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Sobre os conceitos puros ou categorias como forma puras a priori do entendimento.

Por:   •  28/10/2015  •  Dissertação  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  1.045 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

História da Filosofia Moderna II

Atividade 3.2:Dissertação sobre os conceitos puros ou categorias como forma puras a priori do entendimento.

JOSE LUIZ – 201220482

TURMA: 2012                          

TUTOR: Tonny Kerley de Alencar Rodrigues

POLO CAMBUÍ

2015

As definições de conhecimentos científicos, Os juízos analíticos, sintéticos a posteriori e sintéticos a priori, O conhecimento puro e o conhecimento empírico.

Segundo Kant,

“O termo "a priori" e o termo "puro". Razão pura é o mesmo que razão a priori; intuição pura é intuição a priori. Puro e a priori ou independente da experiência são expressões que ele utiliza como sinônimos. A verdade, neste tipo de proposição, é evidente, porque afirmar o inverso seria fazer a proposição contraditória. Tais proposições são chamadas analíticas porque a verdade é descoberta pela análise do próprio conceito, sem necessidade de constatação empírica ou pelos sentidos humanos”. (Kant,1985).

Para Kant de uma maneira geral, conhecimento cientifico nada mais é que formular juízos e falar algo sobre alguma coisa, ou seja, formular conhecimentos a respeito de algo, nesse caso conhecimento cientifico é o conjunto de conhecimentos que determinamos em relação aos tipos de juízo.

Kant dividiu os juízos em analíticos sintéticos a priori ou a posteriori.

Juízos analíticos - Um quadrado é um quadrilátero regular, ou seja, uma figura geométrica com quatro lados de mesmo comprimento e quatro ângulos retos, nesse exemplo temos um juízo universal, pois em qualquer lugar ou tempo que esse objeto esteja ela não poderá mudar de forma ou deixar ser ele mesmo, nesse sentido esse é um juízo que não acrescenta nada em relação ao nosso conhecimento.

Juízo sintético a priori – Na sétima lei da hermética temos os seguintes exemplos: “Toda causa tem seu efeito; todo efeito tem sua causa; todas as coisas acontecem de acordo com a lei; o acaso é simplesmente um nome dado a uma lei não reconhecida. Existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa a lei”. Esse é um juízo que nos possibilita o conhecimento cientifico pois ele acrescenta algo ao sujeito, nesse sentido ele aumenta nosso conhecimento, são universais e necessários nesse caso não necessitam da experiência.

Juízo sintético a posteriori – Segundo Kant em seu exemplo: “Todos os habitantes desta casa são velhos”, nesse sentido este é um juízo que depende da experiência, ou seja, ele não é universal e é necessário, pois “velhos” na frase não se pode reconhecer simplesmente através de uma análise simples e lógica, nesse sentido precisa existir a experiência, precisa ser enxergado para definir o que são, nesse sentido eles não são científicos, pois não são universais, hoje eles são velhos mas amanhã não podem ser.

Conhecimento puro e conhecimento empírico - O conhecimento puro é o conhecimento a priori, independente da experiência, é o conhecimento que nos é dado pelos juízos analíticos e pelos juízos sintéticos a priori, mas só estes últimos são conhecimento científico. O conhecimento empírico é aquele que nos é dado pelos juízos sintéticos a posteriori.

Segundo Kant,

“A imaginação é, portanto, também uma faculdade de síntese a priori e por isso que lhe damos o nome de imaginação produtiva e na medida em que, relativamente a todo o diverso do fenômeno, não tem outro fim que não seja a unidade necessária na síntese desse fenômeno, pode-se chamara função transcendental da imaginação. Ainda que pareça estranho, resulta claro do presente, que apenas mediante esta função transcendental da imaginação se tornam mesmo possíveis a afinidade dos fenômenos, com ela a associação e, por esta última, finalmente, a reprodução segundo leis, por conseguinte, a própria experiência, porque sem ela não haveria jamais nenhuns conceitos de objetos na experiência”. (Kant, 1985, p. 165-166).

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