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Thomas Hobbes

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Por:   •  9/6/2014  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  402 Visualizações

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Filosofo e cientista político, Thomas Hobbes nasceu na Inglaterra em 05 de abril de 1588, vindo a falecer em 04 de dezembro de 1679. A vida de Hobbes esta ligada a monarquia inglesa,cuja intrigas e políticas afetaram sua existência e pensamento político.

Hobbes nasceu num contexto familiar muito díspar: o seu pai era um pastor anglicano pouco culto, já o seu tio era mais evoluído em termos de conhecimento, homem de línguas, que viria a educá-lo, ensinando-lhe o grego e o latim. Hobbes é defensor do absolutismo, e sua justificativa para essa forma de governo é estritamente racional, livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo. Ele criou uma teoria que fundamenta a necessidade de um Estado Soberano como forma de manter a paz civil. É aqui que Hobbes se aproxima de Maquiavel e do seu empirismo radical, a partir de um método de pensar rigorosamente dedutivo. Em sua construção hipotética partiu do contrário, ou seja, iniciou sua teoria a partir dos homens convivendo sem Estado, para depois justificar a necessidade dele no livro Leviatã.

Para Thomas Hobbes, o estado de natureza é qualquer situação em que não há um governo que estabeleça a ordem. O fato de todos os seres humanos serem iguais no seu egoísmo faz com que a ação de um só seja limitada pela força do outro, ele afirma que “o homem é o lobo do homem’’. Para que todos não acabem se matando e tenham segurança, é necessário um Estado, uma instituição de poder comum. O "direito natural" é o direito de cada um usar o seu poder para se autopreservar e satisfazer os seus desejos. O "estado de natureza" é sempre um estado de Guerra: mesmo que não haja batalha, ela está latente, podendo ocorrer a qualquer momento e sem causa aparente. Preocupados em se defender ou atacar, todos os seres humanos se tornam incapazes de gerar riquezas. Segundo Hobbes, “a origem das sociedades amplas e duradouras não foi a boa vontade de uns para com os outros, mas o medo recíproco”.

Os homens defendem sua lei natural que é estabelecidade pela razão natural, que proíbe a autodestruição e a luta a favor da autopreservação, por isso vivem ao desconfiar.

O ”direito natural”, que é a liberdade, e a liberdade para ele, é a ausência de impedimentos, ausência de obrigação e poder fazer o que quiser. Mas, por causa do seu estado de natureza, o homem interferiria no direito natural de outros indivíduos também. Não governados, o mundo viveria em grande caos, pois não haveria ordens e nem regras que manteriam a paz e os direitos individuais, portanto, um contrato social que visa à transferência mutua de direitos, para um homem soberano com o poder divino e que a comunidade escolheria para se posicionar no poder central do Estado, o soberano pode ser um rei, um grupo de aristocratas ou uma assembléia democrática. O fundamental não é o número dos governantes, mas a determinação de quem possui o poder ou a soberania. Esta pertence de modo absoluto ao Estado, que, por meio das instituições públicas, tem o poder para promulgar e aplicar as leis, definir e garantir a propriedade privada e exigir obediência incondicional dos governados, desde que respeite dois direitos naturais intransferíveis: o direito à vida e à paz, pois foi por eles que o soberano foi criado.

O soberano detém a espada e a lei; os governados, a vida e a propriedade dos bens que

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