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Geologia

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Por:   •  18/3/2015  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre dispersão de massa: deslizamento de encostas mais concretamente os deslizamentos, assim como os movimentos de massa, fazem parte da dinâmica natural de transformação e formação da crosta terrestre e estão relacionados também a fenômenos naturais como gravidade e variações climáticas.

Quando esses deslizamentos ocorrem em locais onde se tem a ocupação humana os resultados podem ser desastrosos, em uma dessas situações, casas inteiras, rodovias, prédio, e tudo mais que estiver pelo caminho pode ser levado encosta abaixo ou ser soterrado. O problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada.

2. DISPERSÃO DE MASSA

Pode se dizer que a dispersão de massa inclui todos os processos pelos quais massas e o solo movem-se encosta abaixo sob influência da gravidade, sendo, posteriormente, carregadas através de erosão ou outros agentes de transporte.

Muitas das vezes tem decorrência do intemperismo e da fragmentação das rochas, mas também pode ter ocorrência artificial, ou seja, induzida pela atividade humana.

Fenômenos como chuvas e terremotos podem desencadear esse processo (quanto menos coesos e cimentados os materiais, mais fácil é o processo de dispersão).

FIGURA 01: Estágios seguidos por inundação

2.1. Classificação dos movimentos de massa

• Movimento de massas inconsolidadas

Rastejo: movimento lento, declive abaixo, do regolito, cujas porções superiores deslocam-se mais rapidamente que as inferiores.

Fluxo de terra: movimento fluido de materiais finos.

Fluxo de detritos: movimento fluido de fragmentos de rocha em matriz de lama. Podem atingir até 100 km/h. Com fragmentos maiores.

Fluxo de lama: material mais fino que areia embebido em água. Podem se deslocar por grandes distancias em altas velocidades, e carrear partículas tão grandes como uma casa.

Avalancha de detritos: movimento declive abaixo muito rápido, envolvendo solo e rocha, frequentemente em regiões montanhosas úmidas, normalmente provocadas por terremotos ou erupções vulcânicas.

Escorregamentos: Deslizamento lento de material inconsolidado que se desloca como um corpo único, normalmente numa superfície côncava.

Deslizamentos de detritos: mais rápidos os escorregamentos, movem-se como uma ou mais unidades de grandes extensões ao longo de planos de fraqueza.

• Movimento de massas rochosas:

Queda de rocha: movimento súbito em queda livre.

Deslizamentos de rochas: movimentos rápidos com as massas deslizando como um corpo único, freqüentemente em superfície de acampamentos ou planos de juntas.

Avalanches de rocha: velocidade e distancias de deslocamentos elevados. Desencadeadas tipicamente por grandes massas de matérias rochosas que vão se fragmentando.

3. CONSEQUÊNCIAS DOS DESABAMENTOS:

É comum famílias de baixa renda viverem em encostas e morros que tendem o risco de desabarem.

Quando ocorrem os deslizamentos, a terra e a chuva com grande quantidade de água que percola por estas áreas declivosas, destroem casas, deixando muitas famílias desabrigadas e em muitos casos, até a morte de muitas pessoas, o que deixa o solo sem proteção, levando a outras conseqüências desastrosas, como erosão continua até que haja uma recuperação lenta do ambiente no local.

Um dos maiores desastres vividos pelo Brasil e, em especial pelo estado do Rio de Janeiro, ocorreu pelo fato de enchentes e deslizamentos de terra tidos no ano de 2011, evento este, que marcou a população brasileira.

As cidades mais afetadas foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto, localizados na região serrana do estado. O governo contabilizou 916 mortes e cerca de 345 desaparecidos, ficando aproximadamente 35 mil pessoas desalojadas, sendo esta tragédia considerada como o maior desastre climático do país.

FIGURA 02: Desabamentos no Rio de Janeiro – 2011.

4. MÉTODOS DE PREVENÇÃO DOS DESLIZAMENTOS:

Observando rachaduras ou fendas em alguma encosta, o surgimento de minas d’ água, a inclinação anormal de postes e árvores, são sinais de que o solo está se movendo e, de que a qualquer momento podem ocorrer deslizamentos de terra.

Uma das prioridades depois da identificação do risco é acionar os bombeiros ou a defesa civil e os moradores próximos a área afetada para que saiam imediatamente de suas casas em caso de chuva.

Podemos evitar estas catástrofes, não construído residências nestas zonas de risco, pedindo sempre a permissão da prefeitura da cidade a qual o imóvel será instalado, bem como não realizar qualquer escavação em encostas antes do aval da prefeitura local.

Outro ponto interessante que deve ser levado em consideração para prevenção de desastres é o tipo de árvores que serão inseridas no local: geralmente plantas ou árvores com raízes curtas, como a bananeira, ou que ainda, acumulam água próximo as raízes, como é o caso do coqueiro, tendem ainda mais piorar a situação. Por outro lado, gramíneas, capim e alguns tipos de leguminosas ou outras plantas com raízes profundas, tendem a manter a coesão do solo e livrar-se de deslizamentos.

Abaixo temos oito soluções para que evitarmos os deslizamentos

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