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Por:   •  9/11/2013  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  475 Visualizações

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INTRUDUÇÃO

O que somos resulta daquilo que aprendemos em todas as circunstâncias vitais, das quais fazem parte ambientes de aprendizagem de características muito diversas. Desde os ambientes de aprendizagem mais informais, que são próprios do complexo contexto social em que existimos com todas as circunstâncias de contacto humano, mais ou menos estruturado, que ocorrem quotidianamente, até aos ambientes de aprendizagem mais formais, próprios das instituições que assumem a aprendizagem como o objetivo fundamental da sua atividade.

Na realidade, aprender não é um comportamento exclusivo dos ambientes escolares. Muito pelo contrário, pois basta observar, com atenção, a realidade em que vivemos, para identificarmos exemplos, extraordinariamente criativos e eficazes, de aprendizagem concretizada por indivíduos e comunidades cuja relação com a educação.

Esta pesquisa nos permite compreender os caminhos percorridos pelos diferentes grupos sociais para a construção de regras e valores sociais dentro de uma comunidade e da escola, partindo do principio de que o que a escola faz troca diretamente na vida da comunidade.

Educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de status físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio espacial a que a criança particularmente se destina.

DESENVOLVIMENTO

Os espaços construídos pelo homem são expressões das formas como produzem sua própria história e das relações que estabelecem com o meio. As moradias nos falam sobre aspectos da vida individual, familiar e coletiva; as edificações para cultos religiosos desvelam formas de vinculação dos indivíduos com elementos que são situados num plano de não materialidade, metafísico; construções com finalidades de produção de bens ou de sua comercialização revelam dados das estruturas econômicas e das formas de trabalho. Casa, igreja, indústria, armazém.

Cada lugar revela elementos da história humana, das existências dos sujeitos. Nesse sentido, a natureza e a finalidade social dos espaços físicos idealizados e edificados pode sempre revelar ou ocultar, em maior ou menor grau, concepções ontológicas e de mundo. Ao construir espaços ao seu redor, o homem se constrói.

Ao analisarmos as possibilidades de participação da comunidade educativa em uma escola, articulando-a aos processos de aprendizagem não formal que os métodos de gestão participativa desenvolvem, não podemos deixar de tecer algumas considerações sobre as estruturas de participação que já existem no interior das escolas, a exemplo dos distintos e diferenciados colegiados e conselhos. Nos conselhos se entrecruzam necessidades advindas da prática da educação formal/escolar, com a educação não formal, principalmente no que se refere a participação dos pais e outros membros da comunidade educativa nas suas reuniões.

2.1. ENTREVISTA COM OS PROFESSORES

O que você entende por espaços educativos?

Foram entrevistados cinco professores que atuam em espaço não formal, onde elas dizem que espaço educativo é a forma de se estabelecer relações de troca, necessárias para o ser humano de uma maneira mais íntima e marcada por contatos primários com união de grupos sociais, marcada pelas relações de troca de forma não pessoal, racional, e com contatos sociais secundários e impessoais.

2. Para você, o que são contextos educativos formais e contextos educativos não formais?

A educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados, entre outros objetivos destacam-se os relativos ao ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, normatizados por leis, dentre os quais se destacam o de formar o indivíduo como um cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias, desenvolver a criatividade, percepção, motricidade etc.

A educação não formal é aquela que se aprende no mundo da vida, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianas Há na educação não formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes.

Não formal capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constroem no processo interativo, gerando um processo educativo. Um modo de educar surge como resultado do processo voltado para os interesses e as necessidades que dele participa. A construção de relações sociais baseadas em princípios de igualdade e justiça social, quando presentes num dado grupo social, fortalece o exercício da cidadania. A transmissão de informação e formação política e sociocultural é uma meta na educação não formal. Ela prepara os cidadãos, educa o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo etc..

3. Qual a sua concepção sobre contextos educativos não formais?

A educação não formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem

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