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A aparência do homem no planeta

Artigo: A aparência do homem no planeta. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/11/2014  •  Artigo  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  365 Visualizações

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Introdução

O aparecimento do ser humano no planeta é tema estudado por filósofos, cientistas e religiosos há muitos séculos. As evidências (restos fósseis, ferramentas, armas, habitações, vestimentas, etc) nos mostram que existiram dezenas de primatas muito parecidos conosco e com o passar dos milhares de anos foram surgindo novas espécies cada vez mais semelhantes a nós, substituindo as anteriores por serem mais adaptadas ao meio, culminado no Homo sapiens atual.

Diante dessas evidências somos levados a pensar sobre a ideia das espécies estarem em constante evolução, sempre tentando sobreviver da melhor forma que conseguem, resultando em uma seleção natural que transformou ao longo de milhões de anos o "macaco em homem" e somente estendendo as mãos aos nossos irmãos menos evoluídos e ampliando nossas mentes para conhecê-los melhor é que conseguiremos entender nossa "criação", como mostraremos a seguir.

Paleoantropolgia – estudo dos fósseis humanos

Durante o século XIX, a ideia de que os humanos eram similares a certos macacos era óbvia para alguns. Mas, a ideia de evolução biológica das espécies em geral não foi legitimizada até à publicação de A Origem das Espécies por Charles Darwin em 24 de novembro de 1859, apesar do primeiro livro de Darwin sobre evolução não abordar a questão da evolução humana.

Especulava-se que nossos parentes mais próximos eram os chimpanzés e gorilas. E, baseado na distribuição natural dessas espécies, supunha-se que os fósseis dos ancestrais dos humanos seriam encontrados na África e que os humanos compartilhavam um ancestral comum com os outros antropóides africanos.

Foi apenas na década de 1890 que fósseis além dos de Neandertais foram encontrados.

Australopitecus

Os australopitecos (do latim australis = “do sul”; e do grego pithekos = macaco) formam um gênero de diversos hominídeos extintos, sendo parecidos com os chimpanzés e bastante próximos ao gênero Homo. O registro fóssil indica que o gênero Australopithecus é o ancestral comum do grupo de hominídeos reconhecidos nos gêneros Paranthropus e Homo.

Primeiramente descrito pelo anatomista australiano Raymond Dart, o A. africanus foi datado em 2,5 a 2,9 milhões de anos.

Ao contrário dos chimpanzés, os australopitecos não andavam sobre quatro patas: eram definitivamente bípedes. Os cérebros da maioria das espécies de Australopithecus conhecidas eram 35% menores que o do Homo sapiens e um crânio não significativamente maior que o de um chimpanzé atual.

Quanto ao tamanho, estes animais possuíam pequeno porte, geralmente não ultrapassando 1,2 m de altura. Os dentes e o maxilar também eram diferentes, bem maiores e mais pesados que os dos humanos.

A espécie garhi parece ter sido a mais avançada no que se refere ao uso de instrumentos, uma vez que os seus fósseis têm sido encontrados junto a eles e a restos de animais retalhados, o que sugere que esta espécie pode ter iniciado uma indústria de fabricação de instrumentos.

O registro fóssil parece indicar que o género Australopithecus é o ancestral comum do grupo de hominídeos distintos

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