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Revolução científica do século XVII

Tese: Revolução científica do século XVII. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2014  •  Tese  •  1.883 Palavras (8 Páginas)  •  322 Visualizações

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Unidade de Aprendizagem: Teoria do Conhecimento

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Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 1 (3,0 pontos)

O conhecimento científico é uma conquista relativamente recente da humanidade. A Revolução Científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método, desligado da reflexão filosófica. Na unidade de aprendizagem “Teoria do Conhecimento”, você estudou três grandes concepções históricas da ciência. Em um texto dissertativo de no mínimo 10 linhas, identifique e explique qual é a concepção histórica preponderante em cada um dos recortes apresentados a seguir (1 e 2).

Recorte 1

A Ciência Galileana precisou, para emergir, destruir a concepção de mundo, o cosmos, herdado do Aristotelismo. Giordano Bruno e Nicolau Copérnico minaram as bases deste cosmos, que Galileo e Newton substituíram por um espaço infinito, isotrópico e homogêneo. Além disso, mudou também a forma de produzir os conhecimentos. Galileo busca entender o mundo real através da Experimentação e da Matemática. Com ele, toma corpo uma maneira de se fazer Ciência em que a linguagem matemática se adequa ao estudo dos fenômenos físicos e a experiência matematicamente controlada é usada como critério de veracidade. A matematização da experiência vai apontar a diferença entre o experimento e a simples observação característica da Física Aristotélica. Tudo isso deixa claro, então, a ruptura conceitual e metodológica da Ciência Galileana frente a Física Aristotélica. Ruptura conceitual, uma vez que houve, após dois milênios, uma mudança indiscutível nos conceitos acerca do movimento, com os conceitos aristotélicos sendo substituídos pelos conceitos galileanos do movimento, cujo principal é o de inércia. Ruptura metodológica, sem dúvida, pela transformação que o advento da Ciência Galileana causou na forma de se pensar o mundo e na maneira de se fazer Ciência, que até hoje permanece vigente, introduzindo a matematização e a experimentação, o que tornou a natureza manipulável e desvendável permitindo, como conseqüência, o advento da Tecnologia.

Fonte: TEIXEIRA, Elder Sales; FREIRE JUNIOR, Olival. A ciência galileana: uma ilustre desconhecida. Caderno Catarinense de Ensino da Física, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 35-42, abr. 1999. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/viewArticle/6874>. Acesso em: 24 jul. 2012.

Recorte 2

É no interior da própria física [...] que se inicia a ruptura com o dogmatismo e a certeza da ciência. Um dos primeiros a denunciá-la foi Pierre Duhem. Para ele o cientista constrói instrumentos, ferramentas – suas teorias – para se apropriar da realidade. A aceitação da validade dos instrumentos de observação e quantificação, a seleção das observações de manifestações empíricas e sua interpretação dependem da aceitação da validade ou não dessas teorias. Os critérios utilizados no fazer científico, enquanto método, para Duhen, devem ser entendidos, como condicionados historicamente. São convenções articuladas no contexto histórico-cultural. E, como tal, permitem a renovação e progresso das teorias, revelando o caráter dinâmico da ciência e a historicidade dos princípios epistemológicos do fazer científico. A análise da história da ciência permite que Duhen discorde de Newton, desmistificando o positivismo calcado no empirismo e na indução do método newtoniano.”

Fonte: KÓCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes, 1997, p. 58.

R: No corte 1 temos a visão Moderna. A visão Moderna de Ciência surge no final da Idade Média, ultrapassa o período renascentista e atinge o século XVII, com a Revolução Científica.

No período renascentista, inicia-se uma concepção de ciência em que eram capazes de adquirir respostas cientificamente verdadeiras. Essas concepções se dividiriam em concepção racionalista de ciência, considerado como um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo, chegando até o final do século XVII e concepção empirista de ciência, baseado no modelo de objetividade da medicina grega e da história natural do século XVII, que se estende até o final do século XIX.

Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Ele foi um dos grandes representantes da Ciência Moderna, sendo o primeiro a formular o método quantitativo experimental. Faleceu no ano de 1642, cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Suas obras foram censuradas e proibidas. Mesmo com a proibição da Igreja, uma de suas obras, foi publicada.

O Método Científico foi a maior expressão da ciência Moderna descrita por Newton em 1687.

No corte 2 temos a visão Contemporânea. Esse período é marcado pela crise do modelo de ciência da Idade Moderna.

Deste modo, a ciência procura demonstrar que é capaz de fornecer respostas de confiança, desde que revisadas criticamente, sistematicamente e fundamentada nas teorias vigentes.

A ciência para a ser pensada como uma ideia de alta abstração.

A visão Contemporânea de Ciência é marcada pelas rupturas epistemológicas. Essas rupturas condizem à elaboração de novas teorias, novos métodos e tecnologias, que afetam todo o campo de conhecimentos existentes.

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Questão 2 (3,0 pontos)

Heráclito diz:

"Tudo flui (panta rei), nada persiste, nem permanece o mesmo". E Platão ainda diz de Heráclito: "Ele compara as coisas com a corrente de um rio - que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente"; o rio corre e toca-se

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