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Racionalismo E Criticismo

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Por:   •  26/9/2014  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  452 Visualizações

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RACIONALISMO

O Racionalismo é uma corrente filosófica onde a razão tem um papel preponderante no processo cognoscitivo, pois ela nos oferece a verdade. Mas, racionalismo não significa o esquecimento de que os fatos contribuem para a formação do conhecimento.

O racionalista reconhece que o fato, é um elemento muito importante como fonte do conhecer, mas sustentam também, que os fatos não são fontes de todo o conhecimento e que, eles não nos oferecem “certeza”.

Discordando da tese de Locke, Leibniz escreveu em seu livro, Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato: ao lado das verités de fait, existem as verités de raison.

As verdades de fato são contingentes e particulares, os resultados são sempre provisórios, sujeitos a retificações e verificações sucessivas. Já as verdades de razão, são inerentes ao próprio pensamento humano, são dotadas de universalidade e certeza, não se originam do fato, mas constituem condições do pensamento para que seja possível conhecer até aquilo que está nos fatos.

Um ponto relevante no pensamento dos racionalistas modernos, desde René Descartes, prende-se ao inatismo. No racionalismo, existe uma tendência a reduzir as investigações sobre o real a noções mais simples e que sejam comuns a todo espírito pensante. Descartes afirmava que como seres pensantes, possuíamos ideias inatas. Enquanto o empirismo se orienta no sentido do fato fundante, o racionalismo se preocupa com a ideia fundante.

Para Leibniz, não há propriamente ideias inatas, mas aptidão para atingir ideias fundamentais, desenvolvendo seu inatismo especial desde o campo das percepções obscuras e indistintas até as mais claras e distintas. Essa atitude racionalista, no plano gnoseológico, corresponde a uma posição metafísica implícita, a um racionalismo ontológico.

O intelectualismo é uma das possíveis formas que assume o racionalismo. “Intelectualismo” é uma corrente originada de Aristóteles, que reconhece a existência de “verdades de razão” e atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer: A razão não contem em sim mesma verdades universais e ideias inatas, mas ela atinge à vista dos fatos particulares que o intelecto coordena. O intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.

Os Racionalistas no campo do Direito são muitos autores, antigos e modernos, que sustentam que, acima ou ao lado de um direito empírico, desenvolvido na experiência, existe um Direito Ideal, um Direito Racional, ou um Direito Natural, em razão dos quais seria possível afirmar-se a validade ou a obrigatoriedade das regras jurídicas positivas.

Os empiristas dizem que apenas existe o Direito Positivo, que brota dos fatos e existe em função dos fatos. Os racionalistas não contestam a existência do Direito Positivo, mas declaram que ao lado, outros dizem “acima”, do direito historicamente revelado existe um direito ideal, racional ou natural, que por ser um direito permanente e constante, subordina a si o outro, sendo então, fundamento tanto da Moral como do Direito Positivo.

CRITICISMO

O que marca e distingue o criticismo Kantista é a determinação a prioridas condições lógicas das ciências. O conhecimento não pode prescindir da experiência, a qual forneceo material cognoscível, e nesse ponto coincide com o empirismo (não há conhecimento da realidade sem intuição sensível); por outro lado, sustenta que o conhecimento de base empírica não pode prescindir de elementos racionais, tanto assim que só adquire validadeuniversal quando os dados sensoriais são ordenados pela razão;_ “os conceitos, diz Kant, sem as intuições (sensíveis), são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.

Há uma funcionalidade essencial entre aquilo que Kant considera a priori e os elementos da experiência:_ somente se pode afirmar algo a priori, isto é com validez em si, no ato mesmo de pensar, se essa asserção é feita em função da experiência, e só é possível experiência condicionada a conceitos admitidos a priori.Essa idéia de que o nosso espirito condiciona a experiência, constitui a nota essencial da transcendentalidade, concepção que não pode ser vista como modalidade de transcendência.

Transcendente põe-se lógica e antologicamente além da experiência.

Transcendental é algo que cuja anterioridade lógica em relação à experiência só se revela no decorrer da observação

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