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Revolucao

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Por:   •  28/8/2014  •  Resenha  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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mith para encontrar um grau comparável de persuasão com respeito a política pública; ter-se-ia que volver a David Ricardo para a espécie de análise rigorosa que inspira o pensador dedutivo; e a Karl Marx para alguém que atraísse seguidores capazes e suficientemente zelosos a fim de levar sua mensagem ao mundo. Parece que a hereditariedade havia destinado a Keynes a fazer uma valiosa contribuição para o mundo.

O seu pai foi John Neville Keynes, secretário da Universidade de Cambridge, cuja obra "Escopo e Método de Economia Política" (1891) é não apenas clássica em seu campo, mas continua sendo um tratado eminentemente útil sobre o assunto de metodologia até aos nossos dias. Sua mãe servil como prefeita de Cambridge até 1932. Ambos educaram o filho em Eton e no King’s college, onde se distinguiu em Matemática, além de estudar os clássicos, Filosofia e Economia, sendo esta última disciplina ministrada sob as luzes de lideres como Henry Sidwick e Alfred Marshall.

Em 1906, tendo passado no exame para o serviço civil, seguiu para a Índia Office, tendo aí permanecido durante dois anos antes de voltar para o King’s College, onde se especializou no ensino dos Princípios Econômicos de Marshall. A vida académica, ampliada para incluir tantos os interesses culturais como pecuniários que proporcionavam uma bela renda adicional, era-lhe bastante adequada.

Mas ele sempre esteve envolvido em assuntos públicos numa posição ou outra, particularmente em questões de comércio e finanças. Este aspecto de sua carreira está em perfeita consonância com sua abordagem predominantemente pragmática; a economia como ciência pura era-lhe muita menos interessante do que a economia a serviços de políticas.

Com efeito, a contribuição de Keynes à teoria e pratica de economia política tem de ser vista em perspectiva, tendo como fundo os anos de guerra e entre-guerras, afim de ser plenamente compreendida e apreciada. Estes anos foram marcados pela interrupção das relações de comércio e do padrão-ouro durante a Primeira Guerra Mundial, seguindo-se primeiramente a inflação, a instabilidade da taxa de câmbio e os desequilíbrios da balança de pagamentos, e mais tarde pela deflação e desemprego em massa em escala internacional. O exame teórico desses fenómenos catastróficos e mais importante sob o ponto de vista de Keynes, as soluções praticas para os problemas criados por estes mesmos fenómenos estavam na ordem do dia.

Com a erupção da Segunda Guerra Mundial, Keynes dedicou-se a questões concernentes às finanças de guerra e ao restabelecimento final do comércio internacional e de moedas estáveis. As suas ideias sobre estes assuntos foram oferecidos num panfleto "Como Pagar a Guerra", publicado em 1940, e no “Plano Keynes” para o estabelecimento de uma autoridade monetária internacional que ele propôs em 1943. Embora seu plano tenha sido rejeitado, a proposta que foi adotada em 1944 na conferencia de Bretton Woods, da qual participou como líder na delegação britânica, refletia claramente a influencia de seu pensamento.

Na ocasião de seu falecimento, em princípios de 1946, pouco depois de ter preparado o acordo de empréstimo americano, ele era o economista líder não somente da Inglaterra, mas do mundo. Foi um teorista brilhante, mas considerava a teoria principalmente como um

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