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Avaliando o Segundo Reinado

Por:   •  11/5/2015  •  Dissertação  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  168 Visualizações

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Dissertação de História

“Avaliando o II Reinado”

Política Interna

Política Externa

Sociedade

Guerras

Forças Políticas

O Segundo Reinado no Brasil começa com a declaração de maioridade de Dom Pedro II, que aconteceu no dia 23 de julho de 1840, com a mudança da Constituição, que declarou Dom Pedro de Alcântara, ainda com quatorze anos, maior de idade. Dom Pedro II só ocupou o cargo máximo do poder executivo nacional graças à essa mudança constitucional, que foi tida como um golpe promovido por grupos liberais. Até essa data, os conservadores, favoráveis à centralização política dominavam o cenário político nacional. O Segundo Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.

O período regencial, anterior ao novo regime monárquico, foi caracterizado por uma política autoritária e bastante conservadora, gerando diversas revoltas no Brasil. Foram as disputas políticas desse período que sustentaram a manobra feita para colocar Dom Pedro de Alcântara no poder. O Brasil ficou nas mãos desse Imperador durante 49 anos consecutivos, tornando-o o monarca de maior estada no cargo. Esse período foi marcado por mudanças políticas, sociais e econômicas.

Os grupos políticos que marcam esse período, são os liberais e os conservadores. O Partido Liberal constitui-se em 1837 e protegiam os interesses da classe média da sociedade. O Partido Conservador tinha como ideal a conservação do poder político nas mãos dos grandes donos de escravos. Os dois partidos defendiam praticamente os mesmos interesses, pois eram elitistas, portanto, no segundo reinado, os dois partidos se revezaram no poder. Nesse período, quem escolhia o presidente do Conselho de Ministros era o próprio Imperador, sempre levando em conta a maioria partidária na Assembleia Geral. Fraudes e compras de votos eram comuns nessa época.

A economia do Brasil, foi alavancada pelo cultivo de café, produto esse, tornando-se o principal produzido internamente no país nessa época. Na segunda metade do século XIX, o café se tornou o principal produto de exportação, com produção principalmente nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, favorecendo o processo de industrialização e crescimento econômico do país.

Em 1847, o Parlamentarismo foi implantado. Esse tipo de regime torna o poder Legislativo responsável por criar as leis da nação. O sistema parlamentar brasileiro possuía característica própria, onde o povo não tinha o direito de indicar o seu parlamentar, ou seja, quem estabelecia o quadro de ministros era o presidente do Conselho Nacional. Foi por esse motivo que, historicamente, esse período ficou conhecido como Parlamentarismo às avessas.

No que se refere as guerras nesse período podemos citar o Término da Guerra dos Farrapos, no sul do país, através do Tratado de Poncho Verde, a Revolução Praieira, que ocorreu em Pernambuco e a Guerra do Paraguai, principal conflito externo, onde o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança, formada por Brasil, Argentina e Uruguai, levando o Paraguai a ruína depois de ser derrotado.

É importante ressaltar, que nesse período, a questão abolicionista foi bastante importante. Iniciou-se com a Lei Eusébio de Queiróz, em 1850, que extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no país, posteriormente se promulgou a Lei do Ventre Livre, em 1871, tornando os filhos de escravos livres no seu nascimento, a Lei dos Sexagenários, em 1885, que dava liberdade aos escravos quando completavam 65 anos e por fim, a Lei Aurea, em 1888, assinada pela Princesa Isabel, abolindo por completo a escravatura no Brasil.

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