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A História Continua De Georges Duby

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Por:   •  20/1/2015  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  696 Visualizações

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“Sob a influencia de um mestre, Jean Déniau ,tinha-me ,havia pouco,convertido à história ,mais precisamente a historia da idade media.”

‘’A minha escolha foi diferente. Tomei deliberadamente por objeto de um estudo uma formação social, a sociedade a que chamamos feudal, uma sociedade cujos alicerces se erigiram numa época em que tudo se encontrava embutido na ruralidade. Porquê esta decisão ?Porque, antes de ser formado pelos historiadores, eu fora-o pelos geógrafos e porque, estes dede muito cedo, me tinham aconselhado a ler os Annales D’Histoire Economique Et Sociale e Marc Bloch.”

“[...] Me parecia a historia do homem comum, do homem em sociedade, e eu sentia que era urgente investir-se nela com decisão.”

“Dera-me dois conselhos. Antes de mais, o de não me apressar, ler bastante, ver claramente em que ponto se encontrava a investigação a fim de me fixar no terreno mais fértil e sob o ângulo que melhor corresponde ao meu temperamento. Em seguida veio à recomendação que decidiu todo o meu futuro. Perrin disse-me que seria bom, antes de definir o tema e de lhe precisar o plano, que agarrasse num documento de fácil acesso, já editado, impresso, para fazer a mão. Mas um bom documento, de forte consistência, um filão rico, e que permanecesse ainda quase virgem.”

“Propunha-me ver tudo o que se mostrasse visível a fim de apreciar, tanto quanto fosse possível, à maneira dos geógrafos, as múltiplas articulações de um conjunto.”

“O historiador nunca se encontra tão perto da realidade concreta, dessa verdade que morre por alcançar, e que lhe escapa sempre, como quando têm à sua frente, examinando com os seus próprios olhos, estes fragmentos de escritos vindos do final dos tempos, com destroços sobrevindo a um completo naufrágio, estes objetos, cobertos de sinais, que podem tocar, cheirar, olhar à lupa, a que ele chama, não seu calão, as fontes.”

“De uma maneira ,aliais,estava bastante mal preparado para tratar a matéria em estado bruto que havia acumulado. Quando comecei os meus estudos, para quem queria torna-se historiador, abriam-se duas vias: uma passava pela Escola dos Forais e formava eruditos, a outra passava pela Faculdade de Letras e formava professores. A primeira explicava como manejar os instrumentos da investigação histórica. A segunda ensinava a dizer a história, mais do que a faze-la.Eu tinha escolhido esta ultima.”

“Ingenuamente, eu pretendia entrar em comunicação direta com esses guerreiros, com esses camponeses. Ia ao seu encontro esperando aproximar-me suficientemente, pelo menos de alguns deles, para poder distinguir um pouco os laços que os uniam uns as outros e as relações que acreditavam manter com o mundo visível, e invisível. Era esse meu objetivo.”

“O historiador quando investiga as suas fontes e suposto apagar-se tanto quanto o possível, não ser mais do que um olhar neutro. Ele nunca o consegue fazer completamente ,demo-nos conta disso creio,lendo há pouco as minhas afirmações acercada minha forma da minha forma de ler um texto.”

‘’Não demorei muito a aperceber-me ,quando construía mo meu discurso ,de que me era necessário ,baseando-se sempre mais em impressões do que em certezas ,escolher entre diversas interpretações.”

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