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CABANAGEM

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Por:   •  14/9/2013  •  Tese  •  2.677 Palavras (11 Páginas)  •  423 Visualizações

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CABANAGEM

Uma das mais importantes revoltas da Regência no Brasil. Ocorre no Pará entre 1835 e 1840. De caráter fortemente popular, envolve, sobretudo os moradores pobres das cidades e dos vilarejos ribeirinhos - os cabanos -, índios, negros e mestiços. A revolta irrompe em Belém, em 7 de janeiro de 1835, com o assassinato das duas principais autoridades provinciais, o presidente e o comandante de armas. Os chefes cabanos formam um "governo revolucionário", liderado pelo fazendeiro Clemente Malcher, e anuncia a autonomia da província diante da Regência, até a maioridade de dom Pedro II. Divergências internas, porém, provocam conflitos entre os próprios cabanos. Malcher é substituído por um líder popular, Francisco Vinagre. Em julho, tropas imperiais do Rio de Janeiro, com o apoio de mercenários ingleses comandados por John Taylor, entram em Belém e expulsam os rebeldes. Governo popular – Em violenta reação, os cabanos retomam a capital em agosto e formam novo governo, de caráter ainda mais radical e popular, liderado por Eduardo Angelim. Proclamam a independência do Pará e a República e expropriam armazéns e depósitos de alimentos para distribuí-los entre a população pobre. A partir de maio de 1836, a repressão oficial ganha força e o governo rebelde são destituídos. Liderados por Antônio Vinagre, irmão de Francisco, que consegue escapar da repressão, os cabanos dispersam-se e refugiam-se no interior da província. Mobilizando as populações ribeirinhas do rio Amazonas e do baixo Tocantins, os cabanos mantêm sua rebelião até 1840. Nos últimos três anos da revolta estima-se que cerca de 30 mil cabanos foram mortos, a maioria homens. Causas da revolta – Como todas as revoltas do período regencial, a Cabanagem é uma insurreição provincial contra o governo central do Império, enfraquecido pela crise da Regência. Mas a revolta apresenta algumas características particulares. O Pará havia sido uma das províncias brasileiras mais envolvidas na luta pela independência, entre 1821 e 1823, o que fortaleceu em suas elites o espírito autonomista. Além disso, durante a colonização, o estado teve relações comerciais mais constantes com Lisboa do que com o Rio de Janeiro. Com a independência do país e a separação da antiga metrópole, fica difícil a situação econômica da província. Os grandes proprietários e comerciantes, muitos deles portugueses, queixam-se do excesso de impostos, da falta de incentivo às exportações e do alto 1 preço dos escravos, apoiando inicialmente a revolta dos cabanos. A população pobre, no entanto, é mais duramente atingida pelo agravamento das dificuldades econômicas. São suas necessidades e aspirações que sustentam a luta quando as elites retiram seu apoio, no momento em que lideranças populares assumem o controle do movimento.

BALAIADA

Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841.

Motivos do conflito:

- Grande parte da população pobre do estado era contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e violência para atingirem seus objetivos políticos e econômicos.

Como começou e os fatos mais importantes:

- No mês de dezembro de 1838 o líder do movimento, Raimundo Gomes, invadiu a prisão de Vila Manga para libertar seu irmão. Acabou aproveitando a situação e libertando todos outros presos.

- Em 1839 os balaios (como eram chamados os revoltosos), fizeram algumas conquistas como, por exemplo, a Vila de Caxias. Conseguiram também organizar uma Junta Provisória.

- O governo maranhense organizou suas forças militares, inclusive com apoio de militares de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos.

- O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta. O Barão de Caxias, que mais tarde seria duque, foi eficiente em sua missão e reconquistou a Vila de Caxias.

O enfraquecimento do movimento e o fim da revolta

- Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, se entregou as tropas oficiais.

- Em 1839, após a morte de Balaio, Cosme Bento (ex-escravo) assumiu a liderança dos balaios. Em 1840 ele partiu, com centenas de revoltosos para o interior.

- Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo.

- Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta.

BALAIADA

O que foi:

- Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841.

Motivos do conflito:

- Grande parte da população pobre do estado era contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e violência para atingirem seus objetivos políticos e econômicos.

Como começou e os fatos mais importantes:

- No mês de dezembro de 1838 o líder do movimento, Raimundo Gomes, invadiu a prisão de Vila Manga para libertar seu irmão. Acabou aproveitando a situação e libertando todos outros presos.

- Em 1839 os balaios (como eram chamados os revoltosos), fizeram algumas conquistas como, por exemplo, a Vila de Caxias. Conseguiram também organizar uma Junta Provisória.

- O governo maranhense organizou suas forças militares, inclusive com apoio de militares de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos.

- O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta. O Barão de Caxias, que mais tarde seria duque, foi eficiente em sua missão e reconquistou a Vila de Caxias.

O enfraquecimento do movimento e o fim da revolta

- Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios,Raimundo Gomes, se entregou as tropas

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