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Alta e Baixa Idade Média

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Por:   •  27/9/2013  •  Tese  •  4.197 Palavras (17 Páginas)  •  444 Visualizações

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Alta e Baixa Idade Média

São três os períodos que podemos considerar na Idade Média,

1º - Período: do século V até o século IX; época das invasões, germânicas no ocidente, a formação dos novos reinos e sua posição definida a dois grupos que adquiriram características definidas; Bizantinos e Maometanos.

2º - Período: De meados do século IX até fins do século XIII. Surge o Feudalismo e a consequente hierarquização social. Estes dois primeiros períodos costumam denominar-se ALTA IDADE MÉDIA.

3º - Período: Séculos XIV e XV. Época do renascimento do comércio e das cidades, formação da burguesia e consolidação das Monarquias nacionais do Ocidente è a chamada Baixa Idade Média.

Os Bárbaros

Tinham uma cultura diferente dos Romanos. Sendo que a maioria dos invasores bárbaros era de origem germânica, eram analfabetos, e não possuíam conhecimentos artísticos, suas casas eram de madeira coberta de barro, entendiam um pouco de agricultura, consideravam a guerra como “A INDÚSTRIA NACIONAL”.

Quase todo o trabalho era executado pelas mulheres, pelos velhos e por outros dependentes, Viviam da caça, os guerreiros quando não lutavam ou caçavam, dormiam e bebiam. O homicídio era considerado um simples fato de guerra.

Por volta do ano 500 a.C. alguns povos germanicos foram empurrados para o Império Romano para buscar terras ferteis, então os primeiros contatos entre os germanos e os romanos foram pacificos. Somente no século V, quando povos germanicos do leste invadiram o Imperio Romano, é que as invasões acarretaram guerras violentas.

Os Germanicos – economia e sociedade

Antes dos contatos com os romanos, prevalecia entre os barbaros germanicos um sistema onde não havia proprietários de terra privada. Eles trocavam a distribuição dos campos agrícolas, sendo que às vezes não permaneciam mais de um ano e meio no mesmo lugar; a terra era propriedade publica.

A economia era baseada na agricultura e bastante rudimentar, onde os rebanhos constituiam as riquezas das familias bárbaras. Essas familias eram chamadas de clãs. Suas leis eram originárias dos costumes e eram transmitidas oralmente.

A partir do século I, o maior contato dos germanicos com os romanos acelerou o processo de transformação. Inicialmente,as terras concetraram-se nas mãos dos chefes, estabelecendo a propriedade particular. Os clãs se desestruturaram, aumentaram as desigualdades sociais e o comercio de escravos nas fronteiras se aqueceu. Alguns barbaros germanicos tornaram-se soldados em troca de terras,e muitos acabaram ocupando altos postos.

As invasões e os reinos barbaros

As penetrações dos povos barbaros que desestruturaram oImpério Romano, e que acabariam determinando a formação dos primeiros reinos barbaros, foram:

• Em 375 d.C. os hunos vindo da Ásia central, comandados por Átila, funaram um grande reino, abrangendo parte da Europa central e oriental e regiões da Ásia. Os visgodos saquearam Roma em 410 e ocuparam a Gália e a Espanha. O impacto dessas primeira invasões foi limitado e a duração dos reinos muito breve por causa da invasão árabe na península Ibérica.

• Esta segunda parte de invasões foi a que definitivamente claborou para a formação do feudalismo, onde um numero muito maior de barbaros penetrou lentamente o Império Romano e gradativamente a posse das terras e a exloração destas vão assumindo caracteristicas feudais. Apesar de já ter havido a desestruturação do poder centralizado do Império, os barbaros não conseguiram estruturar um Estado Forte. O direito romano foi substituido pelas leis barbaras e o idioma levemente modificado.

Em meados do século VI, existiam no antigo Império os seguintes reinos Bárbaros:

• Na Inglaterra: Sete pequenos reinos de Anglos – Saxões (no Século XI Sobrevêm os Normandos);

• Nas Gália; os Burgúndios (mais tarde: os Francos);

• Na Península Ibérica; os Visigodos;

• Na Itália: Primeiro, os Hérulos; depois os Ostrogodos; e, finalmente, os Lombardos ( o ultimo povo Germânico a emigrar );

• Na África ( noroeste; os vândalos).

De Todos os reinos Bárbaros, só durou o Franco. Estabelecidos num país rico e civilizado, os francos foram mais perseverantes na aceitação dos benefícios da civilização Romana.

O povo franco estava dividido em tribos unificada por Clóvis (480-511). Ele as organizou e foi reconhecido como o primeiro rei dos francos, dando inicio a dinastia merovíngia. O que facilitou o fortalecimento de seu poder foi a aliança com a Igreja Católica.

Em 732, Carlos Martel, o prefeito do palácio, enfrentou e venceu uma invasõ de árabes muçulmanos. Apos sua morte, seu filho,Pepino, o Breve (ganhou esse apelido por sua baixa estatura), assumiu o cargo. Em 751, ele destronou o ultimo rei merovíngio inalgurando uma nova dinastia.

O império Carolíngio

Após a morte de Pepino o Breve (768), sobem ao trono seus dois filhos, Carlos e Carlomano, falecido este em 771. Carlos Magno foi o maior guerreiro e conquistador da Idade Média, suas realizações militares, políticas e culturais consagraram-se como a figura mais importante da época Medieval.

Campanhas importantes

• Bate os lombardos, na Itália ( em Pavia, na região do Pó), e limitou a tradicional “ Coroa De Ferro” (774);

• Vence os sarracenos na península Ibérica, após varias campanhas e estabelece a “ Marca de Espanha” ; na primeira tentativa foi derrotado e sua retaguarda foi aniquilada na famosa batalha de Roncesvales ( onde teria morrido o lendário Rolando);

• Incorpora a Baviera

• Derrota os Ávaros e incorpora seus territórios ( atual Hungria);

• Contem os Eslavos;

• Conquista a Saxônia, após 32 anos de luta (772-804). E faz com que os saxões se Convertam ao Cristianismo.

Após todas as conquistas o império de Carlos Magno abrangia os atuais países da França, Bélgica, Holanda, Iugoslávia, Alemanha, Suíça, Áustria, Hungria, Tchecoslováquia, Itália (Norte e Centro), e parte da Espanha.

O novo Imperador de Roma era de raça Germânica. Carlos Magno Simbolizava as profundas modificações

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