, que pretendia chegar à política legítima e justa educando virtuosamente os governantes; e a aristotélica, que pretendia chegar à política legítima e justa propondo qualidades positivas para as instituições da Cidade, das quais dependiam as virtudes dos cidadãos. Entre as duas, os romanos escolheram a platônica.

O príncipe, como todo ser humano, é passional e racional, porém, diferentemente dos outros humanos, não poderá ceder às paixões, mas apenas à razão. Por isso, deve ser educado para possuir um conjunto de virtudes que são próprias do governante justo, ou seja, as virtudes principescas.

Cícero insiste em que o verdadeiro príncipe é aquele que nunca se deixa arrastar por paixões que o transformem numa besta. Não pode ter a violência do leão nem a astúcia da raposa, mas deve, em todas as circunstâncias, comportar-se como homem dotado de vontade racional. O príncipe será o Bom Governo se for um Bom Conselho, isto é, sábio, devendo buscar o amor e o respeito dos súditos.

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