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Por uma nova globalização

Por:   •  8/8/2017  •  Resenha  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO

2 º ANO “b”- FLORESTAS

CRISTIANA CAETANO MAPELY

Resenha critica

Por uma outra globalização- Milton Almeida dos Santos

Ibatiba- Es

2017

CRISTIANA CAETANO MAPELY

Resenha critica

Por uma outra globalização- Milton Almeida dos Santos

Resenha apresentada para a disciplina geografia, no segundo ano- florestas , do instituto federal do espírito santo.

Prof. Aramis

Ibatiba- Es

2017

Resenha critica

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de janeiro.  Editora Record, 2001.

  1. O AUTOR

Milton Almeida dos Santos foi um geógrafo brasileiro. Graduado em direito, Milton destacou-se por seus trabalhos e diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Nascido em 03 de maio de  1926 e  falecido em 24 de junho de 2001, aos 75 anos, escreveu diversas obras.

  1. RESUMO DA OBRA

Nesta obra, o geógrafo Milton Santos defende a idéia de que é preciso uma nova interpretação do mundo contemporâneo, uma análise multidisciplinar, que tenha condições de destacar a ideologia na produção da história, além de mostrar os limites do seu discurso frente à realidade vivida pela maioria dos países do mundo.

Trata-se de uma obra que contém uma crítica  bastante consistente ao processo de globalização vigente, designado pelo autor como “globaritarismo”, de modo a estabelecer como o mesmo ocorre e suas conseqüências para aqueles que não se encontram em posição de hemogênica. Apesar da obra de Milton Santos não ser conhecida pela sua complexidade de escrita e a profundidade dos temas, o livro “Por uma outra globalização”, trás uma linguagem leve, mas ao mesmo tempo com uma discussão aprofundada sobre o tema globalização. Se pauta em três partes: a globalização como fábula, enfatizando  como o capital faz a gente acreditar que ela favorável a todos; a globalização como perversidade, onde mostra como ela realmente é- desigual e perversa; e a globalização sonhada, ou seja como ela poderia ser.  

Juntamente o livro trata do papel dos intelectuais, da força do dinheiro e do valor da união para fins de revolução. Uma obra curta com apenas seis capítulos que se subdividem em trinta tópicos, compreendidos em oitenta e cinco  páginas.

O geógrafo fala da globalização como fator primordial na manutenção das desigualdades sociais. Para o autor, enquanto o dinheiro estiver no centro das relações sociais atuais( nacionalmente e internacionalmente) não haverá possibilidade de vida digna do homem.

Milton diz ainda da necessidade da reflexão sobre tal quadro, e alerta para que quando a tomada de consciência acontecer- em diversos níveis- somada as novas tecnologias da informação, vista como um palco importante para tal movimento, o descontentamento único aparecera e a política pode começar a ser pensada de baixo para cima, e concatenada horizontalmente.

  1. CRITICA DA RESENHISTA

 A informação e o dinheiro acabaram por se tornar vilões, à medida em que a maior parte da população não tem acesso a ambos. São os pilares de uma situação em que o progresso técnico é aproveitado por um pequeno número de atores globais em seu benefício exclusivo. Resultado - aprofundamento da competitividade, a confusão dos espíritos e o empobrecimento crescente das massas, enquanto os governos não são capazes de regular a vida coletiva. Apesar disso, Milton Santos reconhece o começo de uma evolução positiva nas pequenas reações que ocorrem na Ásia, África e América Latina. Talvez pode ser este o caminho que conduzirá ao estabelecimento de uma outra globalização.

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