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A Regionalização do Espaço Mundial

Por:   •  5/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  150 Visualizações

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Disciplina: Regionalização do Espaço Mundial

Curso: Geografia

Turno: Noite

Professor: Agnaldo Barbosa

Aluna: Maria Leocardia do Egito Gomes

Matrícula: 191300896

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Campina Grande-PB

Organização Espacial

Várias ciências sociais estudam a sociedade e, dentre elas está a geografa e seu objeto de estudo é a sociedade. A sociedade é muito complexa, existe diversas divisões, desse modo seria impossível estudar a sociedade de uma única vez, então é necessário estuda-la por partes. Na geografia uma forma de estudar a sociedade é por meio da organização espacial. “A organização espacial é a própria sociedade especializada.” (Corrêa,2007. Página 53). Ou seja, a organização espacial é uma forma de da sociedade compreender o mundo, as caractericistas de determinado lugar. Para compreendermos o conceito de organização espacial consideramos as seguintes divisões: Uma proposta conceitual; suas ligações como o capital e o Estado; vista como reflexo social; sua condição para o futuro; estrutura; processo; função e forma. Essas categorias de analise espacial estão relacionadas com os movimentos sociais urbanos. Essas divisões sem completam. Primeiramente iremos entender o que é organização espacial. Para anteder suas necessidades o homem precisou intervir na natureza. Desse modo, faz-se necessário uma divisão de trabalho social e, é a partir daí que o homem estabelece uma relação entre si e com a natureza. A organização espacial é uma espécie de segunda natureza, a primeira natureza seria a primitiva ainda sem intervenção humana, esta segunda natureza é a natureza modificada pelo trabalho do homem. A expressão organização espacial possui diversos sinônimos, dentre os quais podemos citar: Estrutura territorial, formação espacial, espaço geográfico, espaço social, espaço socialmente produzido, ou somente espaço. Existem dois pontos fundamentais para se compreender organização espacial. Primeiro, durante o processo de produção é necessário pensar na reprodução, sendo assim o processo de produção é também de reprodução. Portanto, a organização espacial é o conjunto de objetos criados pelo homem dispostos sobre a superfície da Terra, é assim um meio de vida no presente (produção), mas também uma condição para o futuro (reprodução). Em segundo lugar, a organização espacial é o resultado do trabalho social do homem na natureza, que refletirá as características do grupo que as criou. Na sociedade de classe em que vivemos a organização espacial refletirá tanto na produção e consumo de bens materiais como no controle exercido as relações sociais ligadas a produção. A sociedade cria sua organização espacial para nela se realizar e reproduzir. Como visto anteriormente organização espacial é o resultado do trabalho humano, que se acumula ao longo do tempo. Numa sociedade capitalista este trabalho só é realizado através do Estado capitalista. Portanto, a capital e o Estado são os agentes da organização espacial. O capitalismo exerce uma influência enorme na organização espacial e contribui para as desigualdades sociais. Um exemplo dessas desigualdades é que em uma determinada região de uma cidade, só é possível morar quem possui condições econômicas elevada, pois o custo de vida é extremamente caro, enquanto em outros lugares dessa mesma cidade possui lugres onde o custo de vida é muito mais “barato”. Então a organização espacial de uma área é um reflexo e uma condição da sociedade. Como já foi mencionado organização espacial é o resultado do trabalho do homem ao longo do tempo e esse trabalho gera divisões de classe e consequentemente um reflexo social. Como o trabalho social e a sua divisão dão-se em um determinado tipo de sociedade, com certo nível de desenvolvimento das forças produtivas e um modo dominante de suas relações, a organização espacial irá refletir características básicas da sociedade. Como o desenvolvimento das forças produtivas e as relações de produção, que irão traduzir-se em classe sociais. Essas classes são grupos de pessoas economicamente diferentes, mas que são de uma mesma sociedade. Isso dar-se pela má distribuição de renda, falta de investimento em áreas sociais como: saúde, educação, segurança, entre outras. As formas de organizações espaciais do presente tem um importante papel para o futuro da sociedade, assim como as formas de organizações espaciais do passado