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Continente americano: geologia, relevo e hidrografia

Por:   •  8/11/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  2.948 Visualizações

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Continente americano: geologia, relevo e hidrografia

Os dobramentos modernos:

        O relevo americano, assim como o relevo mundial, é resultado da ação conjunta dos fatores internos e externos que atuam sobre a crosta terrestre.

        As placas tectônicas são blocos gigantescos da crosta terrestre que estão justapostas, isto é, lado a lado. Estas placas estão em constante movimento em consequência do calor e da pressão que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Este fenômeno ocasiona contínuas alterações de posição e tamanho dos continentes, desde a formação do nosso planeta, como os movimentos que ainda hoje ocorrem na crosta terrestre, causando terremotos.

        Há milhões de anos, existia um único continente, a que os cientistas deram o nome de Pangeia.

Esse megacontinente fragmentou-se nos continentes da Laurásia e da Godwana. Por volta de 135 milhões de anos atrás, teve início, teve a Godwana formando a África, América do Sul, Antártida, Madagascar, Austrália e parte da Índia.

        O rompimento da Laurásia ocorreu há cerca de 10 milhões de anos, com a abertura do atlântico Norte e o afastamento da Ámerica do Norte do continente Europeu. A dinâmica dos grandes blocos continentais pode ser explicada pela Teoria da Deriva dos continentes.

          Segundo a teoria da tectônica de placas, elaborada a partir da teoria da Deriva dos continentes, além de terem dado origem ao próprio bloco continental Americano, sua movimentação ocasionou profundas alterações no modelado do relevo, sendo a mais significativa delas a formação de grandes cadeias montanhosas em todo o oeste do território americano. Isso ocorreu a cerca de 65 milhões de anos,  na era cenozoica. Essas cadeias montanhosas se estende do Alasca ate a terra do Fogo.

        Entre as Montanhas Rochosas e a Cadeia da Costa próxima ao Pacifico, existem grandes planaltos de relevo acidentados, como os planaltos de Colûmbia, no Canadá, e os planaltos de grande bacia e do Colorado, nos Estados Unidos. Entre as serras Madre Ocidental e Madre Oriental encontra-se o planalto do México.

        Os planaltos estadunidenses e o planalto do México sofrem grande influencia de climas áridos e semiáridos. A variação de temperatura e a falta de chuva esculpem formas diferentes no terreno.

        Como o Brasil está posicionado na porção central da placa Sul-Americana, não apresenta dobramentos modernos nem vulcanismo recente, embora, possa ser atingido por onda sísmicas.

        Os planaltos e as planícies

        

        Planaltos

        Enquanto na porção oeste do continente americano estão localizados os dobramentos modernos, na porção leste aparece os maciços antigos constituídos, basicamente, por velhos planaltos.

        Os planaltos do leste são compostos por terrenos muitos antigos, formado por rochas magmáticas  e metamórficas, que foram desgastadas  por processos erosivos ao longo de milhões de anos.

        Na América do Norte, destacam-se planalto Laurenciano, bastante trabalhado pela erosão glacial. O planalto Laurenciano foi muito trabalhado pela erosão glacial.

        Os planaltos dos Apalaches e o Laurenciano formaram-se a mais de 400 milhões de anos.

        Na América do Sul, destaca-se o planalto antigo das Guianas, na porção setentrional do Brasil, onde estão localizados os Picos da Neblina e 31 de Março que apresentam as maiores altitudes do país.

        No território brasileiro, na sua porção, encontra-se uma extensa faixa Norte-Sul de planaltos e serras de origem antiquíssima, que datam da Era Pré-Cambriana.

        As planícies centrais e litorâneas

        Entre as cadeias montanhosas do Oeste e os planaltos e montanhas antigas do Leste, encontram-se as grandes planícies centrais. As planícies centrais se formaram lentamente, com a erosão, transporte e decomposição, causados pelos agentes externos.

        A planície Canadense teve um longo processo de sedimentação, o que explica a abundância de carvão e petróleo na província de Alberta.

        Tem também a planície de São Lourenço, de origem fluvial, com sedimentos depositados pelo Rio São Lourenço.        

No México e na América Central, as planícies sedimentares são relativamente  pequenas, localizam-se entre as montanhas e o litoral, sendo muito baixas e pantanosas.

Na América do Sul, destacam-se planície ao longo do Rio Amazonas e a fluentes.

Ao sul do continente americano, os rios Paraná, Paraguai e Uruguai formam a bacia platina.

         A bacia platina pode ser dividida, de acordo com diferentes aspectos, em planície de Chaco, Pampa e do Pantanal.

* Planície do Chaco – em sua maior parte, é formada por sedimentos trazidos da cordilheira dos Andes.

* Planície do Pampa – é uma vasta planície coberta de vegetação rala, com vários pontos de solo negros de alta fertilidade, e ocupa parte da Argentina e Uruguai.  

* Planície do Pantanal – foi formada por sedimentos trazidos pelo rio Paraguai e, na época das cheias planície fica alagada.  

Na costa do pacifico, em todo o continente americano, existem pequenas planícies litorâneas. Elas são estreitas e frequentemente interrompidas, pois o oceano, em muitos lugares, esta em contado direto com as encostas das montanhas.

Na costa do atlântico essas planícies recebem decomposição de sedimentos marinhos e também dos rios que desaguam no atlântico, ou seja, o oposto.

        A rede hidrográfica da América

O continente americano tem suas terras drenadas por inúmeros rios que seguem as condições topográficas do relevo.

Os rios e seus afluentes formam uma bacia hidrográfica. A área drenada  por uma rede hidrográfica recebe o nome de uma bacia hidrográfica. O conjunto de bacias hidrográficas, cujos rios correm para o mesmo destino, que pode ser o oceano ou o mar, constitui uma vertente.

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