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Capitalismo

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Por:   •  4/5/2014  •  Resenha  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  246 Visualizações

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O Capitalismo é um sistema sócio-econômico, político e social adotado

por vários países, onde possuem propriedades privadas dos meios de

produção, no qual os agentes econômicos (empresários), proprietários dos meios de produção permitem que esta produção seja comercializada num mercado, onde as transações são de natureza monetária.

O sistema capitalista é um sistema que separa capital de trabalho e cujas relações são de dominação e exploração. Para que haja dominação e exploração é necessário que o trabalho e o capital estejam

separados. Comummente definido como um sistema de organização de sociedade baseado

na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de

contrato sobre estes bens (livre-mercado). As pessoas quando sujeitas a estas condições,

com o intuito de satisfazer seus desejos e necessidades, tendem espontaneamente a dirigir

seus esforços no sentido de acumular capital, o qual é então usado como moeda de troca a

fim de adquirir os serviços e produtos desejados. Como se percebe, o nome veio a calhar,

pois informa diretamente uma das principais características imanentes, que é o acúmulo de

capital (embora nenhum indivíduo seja obrigado legalmente a acumulá-lo). O capital, por

sua vez, pode ser adquirido, expandido basicamente pelo trabalho produtivo e o comércio,

mas como o primeiro também pode se enquadrar na classificação de comércio, a rigor e em

última instância, o acúmulo se dá pelo comércio voluntário. O Capitalismo, segundo seus

defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação

de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por

depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos

produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio

patrimônio é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da

melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para

a sociedade, já que os indivíduos dependem de transações voluntárias.

Capitalismo 2

Etimologia

A palavra capital vem do latim capitalis, que vem do proto-indo-europeu kaput, que quer

dizer "cabeça", em referência às cabeças de gado, como era medida a riqueza nos tempos

antigos. A conexão léxica entre o comércio de gado e a economia pode ser vista em nomes

de várias moedas e palavras que dizem respeito ao dinheiro: O primeiro uso da palavra

Kapitalist foi em 1848 no Manifesto Comunista de Marx e Engels; porém, a palavra

Kapitalismus, que é "capitalismo" em alemão, não foi usada. O primeiro uso da palavra

capitalismo é dedicado ao romancista Thackeray, em 1854, com a qual quis dizer "posse de

grandes quantidades de capital", e não referir-se a um sistema de produção. Em 1867,

Proudhon usou o termo capitalista para referir-se a possuidores de capital, e Marx e Engels

referiam-se à "forma de produção baseada em capital" ("kapitalistische Produktionsform")

e, no Das Kapital, "Kapitalist" (um possuidor privado de capital).

Nenhum deles, porém, usou os termos em alusão ao significado atual das palavras. A

primeira pessoa que assim o fez, porém, de uma forma impactante foi Werner Sombart em

seu Capitalismo Moderno, de 1902. Max Weber, um amigo próximo e colega de Sombart,

usou o termo em sua obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de 1904.

História do Capitalismo

Ilustração da troca de mercadorias

O capitalismo moderno e, segundo muitos economistas,

mais próximo do ideal, começa com a Revolução

Industrial e as chamadas revoluções "burguesas",

marcadamente a Revolução Gloriosa inglesa, a

Independência dos EUA e a Revolução Francesa. Certos

autores, como Braudel, defendem, no entanto, que o

capitalismo remonta à expansão da economia-mundo

durante o Renascimento.

A propriedade privada já existia nas tribos judaicas. A

Torá apresenta diversos exemplos. Os regimes

teocráticos, por outro lado, seguiam um modelo mais

próximo do feudal, com todas as terras pertencentes ao

rei, e os seus súditos trabalhando nelas. O Código de

Hamurabi também apresenta evidências da instituição

da propriedade privada, o que faz crer que a existência

de propriedade privada se confunde com a própria história.

Na pré-história as pessoas comumente viviam em pequenas tribos nômades de caçadores e

coletores e não desenvolveram a instituição da propriedade privada, porque todos se

conheciam e formavam laços de confiança. Contudo, existiam distinções de propriedade

entre as várias tribos.

Com o crescimento

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