TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Cúpulas - Cúpula De Moscou (1972)

Ensaios: Cúpulas - Cúpula De Moscou (1972). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/11/2014  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

Página 1 de 3

Nixon foi um grande observador do desastre da cúpula de Viena em 1961. Ele afirmou em uma entrevista de que não levava fé para cúpulas espontâneas e preferia um encontro de cúpulas mais bem preparado. No entanto, para poder identificar as áreas em que podiam ocorrer avanços, era necessário certo tempo. Por isso, ele falava não tinha pressa.

Apesar disso, ambas as potencias tinham poderosos estímulos para diminuir as tensões. Para os americanos, o principal empecilho era o Vietnã, uma guerra que estava custando muito caro para os americanos psicológica, econômica e politicamente de tão impopular que era. Então, dar um fim a guerra do Vietnã era essencial não só para abrir novos caminhos para a política externa americana, como também para salvar a própria presidência.

O presidente anterior Lyndon Jhonson havia transformado o Vietnã em um teste publico da credibilidade dos EUA em sua guerra contra o comunismo. Dessa forma, Nixon tinha o desafio de que os EUA se retirassem de lá sem que isso fosse percebido como uma derrota. Afinal, eles não precisavam apenas da paz, mas da "paz com honra".

Um dos principais pontos da sua diplomacia era a "vinculação", onde ele fazia concessões em aspectos da relação entre as superpotências, como o controle armamentista, por exemplo, para manter progressos em questões prioritárias como o Vietnã.

No entanto, após 1962, a corrida armamentista entrou em uma nova fase. Os sucessores de Kruchev aumentaram bastante o arsenal nuclear soviético para que eles não fossem novamente humilhados como na crise dos mísseis. Eles estavam conseguindo diminuir as disparidades cada vez mais, por mais que ainda se assinalasse uma superioridade americana.

Mas o atoleiro vietnamita e o aumento do arsenal nuclear soviético denotavam um declínio do poder relativo dos EUA nos anos 1960. Em contrapartida, Moscou também tinha seus problemas. A economia estava mal, a agricultura estava sendo afetada pela baixa produtividade e o crescimento industrial reduziu o ritmo, colocando a URSS atrás do ocidente em tecnologia avançada. Isso tudo levava a uma desejável redução na corrida armamentista.

As tensões entre a URSS e a China também se ampliaram na era Kruchev. Mao Tsé-Tung denunciou as intenções soviéticas de manter a "coexistência pacifica"e conclamou para uma "luta armada" contra o capitalismo. Além disso, a influência que a Republica Popular tinha ao apoiar o Vietnã do Norte fez com que a URSS fizesse o mesmo para não perder espaço no mundo socialista. Em 64, os chineses entraram para o clube nuclear e em 66 teve inicio a Grande Revolução Cultural Proletária que mergulhou o país no caos. Seu relacionamento com todos os países foi afetado, mas a URSS era o principal alvo, principalmente após a invasão soviética da Tchecoslováquia em agosto de 68. Os chineses temiam serem os próximos da lista, tendo muito medo da guerra.

Mas os soviéticos também estavam profundamente alarmados com a situação da segurança no longo prazo, considerando o crescimento da população chinesa, três vezes maior do que o seu país. [Contar piada]

Mas em 1969, Pequim se sentia mais ameaçada pelos revisionistas russos do que pelos imperialistas americanos. Logo, para China, melhorar o relacionamento com os EUA poderia

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.1 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com