foram importantes para as do presente. A organização social não é somente um reflexo social é também uma condição de vida para o futuro as sociedade, ou seja, a reprodução social. Este papel de reprodução social assume enorme importância devido à crescente acumulação de formas espaciais que o capitalismo criou. “A organização espacial do presente impacta sobre o futuro.” (Corrêa, 2007. Página 75). O papel da organização espacial como condição para a reprodução social é mais evidente quando se consideram as diferentes classes sociais e suas frações em um meio urbano. Segundo Milton Santos, outra questão importante para compreender organização espacial e a sua é evolução é necessário entender sua relação com a estrutura, processo função e forma. Essas categorias de analise permitem e compreensão da totalidade social em sua espacialização. Milton Santos define forma como o aspecto visível e exterior de um objeto. Uma casa, um bairro, uma cidade são formas, formas espaciais em diferentes escalas. Função é definida como uma tarefa, atividade ou papel a ser desempenhado objeto criado. Este objeto tem um aspecto visível (forma) e desempenha uma atividade (função). Forma e função se completam, porque uma determinada forma é criada para exercer uma ou diversas funções. Não existe função sem a sua forma responde. A estrutura está relacionada ao modo como os objetos estão organizados, não se refere a um padrão espacial especifico, mas como estão relacionadas entre si. Estrutura não é algo visível como a forma. Estrutura é a natureza social econômica de uma sociedade em um dado momento do tempo. Processo é definido como uma ação que se realiza de modo continuo que visa um resultado qualquer, implicando tempo e mudança. Esses processos acontecem em uma determinada estrutura social e econômica. Podemos afirmar que o processo é uma estrutura em seu movimento de transformação. A partir da estrutura social e econômica, podemos afirmar que existe uma correlação entre estrutura, processos, função e forma. Uma estrutura social e econômica possuem processos [a][b]intrínsecos que demandam funções a serem cristalizadas em formas espaciais. Na análise da organização espacial, deve-se ter o cuidado de não se iludir pela semelhança das formas espaciais. As formas semelhantes podem ser oriundas de processos distintos e realizarem funções diferentes. As formas podem surgir de um determinado processo e sua função correspondente, porém o inverso não é verdadeiro. As formas parecidas são oriundas de processos diferentes podem ser criadas em duas estruturas sociais econômicas diferentes. A organização espacial está diretamente ligada aos movimentos sociais urbanos. Pois existe uma organização espacial urbana desigual que é caracterizada por uma complexa divisão técnica e social do espaço, associada a uma enorme diferença nas condições de vida dos vários grupos sociais de uma cidade. As cidades latinas-americana possuem uma enorme diferença de organização espacial. Umas diferença nítida é em relação as áreas residenciais onde os bairros luxuosos. Onde reside pessoas de classe alta. Essa população possui um poderio financeiro muito elevado. Possuem os serviços básicos adequados e de qualidade. Ao contrário desses bairros há outros onde a população de classe baixa residem, essa população possui uma renda baixa, são pessoas que trabalham na classe operária, não possuem qualificação. Nessas áreas os serviços de infraestrutura são precários e onde o valor da terra é baixo, ao contrário dos bairros luxuosos. Porém existe uma classe intermediaria, a qual chamamos de classe média, que tanto se aproxima dos bairros mais ricos, quanto dos mais populares. A diferença do espaço urbano quando se refém a residências tem o papel de viabilizar a reprodução das diferentes classes e suas frações. Podemos perceber essa diferenciação na ida para o trabalho, nas viagens, passeios de lazer. A consciência dessas diferenças socioespaciais faz com que cada um desses espaços residenciais sejam de reivindicações, especificas ao grupo social ali residente. Essas reivindicações estão relacionadas ao interesse comum como o direito a uma moradia descente, acesso as necessidade básicas como água de qualidade, rede de esgoto, saúde, entre outros. Um exemplo pela luta coletiva são as associações de moradores onde através dessas associações existe uma mobilização em prol dessas reivindicações. Os diversos movimentos sociais urbanos podem assumir um papel bastante significativo na transformações das diversas sociedade e na organização espacial da mesma.

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