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A Origem E Evolução Da Terra

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Por:   •  27/6/2014  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  9.789 Visualizações

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A formação do planeta se deu através de poeira e rochas que durante milhões de anos a gravidade levou para juntá-las. Há 4 bilhões e 54 milhões de anos atrás a Terra era apenas uma bola de magma, um completo oceano de lava, a temperatura era muito quente e a atmosfera era tóxica.

Um planeta chamado Theia ia em direção à Terra e que ao colidir-se a gravidade acabou por deformar toda a superfície do nosso planeta ocorrendo uma explosão em que trilhões de detritos foram lançados no espaço. Ao longo de mil anos a gravidade transformou a massa de detritos em um anel de poeira e rochas quentes avermelhadas que passou a circular a Terra, dando origem ao nosso satélite natural, a Lua.

Nosso planeta começa a se resfriar, o impacto era tão grande que o dia durava somente 6 horas. Avançando no tempo, fomos atacados por uma tempestade de meteoros (uma chuva de detritos restantes da formação solar) e que dentro desses meteoritos pequenas quantidades de água eram encontradas. Por estarem bombardeando a Terra há 20 milhões de anos, imensas piscinas d’águas foram se acumulando no solo. Isso foi possível pelo resfriamento da superfície e que resultou na formação da crosta terrestre.

Devido ao vento, a rotação rápida e a lua estar tão perto, o que torna a gravidade assustadora, marés enormes se formaram. Com o passar do tempo a lua passou a se afastar, as ondas gigantescas cessaram e o planeta começou a girar mais devagar.

Desde a sua formação, a Terra sofreu com bombardeios de meteoritos, mas há 3,8 bilhões de anos atrás se iniciou uma violenta fase. Esses meteoritos quando se dissolveram liberaram minerais, transportaram carbono e aminoácidos levando-os para o fundo dos oceanos. Com riquíssimas substâncias circulando pelo o mesmo, elas se reuniram dando origem as primeiras formas de vida, as bactérias unicelulares.

Há 3,5 bilhões se iniciou um processo fundamental para a formação de uma vida, a fotossíntese. Esse processo se deu através de estromatólitos que são colônias de bactérias que converteram a luz do sol em alimento, usando a luz solar para transformar dióxido de carbono em glicose. Disso se deu um subproduto, o oxigênio, que foi suprindo os oceanos e modificando a atmosfera.

Nos próximos 2 bilhões de anos o nível de oxigênio continuou aumentando, o planeta passou a cada vez mais girar devagar, os dias se tornaram mais longos (durando cerca de 16 horas) e as temperaturas diminuíram.

A intensa atividade geológica deu origem a um conjunto de vulcões que lançavam dióxido de carbono na atmosfera. O dióxido de carbono se misturou à água formando a chuva ácida e as rochas absorveram essa chuva e o dióxido de carbono presente nela.

Em poucos milhares de anos a temperatura despencou e há 650 milhões de anos atrás foi o começo do que se acreditam da Era Glacial, a mais longa e a mais fria. O final dessa Era só se deu pelos vulcões que conseguiram depois de muito entrar em atividade na superfície, o dióxido de carbono que antes era absorvido pelas rochas (não se absorvia mais, pois estavam sob o gelo) passou a invadir a atmosfera, envolvendo-a como lençol e impedindo que o sol penetrasse. Após 15 milhões de anos o gelo passou a se derreter.

Há 600 milhões de anos atrás a atmosfera se tornou mais quente e os dias passaram a durar 22 horas. A vida primitiva que existia antes da Era Glacial evoluiu, foi o início dos organismos pluricelulares. A vida em terra demorou a existir pela alta radiação do sol, impossibilitando as formas de vida do oceano a se adaptarem e a sobreviverem na terra.

Onde os raios solares penetram na atmosfera surgiu uma solução para a possível vida em terra, a radiação se encontrava com o oxigênio e se transformava num gás, denominado Ozônio, que se formou uma capa ao redor do planeta absorvendo a radiação mortal. A vida passou a prosperar sem a alta radiação e amontoados de musgos foram os primeiros a surgir, liberando ainda mais oxigênio na atmosfera.

