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A HISTORIA DO RIO DE JANEIRO

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Por:   •  23/7/2013  •  3.083 Palavras (13 Páginas)  •  580 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A cidade do Rio de Janeiro ocupa um território privilegiado em recursos turísticos e em manifestações artísticas e culturais de seu povo. Sua formação geográfica oferece uma variedade de opções. Da mesma forma, sua participação ativa no processo de evolução histórica do Brasil resultou num legado de alto valor cultural, representado por expressivos monumentos arquitetônicos e sítios históricos. A capital do estado detém a posição de pólo turístico de maior relevância do país.

Partindo desse ponto, despertando o interesse em conhecer a história da tão chamada “Cidade Maravilhosa” que a presente pesquisa será realizada. Portanto o presente trabalho tem por objetivo descrever um breve histórico da cidade do Rio de Janeiro, mostrando como essa cidade se tornou em um grande potencial turístico, atraindo turistas de vários países.

A história da cidade do Rio de Janeiro que já foi colônia de Portugal e que na atualidade é vista como uma grande cidade turística começou com a história do seu nome, onde o explorador português Gaspar Lemos confundindo a entrada da barra com a embocadura de um rio, em 1 de janeiro de 1502, denominou a atual baía de Guanabara de rio de Janeiro, nome que depois se estendeu à cidade, e desta ao Estado. Mas a cidade do Rio de Janeiro foi fundada com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro somente em 1º de março de 1565, por Estácio de Sá .

O território que atualmente corresponde ao Rio de Janeiro era habitado por diversas tribos indígenas. Durante o processo de colonização, o Rio de Janeiro recebeu portugueses, franceses, além de escravos africanos .

Após longas datas a cidade maravilhosa da atualidade que fica localizada na Região Sudeste do Brasil, possui 6,4 milhões de habitantes, numa área de 1.255,3 Km, extensão litorânea de 246, 22km e área verde de 325,6 km é um mosaico de encantos espalhados entre o mar a montanha. Possuindo um turismo amparado por uma rede de hotéis bastante desenvolvida, sendo uma das principais fontes da região. Portanto por suas inúmeras facetas, o Rio é a capital do turismo brasileiro.

Reunir essa valorosa herança apresenta aos visitantes o privilégio da cidade do Rio de Janeiro em sediar importantes acontecimentos na história do Brasil, mostrando que cada vez mais essa cidade apesar de todos os desafios que esta tem enfrentado, ainda continua maravilhosa, atraindo um grande potencial de turistas estrangeiros, aumentando de sobremaneira a econômia do estado.

RIO DE JANEIRO: DE CAPITAL DA COLÔNIA A CIDADE TURÍSTICA

Ao traçar a história da cidade do Rio de Janeiro, nos faz perceber que os primeiros dados mencionados acerca da sua população, se remonta no começo do século XVI, no ano de 1502 quando a segunda expedição portuguesa comandada por Gaspar Lemos descobriu a maravilhosa Baía de Guanabara e a confundiu com a desembocadura de um grande rio, que era nomeado a zona da Região do Rio de Janeiro .

Posteriormente uma nova tentativa de expulsar os franceses foi organizada por Estácio de Sá (sobrinho de Mem de Sá), que em 1º de março de 1565 fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. O nome da cidade foi dado em homenagem ao rei de Portugal, Dom Sebastião. Houve uma grande resistência dos franceses que travaram intensas batalhas entre 1565 e 1567, de um lado os portugueses e seus aliados, os índios temiminós, do outro entrincheirados os franceses e os índios tamoios (ENDERS, 2002).

O autor acima ainda relata que em 1567 com a derrota dos franceses retornaram a Europa. Nessa época a cidade do Rio de Janeiro que contava com menos de 200 habitantes foi transferida por Mem de Sá para o morro de São Januário (posteriormente denominado morro do castelo), pois este local era considerado estratégico devido a posição onde era possível vigiar a entrada da Baia de Guanabara. Estrategicamente também foram construídas as fortalezas de São João e Santa Cruz.

Referente ao século XVII, o desenvolvimento do Rio de Janeiro foi muito lento. A cidade possuía várias ruas estreitas ligadas as igrejas, ao Paço Imperial e ao Mercado do Peixe à beira do cais do porto. As principais ruas do Centro do Rio de Janeiro nasceram dessas ruas, como nos mostra Enders (2002).

As primeiras ruas ligam um morro ao outro, desenham os lados de um quadrilátero do qual a cidade levara muito tempo para escapar. Assim se esboça a rua Direita (atual Primeiro de Março), a parte urbanizada se estende até a rua da vala (atual Uruguaiana).

Na segunda metade do século XVII o Rio de Janeiro tornou-se a cidade mais populosa do Brasil, com cerca de 30.000 habitantes. E no século XVIII a população, surpreendentemente, apesar de tanta riqueza e movimentação, não experimentou um grande crescimento neste período.

O primeiro impacto do aumento da população vai ser sentido com a chegada ao Brasil da família real portuguesa em 1808. A cidade em menos de duas décadas vê a sua população ser duplicada, ultrapassando mais de 100.000 habitantes em 1822.

Destaca-se que a família real chegou ao Brasil expulsa pelas tropas de Napoleão Bonaparte devido a um acordo político descumprido por Portugal. A transferência da sede do reino de Portugal para o Rio de Janeiro transformou a cidade e seus hábitos. O impacto dessa nova fase na colônia foi sentido em todo o país, que teve os portos abertos às nações amigas, viu o nascimento da imprensa, o crescimento da indústria e o início das atividades das faculdades. Nessa mesma época Dom João VI que mais tarde foi coroado rei de Portugal cria a Biblioteca Real com o maior acervo da América Latina, o Jardim Botânico, que tinha como objetivo inicial aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais, e o Museu Real posteriormente chamado de Museu Nacional (AMADOR, 1996).

Apesar dos transtornos, as conseqüências da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil foram positivas e culminaram com o processo de Independência do país. A necessidade de melhoramentos resultou em medidas que trouxeram rápido progresso. Por exemplo, revogou-se a lei que proibia as indústrias nesse território e promoveu-se a melhoria de portos e a construção de estradas, como menciona Shmidt (2005).

E assim a modernização da cidade do Rio de Janeiro aflorou começando a se delinear no início do século XIX. Culturalmente, o desenvolvimento no período também foi enorme: abriram-se teatros,

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