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Desenvolvimento Países Em Desenvolviento E Desenvolvidos

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Por:   •  22/1/2014  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  429 Visualizações

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O desenvolvimento da urbanização em países desenvolvidos

e subdesenvolvidos e os principais problemas causados

Nome: Ítalo Pereira

Número: 18

Turma: 2ºINF

Juiz de Fora, 07 de novembro de 2013

Introdução

Desde a Antiguidade já existiam cidades. As primeiras surgiram na Mesopotâmia, há mais de 3500 a.C. Porém, somente no século XVIII foi que elas iniciaram o processo de urbanização. Iniciado na Europa, e seguindo nas principais áreas de desenvolvimento do mundo atual. Após a Revolução Industrial, as cidades que já desempenhavam a função de mercados consumidores de gêneros agrícolas, começaram a produzir bens industriais que serviam tanto para o meio rural como urbano. Nos países subdesenvolvidos, a urbanização acelerou-se muito mais tarde, porém, desde 1950 esse processo acontece em toda a América Latina.

A urbanização conceitua a transferência de pessoas do campo para a cidade, e um espaço pode ser considerado urbanizado, a partir do momento em que o percentual de população urbana for superior a rural.

Os países desenvolvidos tiveram uma urbanização mais lenta do que os países subdesenvolvidos industrializados, sendo que estes cresceram de forma rápida e desordenada, causando problemas para a população, assim como veremos no desenvolvimento da pesquisa.

Urbanização em países desenvolvidos

O processo de urbanização nos países desenvolvidos está diretamente ligada ao processo de industrialização. Antes da Primeira Revolução Industrial não havia nenhum país onde a população urbana predominasse. No começo do século XVIII, apenas a Inglaterra possuía a maior parte de sua população vivendo em cidades. Contudo, o processo foi se espalhando para outras regiões da Europa e nos Estados Unidos. As primeiras fábricas provocaram um grande êxodo rural pela necessidade de absorção de mão de obra e formação de mercados consumidores. Concomitantemente, as máquinas da Revolução Industrial invadiram o campo, mecanizando a lavoura e expulsando os camponeses de suas terras. Países como a França e Inglaterra passaram por vários problemas devido ao fenômeno urbano. Porém, na segunda metade do século XIX, o planejamento urbano nos países hoje ricos considerou os problemas consequentes da urbanização, tornando as áreas urbanas mais adequadas às funções econômicas, mas sem deixar de atender às demandas da sociedade.

De modo geral, a urbanização em países desenvolvidos vem de um processo antigo e gradativo. Fatores atrativos, como a geração de oportunidades de empregos nas cidades, seja no setor secundário, seja no setor terciário, com salários em geral mais altos, foram atraindo a população rural. As cidades foram se estruturando lentamente para absorver os migrantes, havendo melhorias na infraestrutura urbana, em relação à moradia, água, esgoto, luz, etc. A modernização da agropecuária, ao longo da história, também foi possibilitando a transferência de pessoas do campo para a cidade. Além disso, pelo fato de gradativamente haver um aumento nos fluxos de mercadorias e pessoas, o processo de industrialização foi também se descentralizando geograficamente. Como resultado, há nos países desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades. Em muitos países desenvolvidos, algumas empresas de grandes cidades se transferiram para cidades de pequeno e médio portes, o que gerou uma desconcentração urbano-industrial.

Pintura de Londres à época da Revolução Industrial (séc XVIII) Foto de Londres (2012)

Urbanização em países subdesenvolvidos

Diferentemente do que aconteceu em países desenvolvidos, o processo de urbanização em países subdesenvolvidos ocorreu de forma descontrolada, rápido e sem apoio prévio da industrialização. Na América Latina, por exemplo, as funções coloniais adiaram a modernização das cidades que estavam limitadas ao fornecimento de matérias-primas, pois a colônia estava proibida a atingir um nível de organização que se equivalesse ao da metrópole.

No século XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial (1938-1945), devido à Divisão Internacional do Trabalho, muitas empresas multinacionais passaram a se instalar nos países pobres, buscando acesso facilitado à mão-de-obra, matéria-prima, além de outros benefícios como a isenção de impostos. Esse fator, aliado à péssima distribuição de renda e condição de vida dos trabalhadores rurais, fez com que milhares de pessoas migrassem do meio rural para os polos industriais em busca de uma vida melhor (êxodo rural), ocasionando uma absoluta desestruturação dos centros urbanos. Esse processo, em condições extremas cedeu lugar à chamada macrocefalia urbana, ou seja, um crescimento desordenado de cidades que acabam concentrando até 50% da população do país. As zonas rurais também passam por problemas com o processo, uma vez que elas perdem grande parte da mão obra ativa que tinham para as cidades, contribuindo para o déficit da produção de alimentos.

As cidades não conseguiram absorver os contingentes populacionais que para elas se dirigiam devido

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