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A Sociedade Escravocrata

Por:   •  15/8/2016  •  Seminário  •  944 Palavras (4 Páginas)  •  817 Visualizações

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Sociedade escravocrata

Ao analisar os estudos da documentação da escravatura é que nós historiadores podemos entender os estudos dos documentos que descrevem a vida dos escravos. Segundo os documentos analisados podemos afirmar que os escravos não viviam em uma comunidade comum a época. Os escravos não passavam de uma força de trabalho sem qualquer interferência politica ou social.

As tarefas desenvolvidas pelos escravos quem dominava era seu proprietario, eles eram divididos em varios campos de trabalho lavoura, minas de ouro, entre outros setores. O mais importante é percebemos que "o trabalho era nucleo da escravidão" ( Escravos roceiros e rebeldes pág 90 cap 2).

A sociedade brasileira desenvolveu uma escravatura singular perante o mundo, dizemos isso pois a forma com o qual o negro era tratado e escolhido para o trabalho era desenvolvida de forma minuciosa.

Por volta do sec XVIII desenvolveu-se no Brasil a produção de açucar de alta qualidade. A sociedade açucareira brasileira tinha caracteristicas proprias e seu investimento na produção de açucar fez com que o açucar brasileiro se tornasse uma das melhores, mas tudo isso tinha um custo investimentos em predios e equipamentos, para que o açucar não perdesse força no comercio externo e a função das atividades agriculas e industriais forma uma pecularidade das colonias brasileiras.

Vamos nos atendar na lovoura brasileira, os estudos mostram que na Bahia os engenhos trabalhavam quase que o ano todo no plantiu de cana de açucar mas que apesar disso era pobre faltava-se tudo "falta de roupa, alojamento inadequado, má nutrição, castigos crueis" (Escravos roceiros e rebeldes pág 92 cap. 2). O Brasil nao era diferente do resto do mundo na maneira de tratar os escravos. Os escravos bahianos sofriam com o alto indice de mortalidade e o baixo indice de fertilidade "A espectativa de vida no Brasil era de 23 anos ja nos Estados Unidos a expectativa de ate 35 anos" (Escravos roceiros e rebeldes pág 92 cap. 2). Isso foi desicivo para reforçar o trafico no país.

Os latifundiarios tinham um problema fundamental, a produção eficiente de açucar onde a fabricação eram vuneraveis a sabotagem para diminuir a produção e qualidade do açucar. Os escravos que trabalhavam nos engenhos de certa forma eram diferenciados por seu conhecimento no processo da cana "os escravos especializados como coldereiro, carpinteiros, prugadores, supervisores e mestres de açucar" (Escravos roceiros e rebeldes pág 95 cap. 2), isso fez com que a industrialização do açucar fosse acelerado sendo que já se misturava a escravidão e a produção industrial. Mas precisava de uma soluçao para o incentivo na produçao, se no campo os escravos conheciam os chicotes nas fabricas os castigos era trabalhar nas caldeiras isso tudo para obter o melhor rsultado.

Citamos aqui os aspectos do engenhos da Bahia, mas esse modelo se espalhava por todo Brasil, com tudo isso podemos analisar que precisavam de uma agricultura sub existencia dos escravos, embora alguns latifundiarios ainda mantinham os escravos comprando seu alimento, mas alguns permitiam que trabalhasse nas suas proprias hortas.

Devido a esse problema as revoltas se tornavam cada vez mais comum, mas teve um tratado proposto falando das condiçoes de trabalho do sistema de tarefas.

Nessa época os engenhos de Santana é um exemplo documentado claro de tudo que acontecia na produção açucareira, o engenho se localizava em Ilheus na Bahia. Por volta 1573 o engenho tinha 130 escravos, sofreu varios ataques indigenas e por volta 1618 os jesuitas tomaram posse do engenho. O

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