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Alimentação dos Etruscos

Por:   •  7/4/2024  •  Trabalho acadêmico  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  27 Visualizações

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Senac – Serviço de Aprendizagem Comercial

Superior de Tecnologia em Gastronomia

07121 - História da Gastronomia

Capítulo 10 – A alimentação dos etruscos

Grupo: David, Flauber, João, Paulo Philipy, Rafael, Renata, Vitória

Os etruscos eram uma população antiga que habitou a região da Etrúria, localizada na Itália central, entre aproximadamente o século VIII a.C. e o século III a.C. Eles constituíram uma das civilizações mais influentes da antiguidade na região do Mediterrâneo, exercendo uma profunda influência sobre a cultura romana.

O 10º capítulo do livro História da Alimentação analisa os hábitos alimentares e a economia agrícola da antiga civilização etrusca com base em referências bibliográficas antigas e evidências arqueológicas.

Inicialmente, destaca-se a descrição dos banquetes etruscos, caracterizados por sua abundância e frequência, contrastando com a prática romana e grega de apenas uma refeição diária. A quantidade e qualidade dos produtos agrícolas na Etrúria, especialmente cereais, além da criação de animais são ressaltadas como fundamentais para a decadência do povo etrusco, de acordo com autores clássicos como Possidônio de Apaméia e Diodoro da Sicília.

A cultura dos cereais, como trigo, cevada e espelta, era particularmente desenvolvida na Etrúria, alimentando tanto a população local quanto os exércitos romanos. A agricultura etrusca se distinguia por técnicas muito avançadas, pela qualidade e quantidade de seus produtos e a solos extremamente favoráveis. O texto destaca a avançada técnica agrícola do alqueive, uma forma de rotação de culturas bienal que garantia a fertilidade do solo. Além disso, menciona-se a importância de legumes como favas e grão-de-bico na dieta etrusca, fornecendo proteínas complementares aos cereais.

Os legumes, também tinham um papel importante na alimentação humana e, ocasionalmente, na dos animais. Assim, os etruscos conheciam uma alimentação à base de hidratos de carbono, fornecidos pelos cereais e em particular pelas diferentes variedades de trigo e das proteínas vegetais dos legumes. Os legumes secos tinham, até, uma quantidade maior de proteínas que a carne. Essa complementaridade no plano alimentar — hidratos de carbono e proteínas — reflete, perfeitamente, a alternância necessária das culturas (cereais e legumes).

Apesar de ter um peso menor na alimentação, a vinha e a oliveira também desempenhavam papéis importantes na economia etrusca, com produções destinadas tanto ao consumo local quanto à exportação. A presença de azeitonas é evidenciada por descobertas arqueológicas, incluindo seu armazenamento em ânforas, caroços encontrados em túmulos e referências literárias à sua importância proteica. As escavações confirmam a diversidade da dieta etrusca, com evidências de grãos, leguminosas e frutas em vários sítios arqueológicos, refletindo uma sociedade agrícola e diversificada em termos alimentares.

 A ingestão de proteínas dos etruscos era predominantemente proveniente de origem vegetal, porém havia parte de sua alimentação composta por proteínas de origem animal oriundas da caça e da criação de animais. A caça, embora fosse uma atividade aristocrática, contribuía de maneira limitada para a alimentação, com destaque para espécies como javalis, cervos e lebres.

Dentre a criação dos animais, a predominância era dos porcos, os quais tinham a única função de alimentação da população. Os carneiros e as cabras eram criados em grande quantidade com o objetivo de obtenção de carne, lã, leite e seus derivados como queijos. Por fim, a criação de bois era bem difundida, visando sua utilização no trabalho dos campos, especialmente na lavoura.

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