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A Pedra De Roseta

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Por:   •  9/3/2015  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE FRANCA

Alexandre Muricca Pioli

A PEDRA DE ROSETA

Itatiba

2014

A PEDRA DE ROSETA

A Pedra de Roseta é um tesouro da antiguidade, datada de 196 a.C, é um fragmento de uma Estela, um tipo de placa de pedra, que continha inscrições e imagens.

Esta pedra tem atualmente 114,4 centímetros de altura (em seu ponto mais alto), 72,3 cm de largura e 27,9 cm de espessura e pesa aproximadamente 760 quilos. (Fonte: Mundoeducação)

É também conhecida como a chave que resolveu o enigma dos hieróglifos, uma linguagem considerada "morta" por quase 2.000 anos, pois continha um texto bilíngue que possibilitou a tradução de uma antiga língua egípcia, nunca decifrada.

Suas inscrições foram feitas em três idiomas diferentes: hieróglifos, a "língua dos deuses", demótico, a "língua dos documentos" e na "língua dos gregos". (Fonte: Fascinioegito) e todas as inscrições possuíam basicamente o mesmo conteúdo, um decreto onde o rei Ptolomeu V do Egito fazia concessões e isentava os sacerdotes de obrigações financeiras, fazia doações em prata e grãos aos templos e oferecia benefícios ao povo como por exemplo a construção de diques e subsídios aos fazendeiros que acumulavam prejuízos com as cheias do Nilo.

Em troca destas concessões, o sacerdote prometia que os dias do aniversário e da coroação do rei seriam comemorados anualmente, e que todos os sacerdotes do Egito prestariam culto a ele, ao lado dos outros deuses. O decreto concluía com a instrução de que uma cópia deveria ser colocada em cada templo.

Estas medidas visavam a aproximação entre o rei e o povo, através da influência dos sacerdotes que gozavam de grande prestígio e autoridade entre os egípcios.

Após o fechamento dos templos de culto não católico pelo imperador romano do oriente Teodósio, por volta de 392 d.C, a Estela provavelmente foi removida durante os períodos cristão ou medieval, onde possivelmente se partiu e finalmente terminou sendo usada como material na construção de um forte na cidade de Roseta , no delta do Nilo onde ficou por aproximadamente três séculos até ser descoberta.

Durante as invasões Napoleônicas, muitos objetos históricos foram coletados por suas tropas, que contava inclusive, com um grupo de estudiosos, uma vez que o Imperador era uma pessoa com visão esclarecida, sobre educação, arte e cultura.

Em 1799, durante a invasão do Egito, a Pedra de Roseta foi encontrada na cidade de mesmo nome, próximo a Alexandria, e estava entre outros tantos objetos que foram levados para um grande acervo na França.

Em 1801, os britânicos derrotaram Napoleão, e tomaram posse da Pedra de Roseta e de outros objetos históricos de posse dos franceses, e desde 1802 até os dias atuais, o Museu Britânico em Londres abriga esta relíquia histórica.

Em relação a questão da transferência de posse de materiais arqueológicos, uma conclusão definitiva se torna quase impossível de ser exposta uma vez que até os órgãos internacionais responsáveis por esta questão não possuem uma legislação concisa sobre o assunto que envolve questões históricas, éticas, políticas, legais e financeiras, entre outras, e admitem até variáveis sobre situações semelhantes que envolvem a posse destes objetos.

Acredito que alguma destas descobertas tem inestimável valor na cultura mundial, e abriram caminhos para podermos conhecer a nossa história e o significado do que somos e de quanto fomos influenciados pelas primeiras civilizações.

Porém após a conclusão dos estudos, estes objetos passam a desenvolver outro significado, ou seja, servem para serem expostos e apreciados pelo

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