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Desequilíbrio do Nordeste

Tese: Desequilíbrio do Nordeste. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/6/2014  •  Tese  •  712 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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RESUMO

A face do desequilíbrio nordestino: O presente estudo contribui para um maior entendimento dos efeitos do crescimento econômico sobre a renda dos pobres através da avaliação de várias medidas de pobreza e da decomposição das fontes que contribuem para sua redução. Os resultados obtidos mostram que os componentes de crescimento da renda média e de sua distribuição são suficientes para explicar grande parte das variações nos níveis de pobreza entre os estados brasileiros. Além do mais, este trabalho também indica que alguns resultados encontrados, não se sustentam quando se leva em conta na análise medidas que capturam com maior precisão a intensidade da pobreza. Mais especificamente, utilizando o conceito de hiato de pobreza, evidencia-se que as políticas que impulsionaram o crescimento da renda na região Nordeste têm sido mais “pró-pobres” que as das outras regiões do país nesse período. Isto, por outro lado, é uma evidência de que o crescimento econômico tem sido o principal instrumento de combate à pobreza no Nordeste. Portanto, uma das contribuições mais importantes dessa pesquisa é mostrar que os resultados da avaliação do impacto do crescimento econômico na renda dos mais pobres são bastante sensíveis aos critérios utilizados na sua medição. Esse resultado tem implicações diretas na formulação e na avaliação de políticas, uma vez que sugere a seus formuladores, a necessidade de se considerar quando do desenho, implementação e avaliação de políticas referentes aos pobres, os diferentes aspectos da pobreza, incluindo principalmente seus diversos níveis de intensidade e desigualdade.

Crise do endividamento e esvaziamento estatal: A experiência no decorrer do período histórico do pós-guerra demonstrou que a estabilização conseguida pela repressão da classe operária e pela depressão sistemática do seu nível de vida só pode ser uma estabilização parcial, transitória e decadente… O desenvolvimento espasmódico e febril da técnica [tecnologia], que alguns países se aproximam de uma nova revolução técnica, o processo acelerado de concentração e centralização do capital, a formação de gigantesco Fideicomisso e de monopólios “nacionais” e “internacionais”, a fusão de cartéis com o poder do estado e o crescimento da economia capitalista mundial não podem, porém, eliminar a crise geral do sistema capitalista. Esta evolução técnica e a racionalização da indústria, o lado oposto do que é o fecho e a liquidação de numerosas empresas, a restrição da produção e a exploração implacável e destruidora da força de trabalho, levam a um desemprego crônico numa escala nunca antes observada. A total deterioração das condições da classe trabalhadora torna-se num fato mesmo em certos países capitalistas altamente desenvolvidos. A competição crescente entre países imperialistas, a permanente ameaça de guerra e da crescente intensidade de conflitos de classe prepara o terreno para uma nova fase mais alta de evolução da crise geral do capitalismo e da revolução proletária mundial.

Localismos e a intensificação dos arranjos produtivos locais: Dentre as críticas que vêm sendo feitas às políticas de apoio no Brasil, as mais persistentes se referem a uma alegada visão “administrativa” ou “localista” dessa política. Administrativa, porque reduziria

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