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A Mesoamérica Antes De 1519

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Por:   •  20/10/2014  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  2.219 Visualizações

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A Mesoamérica antes de 1519.

LÉON-PORTILLA, Miguel.. A Mesoamérica antes de 1519. In: BETHELL, Leslie (Org.) América Latina Colonial. (Tradução de Maria Claro Cescato), vol I, São Paulo: Edusp, p. 25 – 62

A série História da América Latina percorre os cinco séculos de história política, econômica, social e cultural do continente, contando com a colaboração de especialistas de diversas nacionalidades. É organizado por Leslie Bethell, um historiador inglês. É um brasilianista especializado no estudo da América Latina dos séculos XIX e XX, focando em especial o Brasil. Obteve um bacharelado em artes e um doutorado em história na Universidade de Londres. È composta de dez volumes. Este primeiro livro é dedicado ao período colonial, é dividido em três partes. A primeira se inicia com um exame das civilizações e povos americanos nativos, às vésperas da invasão europeia, seguindo com a conquista e o início da colonização pelos europeus, e as estruturas políticas e econômicas dos impérios espanhol e português no decurso de três séculos. Dois capítulos sobre a Igreja católica na América Latina colonial completam o volume, que além do organizador, conta com colaboradores como John Hemming, Nathan Wachtel, Miguel León Portilla e Frédéric Mauro, entre outros. O texto que aqui iremos falar se chama: A Mesoamérica antes de 1519 de Miguel León-Portilla, historiador e antropólogo mexicano. Ele freqüentou a Universidade Loyola, em Los Angeles, Califórnia, onde obteve uma licenciatura em artes em 1951 Em 1956, ele recebeu um doutorado em filosofia na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).Entre 1955 e 1963 atuou como vice-diretor e diretor do Instituto Nacional índio americano. Desde 1963 e durante mais de uma década, ele foi diretor do Instituto de Pesquisa Histórica da UNAM 1974-1975 e foi nomeado colunista da Cidade do México. Em 1995, ele entrou para a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos na área especial de Antropologia e História.

Em seu texto “A Mesoamérica antes de 1519”, Miguel Portilla afirma que os povos da Mesoamérica têm grande parte de sua história antes do primeiro contato com os europeus, “o México, a Guatemala, El Salvador, Honduras e, em menor grau, a Nicarágua e a Costa Rica, assim como o Equador, o Peru, e a Bolívia nos Andes centrais, têm suas raízes profundamente enterradas no subsolo de suas civilizações pré-colombianas”. O texto conta a história desses povos que habitaram a Mesoamérica antes, dos primeiros contatos com os europeus. Apresenta sua localização, que fica entre as Américas do Sul e do Norte, bem como sua extensão geográfica.

“Em várias partes do México central e meridional e na América Central, começaram a proliferar aldeias de agricultores e artesãos de cerâmica”. Muito cedo essas aldeias experimentaram um grande aumento demográfico embora muitas divergissem étnica e lingüisticamente. Desde muito cedo o grupo dos olmecas se destacou dos demais. Até onde sabemos, eles foram os primeiros a construir grandes complexos de construções, principalmente para fins religiosos.

Neste texto o autor pretende delinear rapidamente o desenvolvimento dos povos e das altas culturas da Mesoamérica antes do estabelecimento dos mexicas (astecas) no vale do México (c.1325), bem como examinar as principais características da organização política e socioeconômica e as realizações intelectuais e artísticas durante o período de predominância (séculos XIV e XV) dos mexicas (astecas); e, em terceiro lugar apresentar uma visão geral da situação reinante na Mesoamérica às vésperas da invasão européia (1519).

Segundo o autor, é possível supor algum tipo de divisão de trabalho. “Enquanto muitos indivíduos continuaram a trabalhar na agricultura e em outras atividades de subsistência, outros se especializaram em artes e ofícios diferentes, em garantir a defesa do grupo, em empreendimentos comerciais, no culto aos deuses e no governo, que estava provavelmente nas mãos dos chefes religiosos”.

A cultura dos olmecas se difundiu em localidades diferentes os muitos avanços dos olmecas não significaram o desaparecimento de algumas grandes limitações dos povos da Mesoamérica como ainda não utilizavam a roda; havia ausência (até cerca de 950 d.C.) de qualquer tipo de metalurgia, e a falta de animais passíveis de domesticação. Também não tinham cavalos nem gado bovino. Com exceção dos perus para alimentação, somente os cachorros faziam companhia ao homem. Mesmo com essa

Na religião os olmecas adoravam um deus-jaguar, que mais tarde seria o deus-chuva da Mesoamérica. Cultuavam os mortos e criam na vida após a morte. Provavelmente deve-se aos olmecas o início do calendário e da escrita na Mesoamérica.

Entretanto essas limitações iniciais não limitaram o desenvolvimento posterior dos povos mesoamericanos. Teotihuacán, a “metrópole dos deuses”, é um bom exemplo do apogeu da civilização clássica no planalto central. Além das duas grandes pirâmides e do templo de Quetzalcóatl, foram descobertos ainda palácios, escolas e diferentes tipos de construção. “Extensos bairros, onde os membros da comunidade

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