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Fundo Monetário Internacional

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Por:   •  19/3/2014  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  353 Visualizações

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Índice

Introdução__________________________________02

Industrialização do Brasil (1968-1985)_________03

Conclusão___________________________________08

Bibliografia e locais de busca_________________09

Introdução

O Brasil foi um dos países mais atrasados em relação à industrialização, pois esse processo começou na Europa e veio pra cá quase um século depois.

Antes da industrialização, o Brasil era apenas fonte de matérias-primas para outros países e consumia apenas o que era feito por eles.

A industrialização foi muito bem investida no Brasil e mudou muito a economia brasileira.

Veremos agora um período importantíssimo da industrialização brasileira. Suas fases, quem contribuiu para esse período e como.

Industrialização no Brasil

de 1968 a 1985

Entre 1968 e 1973, período conhecido como "milagre econômico", a economia brasileira desenvolveu-se em ritmo acelerado. Esse ritmo de crescimento foi sustentado por grandes investimentos governamentais que promoveram grande expansão na oferta de alguns serviços prestados por empresas estatais, como energia e comunicações. No entanto, várias obras tinham necessidade, rentabilidade ou eficiência questionável, como as rodovias Transamazônicas e a Perimetral Norte e o acordo nuclear entre Brasil e Alemanha. O setor de comunicações também foi beneficiado nesse período. Os investimentos foram feitos graças à grande captação de recursos no exterior, o que elevou a dívida externa, pois boa parte desse capital foi investida em setores não rentáveis da economia.

Outro aspecto importante na questão do crescimento econômico no período militar foi o dos investimentos externos. O capital estrangeiro penetrou em vários setores da economia, principalmente na extração de minerais metálicos (projeto Carajás, Trombetas e Jari), na expansão das áreas agrícolas (monoculturas de exportação), nas indústrias química e farmacêutica e na fabricação de bens de capital (máquinas e equipamentos) utilizados pelas indústrias de bens de consumo.

A taxa de lucro dos empresários foi ampliada com a diminuição dos salários reais, ou seja, reduzindo-se o poder aquisitivo dos trabalhadores. Aumentava-se, assim, a taxa de reinvestimento dos lucros nos setores que geravam empregos, principalmente para os trabalhadores qualificados e excluindo os pobres, o que deu continuidade ao processo histórico de concentração da renda nacional. Ficou famosa a frase do então ministro da Fazenda Delfim Neto, em resposta à inquietação dos trabalhadores ao verem seus salários arrochados: "É necessário fazer o bolo crescer para depois reparti-lo". O bolo (a economia) cresceu - o Brasil, segundo o Banco Mundial, é a 7ª maior economia mundial (2010), com um PIB de 2,090 trilhões de dólares, e até hoje, a renda está muito concentrada.

No final da década de 1970, os Estados Unidos promoveram a elevação da taxa de juros no mercado internacional, reduzindo os investimentos destinados aos países em desenvolvimento. Além de assistir a essa redução, a economia brasileira teve de arcar com o pagamento crescente dos juros da dívida externa, contraída com taxas flutuantes.

Diante dessa nova realidade, a saída imposta pelo governo para obter recursos que permitissem honrar os compromissos da dívida se resumiu na frase: "Exportar é o que importa". Porém, como tornar os produtos brasileiros internacionalmente competitivos?

Tanto em qualidade como em preço, as mercadorias produzidas em um país em desenvolvimento como o Brasil, que quase não investia em tecnologia, enfrentavam grandes obstáculos.

As soluções encontradas foram desastrosas para o mercado interno de consumo:

Arrocho salarial;

Subsídios fiscais para exportação (cobrava-se menos imposto por um produto exportado que por um similar vendido no mercado interno);

Negligência com o meio ambiente;

Desvalorização cambial (a valorização do dólar em relação ao cruzeiro, moeda da época, facilitava as exportações e dificultava as importações);

Combate à inflação por meio da diminuição do poder aquisitivo.

Essas medidas, adotadas em conjunto, favoreceram a colocação de produtos no mercado externo, mas prejudicaram o mercado interno, reduzindo o poder de compra do brasileiro. Assim se explica o aparente paradoxo: a economia cresce, mas o povo empobrece.

Na busca de um maior superávit na balança comercial, o governo aumentou os impostos de importação, não apenas para bens de consumo, como também para os de bens de consumo e de bens intermediários. A consequência dessa medida foi a redução da competitividade do parque industrial brasileiro frente ao exterior ao longo dos anos 1980. Os industriais não tinham capacidade financeira para importar novas máquinas e, por causa da falta de competição com produtos importados, não havia incentivos à busca de maior produtividade e qualidade dos produtos. Com isso, as indústrias, com raras exceções, foram perdendo a competitividade no mercado internacional e as mercadorias comercializadas internamente tornaram-se caras e tecnologicamente defasadas em relação às estrangeiras.

Os efeitos sociais dessa política econômica se agravaram com a crise mundial, que se iniciou em 1979. As taxas de juros da dívida externa atingiram, em 1982, o recorde histórico de 14% ao ano. A partir de então, a

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