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A TRANSIÇÃO NA ÍNDIA E A TRANSFORMAÇÃO DA ÁSIA

Por:   •  28/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.946 Palavras (8 Páginas)  •  72 Visualizações

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Tatiane de Carvalho Souza

GUNDER FRANK, André. A transição na Índia para a transformação da Ásia. In: A acumulação mundial: 1492-1789. Lisboa: Estampa, 1976, p. 157-190.

A TRANSIÇÃO NA ÍNDIA E A TRANSFORMAÇÃO DA ÁSIA

Com a dominação britânica surgiram os problemas da minoria da população como a falta de indústria, a negligencia com a agricultura, o atraso nos serviços sociais e a miséria do povo. A política deliberada criou divisões entre os Indianos, com um grupo sobrepondo um ao outro, organizando classes de Quisling. O imperialismo funcionou neste sentido.

O SUPERFICIAL IMPACTO EUROPEU NA ÁSIA

Antes de ocorrer a conquista de Bengala pelos Britânicos na segunda metade do século XVIII, algumas ilhas da Indonésia sofreram impacto europeu da Companhia das Índias Orientais holandesas de forma modesta e com o base do desenvolvimento no século XIX. Neste local e em outras ilhas pequenas da Indonésia que ocorreu a especialização na agricultura para exportação e imposta no Sul da Ásia. Cada ilha se especializou na produção de uma especiaria particular, e os Holandeses reforçaram a sua posição no monopólio. Dessa forma, os Holandeses iniciarão o controle político na forma de dominação indireta pelos governantes locais. Com a extensão do controle territorial holandês em Java, os produtos começaram a serem recebidos com mais vantagens, com contatos dos governantes indonésios.

Houve uma procura pelo arroz, açúcar, pimenta e café do povo de Java, os Holandeses também precisavam de serviços pessoais de sal, corte de madeira nas florestas, dragagem de canais, construção de estradas e pontes e todas as espécies de obras públicas.

A exploração holandesa na Indonésia foi limitada a extrair da colheita de dinheiro causando impacto no modelo ecológico de subsistência imobilizada. O mundo indonésio e atrasado, com uma Companhia dominadora, e J.D. Legge comenta que Van Leur:

Tendia a exagerar o seu caso a fim de expor os exageros da oposição. Hoje todos concordariam com o seu argumento de que a chegada dos Portugueses e Holandeses não constituiu uma quebra dramática na continuidade da história do comercio asiático. Estariam menos de acordo com a implicação de que a chegada dos Europeus quase não representou uma mudança... ( Legge, 61).

O impacto do capitalismo mercantil europeu na Ásia antes da Revolução Industrial e do século XIX, deferiu seu impacto na América Latina e África.

A situação política global no Leste e Sudeste asiáticos durante o século XVIII, mostra que a Pérsia era um pais intacto, a India sob o poder da França e da Inglaterra, incomodou o poder do Império Mongol, os estados inviolados estavam abrigados na Birmânia e na Índia. Com as guerras coloniais no Segundo Império pelos franceses a organização da burocracia do mandarim em Annam e Tanquim desapareceram. Os imperadores manchus, do século XVIII, na China alcançou um apogeu de poder político e de realização cultural. Em 1662- 1723, o imperador K’ang Hsi, com sua influência militar do império até ao Turquestão Ocidental colocou o Tibete sob a suserania chinesa. As fronteira ocidentais distantes em 1736- 1796, tirou o Nepal ao Tibete além do Himalaias e conseguiu o reconhecimento da suserania chinesa da Birmânia pelo imperador K’ang Hsi. Essas vastas regiões da Mongólia e do Turquestão foram anexadas ao império.

O significado social e econômico das grandes populações da China, Japão e Índia em contraste com a população da França, era diferentes pois a quantidade de habitantes da França eram bem menores e os meios de subsistência eram praticamente iguais na Ásia e Europa. O tratado de 1688 e 1724, mostra que a Rússia tinha se estendido, através da Sibéria para o mar de Akhotsk r continuou periférica em relação a China e Japão.

A política no século XVII, na Ásia tinha o domínio enquanto os europeus realizaram pequenos avanços.

Duas civilizações iguais estavam a desenvolver-se separadamente, a asiática em todos os sentidos superior e quantativamente.

A igualdade continuava enquanto o veneno magico do capitalismo moderno não tinha encantado a Europa e o ´\nordeste da América para produzir vapor, mecânica e canhão com estrias...

(Van Leur, 284-285).

OS MODOS ASIÁTICO, FEUDAL E CAPITALISMO DE PRODUÇÃO

O Modo Asiático de Produção ou despotismo oriental tem história no pensamento ocidental que remota a Platão e Aristóteles, passando por Maquiavel, Hobbes e Montesquieu, Hegel e John Stuart Mill no século XX, antes da reformulação por Marx e Engels. No século XX, cessou a discussão durante os anos estalinistas e usada como uma arma ideológica pseudocientífica nos anos da guerra fria.

Os círculos marxistas procuravam defender o Modo Asiático de Produção, como conceito cientifico e aplica-lo na investigação histórica. A sequência histórica primitiva- escravagista- feudal- capitalista e o mau uso político e eurocêntrico do conceito marxista de produção e superioridade das formas sociais europeias.

Escritores soviéticos e estudiosos indianos ligados ao Parlamento Comunista da Índia, escreveram que a India do século XVI ao século XVIII, desenvolveu-se rapidamente o feudalismo de forma diferente dos europeus. Uma característica do feudalismo indiano era a forma tributaria.

Nos séculos XVIII e XVIII, surgiu e se desenvolveu as relações capitalistas em algumas áreas da Índia que transformaram o capital mercantil em capital industrial com a organização da indústria interna capitalista.

A divisão social do trabalho na economia feudal, levou ao surgimento de novas relações capitalistas com a contratação de trabalho assalariado com a produção de mais valia. Com o aumento do comercio Europeu contribuiu para o desenvolvimento do capital indiano e do resto da Ásia.

O mercantilismo, o capitalismo e o imperialismo mantiveram o feudalismo no mundo colonial e o subdesenvolvimento nesses países.

A ÍNDIA NA ÁSIA

Antes da Revolução Industrial nos anos de 1760 a 1790, a relação da Índia com o resto do mundo foi rápida e qualitativamente modificados com estrutura política, econômica e social interno da Índia, com a participação no processo de acumulação de capital.

A história da Índia na primeira metade do século XVIII, tiveram dois momentos: a desintegração mongol e a rivalidade anglo- francesa.

O desenvolvimento histórico indiano e mundial durante o século XVIII, teve alguns períodos importantes:

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