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A Revoluçao Cubana

Por:   •  23/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  926 Palavras (4 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS

Pesquisador-proponente:

José Santana da Silva

Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/4157172547910731

Aluno voluntário:

Fellipe Henrique Mota Silva

Projeto de pesquisa 2016/1

Revoluções na América Latina: um balanço historiográfico

Vinculado ao grupo de pesquisa Núcleo de Pesquisa Marxista: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6347128847165819

Plano de trabalho

A Revolução Cubana vista de dentro e de fora

Anápolis

2016

Introdução

Este plano de trabalho compõe o projeto de pesquisa Revoluções na América Latina: um balanço historiográfico. Seu objeto de análise são os textos de Paul Sweezy, Leo Huberman, Paul A. Baran, J. P. Morray, Marc Schleifer e Ernesto Che Guevara contidos na coletânea Reflexões sobre a revolução cubana, publicada no Brasil em 1962, pela editora Zahar, e o ensaio do último autor, denominado Revolução cubana, publicado por Edições Populares em 1979.

A revolução na ilha de Cuba teve início com a insurreição de 26 de julho de 1953, tendo se transformado em guerrilha a partir do final de 1956 e chegado ao seu desfecho em 1º de janeiro de 1959, com o triunfo dos rebeldes sobre o regime ditatorial comandado por Fulgencio Batista. Os escritos aqui analisados foram produzidos imediatamente após a tomada do poder pelos guerrilheiros, sendo Che Guevara um dos seus principais líderes. Os demais autores não tiveram participação no movimento. Nesse sentido é que se pode dizer que os textos dos cinco primeiros expressam uma visão a partir de fora, enquanto que os artigos e ensaios do último correspondem ao ponto de vista dos que fizeram a guerra revolucionária. Em que medida essa condição dos autores em relação aos acontecimentos transparece em suas obras? Isto será explicitado com a realização deste trabalho.

Da mesma forma que está expresso no projeto ao qual está vinculado este plano de trabalho, o termo historiografia é aqui empregado no sentido de “investigação e de escrita da história”, na acepção de Aróstegui (2006, p. 36). Epistemologicamente, a historiografia é expressão da consciência do historiador ou de quem a produz. Consciência esta determinada pelo seu ser social (MARX, 1986, p. 25), isto é, enquanto sujeito historicamente situado. Sinteticamente, esta é a perspectiva teórica que referencia a análise das obras aqui mencionadas.

A participação em projetos de iniciação científica é de fundamental importância para a formação de pesquisadores. Esta é a principal razão de ser deste plano de trabalho. Além disso, o seu desenvolvimento contribuirá para preencher a lacuna na historiografia que aborda os movimentos insurrecionais e revolucionários na América Latina no século 20. São estas as justificativas para a sua realização.

 A relevância deste plano está na oportunidade que oferece ao estudante de graduação em História responsável por sua efetivação de ampliar os seus conhecimentos sobre o acontecimento de que tratam os textos analisados e de exercitar a articulação entre a teoria e a prática da pesquisa. Deste modo, a aluna bolsista terá a sua formação como pesquisadora reforçada.

Objetivos

Os objetivos deste plano de trabalho consistem em:

- avaliar a influência do contexto e da condição dos seus autores em relação ao fenômeno histórico do qual tratam seus textos nas suas interpretações;

- desenvolver a capacidade da aluna bolsista de iniciação científica de realizar pesquisas na sua área de formação;

- contribuir para a concretização do projeto de pesquisa ao qual está vinculado.

Material e método

Em termos metodológicos, este plano de trabalho se referencia no materialismo dialético, conforme formulado por Marx. Um dos fundamentos dessa concepção metodológica se encontra no pressuposto de a consciência ou as representações da realidade formuladas ou reproduzidas pelos indivíduos, no caso, os autores dos textos analisados, é condicionada pelo seu ser social, mais amplamente, pelo contexto em que estão inseridos, levando-os a expressar interesses e valores com os quais se identificam. Nesse sentido, as obras em questão serão analisadas situadas no contexto em que foram produzidas.

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