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Modernismo No Brasil

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Por:   •  4/9/2013  •  1.712 Palavras (7 Páginas)  •  951 Visualizações

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O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.

Índice

[esconder]

• 1 Primeira geração (1922-1930)

o 1.1 Autores

o 1.2 Manifestos e revistas

 1.2.1 Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923)

 1.2.2 Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)

 1.2.3 Verde-Amarelismo ou Escola da Anta (1926-1929)

 1.2.4 Manifesto Regionalista de 1926

 1.2.5 Revista de Antropofagia (1928-1929)

 1.2.5.1 Primeira fase

 1.2.5.2 Segunda fase

 1.2.6 Outras revistas

• 2 Segunda geração (1930-1945)

o 2.1 Autores

 2.1.1 Na poesia

 2.1.2 Na prosa

• 3 Terceira geração (1945-1978)

o 3.1 Autores

• 4 Referências

[editar]Primeira geração (1922-1930)

Cartaz anunciando o último dia da Semana de Arte Moderna

A Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera. Havia a busca pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor. Um mês depois da Semana de Arte Moderna, o Brasil vivia dois momentos de grande importância política: as eleições presidenciais e o congresso de fundação do Partido Comunista emNiterói. Em 1926, surge o Partido Democrático, sendo Mário de Andrade um de seus fundadores. A Ação Integralista Brasileira, movimento nacionalista radical, também vai ser fundado, em 1932, por Plínio Salgado.

[editar]Autores

 Antônio de Alcântara Machado (1901-1935)

 Cassiano Ricardo (1895-1974)

 Guilherme de Almeida (1890-1969)

 Juó Bananére (1892-1933)

 Manuel Bandeira (1886-1968)

 Mário de Andrade (1893-1945)

 Menotti del Picchia (1892-1988)

 Oswald de Andrade (1890-1953)

 Plínio Salgado (1895-1975)

 Raul Bopp (1898-1984)

 Ronald de Carvalho (1893-1935)

[editar]Manifestos e revistas

[editar]Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923)

Capa da Revista Klaxon

Recebe este nome do termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é conseqüência das agitações em torno da Semana de Arte Moderna. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo.

[editar]Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)

Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correio da Manhã. Em1925, é republicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil, de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.

[editar]Verde-Amarelismo ou Escola da Anta (1926-1929)

Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo em resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, criticando-se o “nacionalismo afrancesado” de Oswald. Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o Integralismo. Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto "Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta".

[editar]Manifesto Regionalista de 1926

1925

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