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Realismo

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Por:   •  31/8/2014  •  725 Palavras (3 Páginas)  •  3.697 Visualizações

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1 – No mundo de hoje, dominado por uma cultura massificada e pela difusão cada vez maior dos meios de comunicação de massa, ainda haveria lugar para esse “espanto” (pathos) de que nos fala Aristóteles e que é considerado por ele como origem do filosofar?

R: Não creio, porque não existe democratização nestes meios, já que o poder e o controle da comunicação estão nas mãos de alguns poderosos, que ao invés de tornar a sociedade mais critica, manipulam ao nos tornar objetos de domínio, para manejar nossa conduta, sem nos dar oportunidade de pensar. A grande força da manipulação advém da confusão de conceitos e da rapidez da resposta que não nos permite tempo de análise.

2 – Tente estabelecer as relações entre a questão do espanto (pathos) e a conhecida colocação da professora Marilena Chauí sobre a sociedade atual, que se preocupa em “dar a conhecer para evitar pensar”.

R: A colocação da professora Marilena Chauí pode ser apresentada do seguinte modo: 1º) de acordo com a professora, a filosofia nos ensina que a atividade filosófica é o trabalho para interrogar e compreender o presente, dando-lhe respostas para que ele se compreenda a si mesmo; 2º) a filosofia é um trabalho do pensamento; ela interpreta o passado filosófico, interroga o presente cultural e abre um campo para o pensamento futuro; e, 3º) a história da filosofia nos ensina algo essencial sobre as obras de pensamento e as de arte: cada obra, ao enfrentar seu passado e seu presente, desloca, descentra e modifica o sentido do que já foi pensado, dito e feito num pensamento, num discurso e numa ação novos.

Contudo na sociedade atual, a cultura deixou de ser direito universal para se tornar privilégio de poucos. Por separar os bens culturais pelo valor de mercado, uma elite cultural consome o que há de melhor, enquanto o povo recebe algo sem qualidade, massificado, sem identidade. Isto introduz uma divisão social entre pobres e ricos em lados opostos. A ilusão de que todos têm acesso à cultura também é falsa, pois a divulgação cultural pré-seleciona, por horários e por público-alvo, o que cada um pode e deve ouvir ver e ler. Cultura passa a ser lazer e entretenimento de fácil fruição, e não mais expressão intelectual, o que vulgariza o conhecimento.

3 – Seria possível ou pertinente hoje manter a distinção entre a opinião (doxa) e a ciência (episteme)? Em que termos ela se colocaria?

R: Epistema que significa ciência, conhecimento, permite a sua demonstração, comprovação.

Doxa dispensa demonstração, também considerada axiona.

Não seria pertinente manter distinção entre a doxa e a epistime, visto que o homem tem a percepção de que algumas verdades dispensam demonstrações ou comprovações. A opinião varia de pessoa para pessoa, a ciência não, a opinião não precisa ser justificada a ciência necessita.

4 – Quais as alterações mais visíveis, para você, no sentido do termo substancia desde o modo como é definido por Aristóteles até o modo como é compreendido hoje pelo senso comum?

R: O termo substância no vocabulário aristotélico significa que o indivíduo é um ser concreto, o ente ou coisa. Em seguida sua substância passa a ser identificada a forma que permitir enunciar “isto

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