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Análise Do Texto "Um Olhar Estrangeiro Sobre O Desenho Urbano Contemporâneo Brasileiro"

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Por:   •  3/12/2014  •  306 Palavras (2 Páginas)  •  691 Visualizações

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O Brasil adotou o Modernismo como mecanismo ideológico para lidar com a expansão territorial, porém essa doutrina não é facilmente aplicável quando analisada a partir da realidade socioeconômica brasileira. O conceito de cidade “planejada” e “real”, como denota o texto, retrata a carência de flexibilidade da Lei do Planejamento Urbano que segue à risca a doutrina modernista quando aplicada à cidade. A cidade planejada é uma idealização territorial que, em sua grande maioria, não abrange a totalidade da população de uma determinada localidade. Problema este que, a partir do momento em que este planejamento deixa de atender às necessidades da população, a cidade real emerge como uma condição necessária de ordem social.

A forma como a regulamentação modernista modela o domínio público e gera segregação social, tomando como exemplo a cidade de São Paulo, torna nítido o meio separatista socioeconômico de habitar a cidade. Cada vez mais os condomínios e edifícios procuram a autocentralidade e independência da cidade. Essa política separatista impede a interação das classes dentro da cidade e enfraquece seu ganho cultural. Outro exemplo é a cidade de Salvador, que passou por uma mudança de descentralização do centro principal, com a construção de novas rodovias e da sede do governo numa área periférica. Consequentemente, a periferia tornou-se foco de investimentos e, o centro colonial, alvo de esquecimento do poder público.

A integração de microzonas aos policentros daria uma locação estratégica aos demais centros, de forma a urbanizar e revitalizar as áreas periféricas. A partir disso, divide-se o espaço em fragmentos, quase que autocentrados, mas sem perder a total relação e dependência do entorno. Forma-se uma trama cartesiana (Peter Eisenman), criando microzonas, e estudando cada uma isoladamente. Após a análise, entra o investimento público em cada área e supre as necessidades individuais - para, finalmente, refletir na totalidade do espaço urbano e, assim, tornar-se uma cidade.

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