No oceano a vida começou a crescer e a evoluir, surgindo seres que acabaram se adaptando a vida terrestre. Estes seres, chamados de tetrápodes, foram evoluindo e fizeram definitivamente da terra o seu lar. Desses tetrápodes surgiram os dinossauros, aves, mamíferos e nós, seres humanos.

A essa altura o planeta está em condições perfeitas para formas de vida. O azul dos oceanos, o verde das plantas e árvores cada vez mais sendo habitados por espécies de animais com o resultado contínuo da evolução. Animais enormes e esquisitos que seriam uma ameaça para nós, sobrevivendo, evoluindo e se desenvolvendo através da abundância de oxigênio.

A morte é inevitável e o material morto acabou sendo acumulado, se decompondo em densas camadas encharcadas. As rochas acabaram por cobrir as mesmas, o calor do centro da Terra e a pressão das rochas sobrepostas transformaram essas camadas em decomposição em minas de carvão.

Alguns milhões de anos à frente a Terra sofreu com a lava de vários vulcões, era a Erupção de Basalto. Essa erupção resultou na grande extinção em massa que o mundo já presenciou: A Extinção de Permiano. Devido a este acontecimento, as cinzas das erupções acabaram migrando, sufocando e carbonizando os animais de outros locais do planeta. A atmosfera acabou sendo contaminada por dióxido de enxofre das erupções e à medida que chovia, o gás se transformava em ácido sulfúrico queimando tudo o que via pela frente. O que era apenas um desastre local se tornou um desastre global, as erupções aumentaram o nível de dióxido de carbono, a atmosfera esquentou, a água se evaporou e a vegetação morreu.

Não existia mais quase nenhuma forma de vida em terra, porém nos oceanos restaram somente as algas. Após esse trauma o planeta aos poucos foi se cicatrizando, as temperaturas passaram a se estabilizar, a chuva ácida foi sendo neutralizada e a vegetação começou a crescer novamente.

Com 95% da vida na Terra extinta, as próximas formas de vida que surgiram foram os dinossauros. Esses evoluíram dos poucos répteis que sobreviveram a Extinção de Permiano.

A crosta terrestre passou a começar a ficar fina, a expelir lava e a tremer com os terremotos. As placas tectônicas passaram a se movimentar novamente formando o mundo como nós conhecemos: Os continentes e os oceanos.

Os dinossauros dominavam todo o território e nenhum outro animal era ameaça para os mesmos. Porém um asteróide maior que o Monte Everest atingiu nosso planeta destruindo tudo pelo o seu caminho, o impacto foi enorme. Em seguida ao impacto a Terra foi atacada por todos os lados: Tempestade de pedras, terremotos que abalaram o solo e tsunamis que castigaram a costa. Depois desse ataque, extinguiram-se todos os dinossauros, alguns outros animais e vegetações. No entanto, acabou sendo uma grande oportunidade para os mamíferos que evitaram o calor e os incêndios, passando a comer qualquer coisa e prosperando a espécie.

Há 47 milhões de anos atrás, a atmosfera se assemelhava muito com a que temos atualmente, o dia já durava um pouco menos de 24 horas. As placas tectônicas voltaram a se mover finalizando a localização dos continentes e alguns relevos.

A raça humana se constituiu de um longo processo de evolução. Com o mundo mudando, na África o hábitat passou a ficar mais seco formando uma savana árida, forçando aos mamíferos locais a procurarem alimentos bem longe e a passarem a andar com os dois pés. Há 1,5 milhão de anos atrás surgiu a espécie Homo Erectus, todos nós começamos a partir desta espécie, posteriormente evoluindo para a nossa atual: O Homo Sapiens.

O clima mudou novamente há 70 mil anos atrás e o nível do mar abaixou, o espaço entre a África e a Arábia se reduziu para 13 km. Com o mar raso e estreito o Homo Sapiens conseguiu atravessar e, com o passar do tempo eles se multiplicaram e migraram para Ásia, Índia e Europa. A América foi a última a ser habitada, a Era do Gelo em que se desencadeou há 20 mil anos atrás desenvolveu uma ponte de gelo entre a Sibéria e o Alasca que levou os habitantes da Ásia para a América. Por fim há 6 mil anos, o gelo recuou para os pólos Ártico e Antártico.

“Nós somos feitos de poeira estelar”. (Carl Sagan)

Bibliografia: Construindo o Planeta Terra – National Geographic (Vídeo)

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