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ESTADOS DA REGIAO NORDESTE

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Por:   •  7/11/2012  •  9.464 Palavras (38 Páginas)  •  1.171 Visualizações

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ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE

A L A G O A S

GEOGRAFIA:

Área: 27.779,34 km2. Relevo: planície litorânea, planalto a norte e depressão no centro. Ponto mais elevado: serra Santa Cruz (844 m). Rios principais: São Francisco, Mundaú, Paraíba do Meio.

VEGETAÇÃO:

Floresta tropical, mangues litorâneos e caatinga. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Maceió (932.748), Arapiraca (214.006), Palmeira dos Índios (70.368), Rio Largo (68.481), União dos Palmares (62.358), Penedo (60.378), Coruripe (52.130), Campo Alegre (50.816), Delmiro Gouveia (48.096) e Santana do Ipanema (44.932) - 2010. Hora local: a mesma. Habitante: alagoano.

POPULAÇÃO:

3.120.494 (2010). Densidade: 112,33 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,3% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 66,2% (2004). Domicílios: 760.130 (2005); carência habitacional: 160.600 (2006);Acesso à água: 64,1% (2005); acesso à rede de esgoto: 30,5% (2005). IDH: 0,677 (2008).

SAÚDE:

Mortalidade infantil: 48,2 por mil nascimentos (2008). Médicos: 10,7 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 1.476 (2009). Leitos hospitalares.: 526,3 por habitante (2009).

EDUCAÇÃO:

Ensino pré-escolar: 78.560 matrículas (82,61% na rede pública). Ensino fundamental: 651.408 matrículas (91,09% na rede pública). Ensino médio: 133.638 matrículas (87,01% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 38.798 matrículas (42,4% na rede pública - 2004). Analfabetismo: 25,7% (2008); analfabetismo funcional: 45,5% (2004).

GOVERNO:

Governador: Teotônio Vilela Filho (PSDB). Senadores: 3 Dep. federais: 9. Dep. estaduais: 27. Eleitores: 1.859.487 (1,5% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio Marechal Floriano Peixoto - Praça Marechal Floriano Peixoto, 517, centro, Maceió. Tel. (82) 315-2000. Site do governo: www.governo.al.gov.br.

ECONOMIA:

Participação no PIB nacional: 0,7% (2004). Composição do PIB: agropec.: 7,3%; ind.: 36,9%; serv.: 55,8% - 2004. PIB per capita: R$ 6.728 (2009). Export. (US$ 583,8 milhões): açúcar de cana (45%), derivados de açúcar e alcoolquímica (29,4%), produtos petroquímicos (9%) e fumos (2,1%). Import. (US$ 92,6 milhões): máquinas e motores (56,4%), fertilizantes (17,7%), produtos químicos (10,7%) e trigo (7,2%) - 2005. Agências bancárias: 143 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 2.950,4 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICA:

Geração: 16.388 GWh; consumo: 1.963 GWh - 2004.

TELECOMUNICAÇÕES:

Telefonia fixa: 301,3 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,1 milhão (maio/2006).

CAPITAL:

Maceió. Habitante: maceioense. Pop.: 932.748 (2010). Automóveis no estado: 240.797 (2010). Jornais diários: 3 (2006). Prefeito: José Cícero Soares de Almeida (PDT). Nº de vereadores: 15 (2012). Data de fundação: 05/12/1815. Distância de Brasília: 1.973 km. Site da prefeitura: www.maceio.al.gov.br.

FATOS HISTÓRICOS:

Localizado entre os dois maiores centros açucareiros do nordeste - Pernambuco e Bahia -, o estado desenvolveu e consolidou sua economia, baseada nos engenhos de açúcar e na criação de gado, em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. Entre os séculos XVI e XVII, piratas estrangeiros atacam sua costa, atraídos pelo pau-brasil, e a região é invadida pelos holandeses. Para manter o domínio do território, os colonizadores entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas hostis, como os caetés. A partir do fim do século XVI, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência dos negros, o Quilombo dos Palmares, destruído em 1694, por Domingos Jorge Velho, após quase um século de existência.

Na maior parte do período colonial, Alagoas pertence à capitania de Pernambuco. Torna-se comarca em 1711 e separa-se em 1817, para se transformar em capitania autônoma. A separação é uma represália do governo central à Revolta Pernambucana. Com a independência do Brasil, em 1822, é convertida em província. Em 1839, Maceió passa a ser a nova capital, em substituição à cidade de Alagoas, hoje Marechal Deodoro. Mesmo no período republicano, Alagoas mantém as características econômicas e sociais de seu passado colonial: economia agrícola, com base nas produções canavieira (Zona da Mata) e algodoeira (Agreste), e pequena industrialização. A sociedade permanece dependente do poder e do clientelismo dos coronéis, grandes latifundiários e chefes das oligarquias locais.

A partir dos anos 60, a economia alagoana se beneficia dos programas da SUDENE para a exploração do sal-gema, recebendo também investimentos da Petrobrás para a prospecção e produção de petróleo.

CANA-DE-AÇÚCAR:

Maior produtor de cana-de-açúcar do nordeste, Alagoas perdeu, em termos nacionais, na safra passada, o segundo lugar para o Paraná. O desempenho médio de 26 toneladas caiu na safra 1999/2000 para 17 t, numa redução de 28% em relação a 1997/1998. Essa queda afeta a economia alagoana, que continua apoiada no setor sucroalcooleiro, responsável por 150 mil empregos diretos. Além da cana, as culturas agrícolas de importância econômica são algodão, fumo, mandioca, milho e coco-da-baía. Caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca produtividade, a agricultura tem registrado redução gradativa em suas safras durante os últimos 15 anos. A maior queda acontece na colheita de algodão: 800 t em 1999, em comparação com as 27,3 mil t de 1985.

O principal polo industrial fica em Tabuleiro, na periferia de Maceió, a poucos quilômetros do Porto do Jaraguá. Surgido em 1979, com o objetivo inicial de reunir indústrias químicas, a partir dos anos 90 Tabuleiro recebe também empresas de setores variados, que se beneficiam da infraestrutura de estradas e energia existentes.

ANALFABETISMO E MORTALIDADE INFANTIL:

Alagoas enfrenta sérios problemas socioeconômicos. Sete dos dez municípios brasileiros mais pobres situam-se em Alagoas - inclusive o mais miserável de todos, São José de Tapera, no sertão. Ali, a taxa de crianças mortas antes de completar um ano de vida é das mais altas do Brasil: 71,94 por mil, e o índice de

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